Nova Ordem Renegada
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Ataque à Domine Mathesis (Encerrado)

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Ataque à Domine Mathesis (Encerrado) Empty Ataque à Domine Mathesis (Encerrado)

Mensagem por Admin Seg Jul 21, 2014 7:21 pm

[Resumo: Lei convocou os Renegados para um ataque em massa à Domine Mathesis. Além do grupo, estão cem homens de Lagus e cinquenta de Firelands liderados por Malak. Os soldados flamejantes atacaram pela frente, derrubando os portões da cidade, enquanto Lei, Hatsuko e os soldados de Lagus entraram pelo túnel que dava acesso até as masmorras.

Donovan havia preparado uma armadilha, atraindo os atacantes para dentro da cidade. A ponte e a entrada do túnel foram explodidas com runas, não deixando nenhuma saída. Os Cavaleiros da Ordem de Nosso Senhor estavam presentes, atraídos pelas falsas premissas de Donovan e o padre York. A cidade virou uma zona de batalha, com vitória dos flamejantes. Malak tentou derrotar Donovan, mas o mesmo fugiu. O padre York foi preso e levado para Lagus.]






Todos:
Lei mandou chamar todos os Renegados disponíveis em Lagus até uma sala de reuniões no templo de Marah nos primeiros raios de sol. Era no mínimo irônico realizar uma reunião de guerra em uma sala de um templo de cura, mas aquela era a melhor opção. Era reservada, silenciosa e longe de olhares e ouvidos curiosos dos habitantes. Além dos membros individuais, havia ali um representante dos soldados de Ryuji Drak (um capitão ou algo assim, alguém que pudesse responder pelo resto dos homens) e também um representante dos soldados de Firelands presentes na cidade. (Caso não fosse a própria Malak Nawar)
Lei abriu um papel sobre a mesa central de madeira que a cobriu totalmente. Era o esboço da planta de Domine Mathesis, juntamente com diversos rabiscos, setas desenhadas e palavras anotadas. Suas primeiras palavras soaram determinadas, mas que carregavam um pequeno nervosismo:
- Em primeiro lugar, quero agradecer a todos que estão aqui, apoiando e ajudando nesta invasão. Ninguém aqui segue um conjunto de regras ou obedece a um regente. Todos estão aqui por vontade própria, porque acreditam que é o certo a se fazer. Porque acreditam que a liberdade deve vir em primeiro lugar, e cabe a nós dar esta liberdade para Domine Mathesis. Não só a liberdade de pensamento, mas de atitude. As pessoas naquela cidade merecem isto, assim como em todo lugar onde houver opressão. Quero que o sucesso de hoje seja um símbolo e que ele se espalhe por estas comarcas. Que todos saibam que os Renegados trarão a liberdade e a justiça onde ela for necessária. – Ele fez uma pausa, olhando para todos ao redor, e continuou:
- Apenas para que saibam quem estará ao seu lado nesta missão, quero apresentar alguns aliados. Ryuji Drak, o prefeito da cidade, disponibilizou cem homens da guarda para auxiliar-nos nesta tarefa. Conosco também está a regente de Firelands, Malak Nawar. Firelands era um dos reinos da Aliança Imperial e fica muito longe daqui, além dos limites de Terânia. Ela foi minha companheira há alguns anos atrás no grupo Cavaleiros Imperiais. Ela ajudará a reconstruir Mathesis, caso formos bem sucedidos. Todos vocês podem confiar suas vidas a ela, assim como eu confio a minha.

Malak Nawar/Hatsuko
*Certamente a presença de Malak e de Seeje chamaria atenção excessiva entre aqueles que fossem "meramente" humanos, tanto pela aparência do mestre de armas, quando pelo calor constante e forte que simplesmente emanava de seus corpos. Cumprimentou-os com toda majestade e delicadeza, sem dizer nada entretanto.*

*Já Hatsuko estava perto do pai, diametralmente oposta à Seeje e por motivos óbvios. Apesar da cura relativamente rápida, sua pele carregaria cicatrizes das queimaduras mais profundas. Estava com as roupas que possuíam, nada parecido com os uniformes de que tanto gostava em Terânia. O daisho de sua mãe era carregado com orgulho.*

Annabela Bradbury
*A visita ao Reverendo não tinha sido nada fácil, e esgotou grande parte das energias de Annabela. E ela não conseguia parar de pensar... Em várias coisas, na verdade. Até mesmo na sua 'antiga' vida. Apesar do que já passara, ela sentia falta de ajudar Bark - como também morria de saudades do próprio homem, com seu jeito durão e rabugento... mas de um coração imensamente gentil. Enfim... ela sabia que essa distância era necessário pela segurança dele. E mais pra frente, quem sabe num futuro não muito distante, pudesse reencontrá-lo.

Com esse pensamento, ela finalmente conseguiu dormir e quando foi chamada para a reunião, já estava se sentindo bem melhor. Não demorou a se arrumar, ainda mais com a ajuda de uma moça, que mesmo não sendo necessária, insistiu. Como da última vez, um soldado a levou até o templo e assim que chegaram, Anna o agradeceu e se limitou a ficar num ponto fixo, unindo as mãos na frente do corpo e apenas escutando. Mas como se adaptava mais aos 'dons', não deixava de notar particularidades em algumas presenças.*

Narrador/Lei Keylosh  

Todos:

Percebendo que Malak não havia respondido nada, Lei pigarreou e continuou, ainda em pé e apoiado à mesa de madeira.

- Tentamos arrancar informações do Reverendo Pride, como entradas secretas para a cidade ou dicas de como burlar a guarda e demais defesas, mas não tivemos sucesso. Então teremos que armar uma estratégia baseados no que sabemos. - Lei apontou um local no mapa e prosseguiu. - Sabemos que este túnel, que Hatsuko descobriu com os demais quando foram até lá, guardava os prisioneiros. Temos motivos para supor que as forças da cidade tomaram o túnel e agora estão vigiando-o. Portanto, esta não é uma opção de entrada.

Lei apontou outro local no mapa, continuando.

- A entrada da cidade fica depois de uma extensa ponte, que passa por cima do rio Trantes. Colocar nosso batalhão nesta ponte para tentar quebrar os portões da cidade é perigoso. Estamos falando de fanáticos religiosos. Eles seriam capazes de explodir esta ponte para proteger a cidade. Sem a ponte, apenas unidades voadoras alcançariam a outra margem. - Ele fez nova pausa, cruzando os braços, e prosseguiu.

- Um ataque aéreo seria uma boa opção, mas... Quem realmente pode fazer isto? Os soldados de Ryuji não possuem tal habilidade. E qualquer manobra aérea regida por magia corre o perigo de ser anulada. Segundo os relatos dos que estavam lá, não existe um mago sequer em Mathesis, pois eles abominam a prática arcana. Mas há um adversário que sabe usar, e muito bem. Podemos esperar qualquer coisa. Sugestões?

Apenas Annabela:

Lei complementou, olhando apenas para Annabela.

- Annabela, o treinamento que estamos fazendo talvez lhe dê capacidades limitadas de luta contra possíveis atacantes. O suficiente para salvar sua vida se a situação não for muito grave. Mas eu preciso de você lá para outra coisa e é algo muito mais grave que qualquer combate. - Lei fez uma pausa, continuando.

- Após o término da invasão, supondo que sejamos vitoriosos, eu preciso de você para identificar os portadores da Mácula. Tsubaki também sabe fazer isto, mas você consegue perceber traços demoníacos. Em outras palavras, qualquer sobrevivente apontado por você ou por Tsubaki... Deve morrer.


Malak Nawar/Hatsuko
- Eu tenho montaria para um ataque aéreo. E se é uma cidade assim pouco preparada, sem nem mesmo magos, não é necessário um exército para tomá-la.

*Malak manifestou-se após ouvir as características da cidade. Não sabia como era ao certo mas se pelo menos não existiam magos... Tudo poderia ser um tanto mais fácil de abordar.*

*Hatsuko permanecia ao lado do pai, de braços cruzados e o olhar desconfiado para Seeje e mesmo para Malak. Ainda tinha sobre a pele as cicatrizes de quando lutou contra o mestre de armas diante de Pride.*

Tsubaki
Me descupar por aturaso. Bicho que cantar de manyã non ser meu amigo hoje... *e de novo o forte sotaque e o jeito errado de Tsubaki se fez presente. Curvou-se bem profundamente, em especial a Lei e Hatsuko* Keyroshi-sama, minya noiva. *e curvou-se aos outros que não conhecia, fazendo a longa e tradicional apresentação* Eu ser Ujina Tsubaki, bushi treinado na arute de adaga Ujina, samurai do clã da Usagi... *não ia falar aquelas malditas palavras com L a menos que estritamente necessário... Não MESMO*

Malak Nawar/Hatsuko
*Hatsuko sorriu apenas quando Tsubaki chegou, falando com aquele sotaque tão bonitinho. A dificuldade do noivo em pronunciar algumas palavras fazia Tsu amá-lo ainda mais, sabe-se lá porque. "Escondeu-se" atrás dele, deitando a cabeça em suas costas. Ver o homem que a queimou - Seeje - nunca era agradável.* Tsubaki-san... Não se atrasou...

Narrador/Lei Keylosh
*Seeje estava atrás de Malak e sempre em pé. Vestia sua armadura alaranjada completa, inclusive com o elmo, aberto no rosto. Embora estivesse inexpressivo, era claro que se incomodava com os olhares de Hatsuko, principalmente depois da chegada de Tsubaki. Ele pigarreou algumas vezes, voltando a se concentrar na reunião. Era de se perguntar se Hatsuko havia contado o ocorrido à Tsubaki.*

*Enquanto isso, Lei cumprimentava Tsubaki e aproveitou a deixa.* É bom que tenha chegado agora, Tsubaki. Eu estava prestes a falar da única real ameaça que encontraremos em Mathesis, e você pode falar melhor sobre ele. Em seu relato, você disse que o homem se chama Donovan, correto? Ele usa a Mácula em combate, como você havia explicado. Malak pode atacar pelo céu. Será que este homem conseguirá montar algum tipo de defesa contra isso?

Malak Nawar/Hatsuko
*Hatsuko não havia falado nada a Tsubaki, até por ter se recuperado rapidamente e pelo noivo estar sabe-se lá onde. Seeje permaneceria alvo dos olhares da lupina desconfiada, bem como de algum rosnado caso ele a fitasse por muito mais tempo.*

*Malak aguardava as respostas, sentando-se em alguma cadeira próxima de onde estava. Nunca gostou de reuniões e pelo menos como regente e tendo Seeje como Mestre de Armas, podia escapar de boa parte delas.* Algum tipo de defesa contra fogo... Para ser exata.

Narrador/Lei Keylosh
<Todos:>

Lei respondeu ao que Malak dissera:

- Eu acho improvável que Donovan consiga armar alguma defesa contra fogo e contra um ataque aéreo ao mesmo tempo. Assim que ele for neutralizado, acredito que a operação vá se tornar bem mais fácil. - Lei apontou outro ponto no mapa, prosseguindo:

- Sugiro que acampemos nesta floresta próxima à entrada da cidade para averiguar as defesas da mesma. Dependendo do que veremos, atacaremos com força total, de forma rápida e precisa, mantendo as baixas civis mínimas. - Ele fitou Malak e continuou:

- Precisarei de tempo e de ajuda para conjurar um portal que levará todos os homens até um ponto próximo da floresta. Malak, você e os conjuradores de seu grupo podem me ajudar. Assim, o portal ficará pronto bem mais rápido e então poderemos partir. Os demais, preparem suas armas, partiremos em algumas horas. - Lei fez um afirmativo com a cabeça, encerrando a reunião.

<Para Hatsuko:>

Após o término da reunião, Lei se aproximou de Hatsuko, tocando o ombro dela.

- Tsu, escute. Não saia de perto de Tsubaki ou de mim. Fique sempre alerta e não faça nada heroico. Lembre-se, sempre juntos, está bem? - Ele bagunçou os cabelos dela e a beijou na testa, como sempre fazia. Em seguida olhou ao redor. - Onde está sua mãe? Não a vi de manhã, ela já havia saído do quarto. Não pode ter ido tão longe, com aquele barrigão.

Malak Nawar/Hatsuko
- Não sei quem é Donovan. Mas se acha improvável... Mais fácil assim, ainda mais tendo comigo a elite de Firelands aqui. Quanto aos civis, desde que não se coloquem no caminho nenhum dos meus atacará. Mas se ameaçarem ou atacarem...

*Fez uma pausa apenas para ouvir o que mais Lei tinha a acrescentar. Malak terminou rindo brevemente.*

- E tudo isso porque decidi apenas visitá-lo! Nunca consegue ficar sem qualquer confusão, não é, Lei? Seeje, vamos. Convoque os soldados.

-

*Finalmente desviou o olhar de Seeje, virando-se para olhar o pai. Esboçou um sorriso, inclinando um pouco o rosto.*

- Não vou sair de perto, pai. E fui em quem salvei Tsubaki quando fomos lá! Foi engraçado... Enfim... Minha mãe? Eu não a vi hoje mas tem ficado muito tempo olhando o rio que corta a floresta perto daqui. Disse que acha lá um lugar quieto, sossegado... Vai ver está lá. E até parece que você não conhece a mãe! Desde quando barrigão impede alguma coisa?! O meu não vai impedir! Mas ainda tá pequeno...

Tsubaki
Homem que Keyroshi-sama citar, Donovan, conseguir poder da maruca de Jigoku. Porém também furaqueza. Jade ser pura, cristal ser puro. Pediras com poder de ferir mais as cúrias de Jigoku... *falava com esforço, escolhendo bem as palavras. Tinha mais vontade de falar em seu idioma, murmurando para si* <Não posso esquecer a que vim.>. *e olhou Hatsuko, intrigado com o jeito que ela olhava o outro ser na sala*

Malak Nawar/Hatsuko
su-kun, o que disse? *Olhou-o, com aquele sorriso que sempre dava para ele. Com a roupa que usava lá em Lagus os braços ficavam descobertos e diversas cicatrizes de queimaduras podiam ser vistas. O ser que ela olhava era literalmente feito de fogo. Talvez ele tivesse ouvido algum comentário a respeito de Hatsuko sendo carregada por Lei até o templo, com o corpo muito queimado.*

Narrador/Lei Keylosh
<Para Tsubaki:>
*Demorou alguns segundos para que Lei entendesse a última frase de Tsubaki. "Pedras com poder de ferir mais as crias de Jigoku". Assim que ele chegou à essa tradução, Lei fez um afirmativo com a cabeça, quase aliviado por ter entendido.* Sim, Tsubaki! E é por isto que você é o mais indicado para enfrentá-lo. Estaremos todos juntos, mas com certeza você é o que tem mais recursos para enfrentar Donovan. Tudo vai dar certo! Então poderemos comemorar com aquela bebida estranha e incolor que você trouxe da sua terra! *Ele se referia ao saquê.*

<Para Malak/Hatsuko:>
*Lei respondeu à Malak.* Tem razão. Eu venho lhe causando problemas desde quando éramos Imperiais! *Seeje fez um sinal para seus homens do lado de fora e o batalhão se posicionou à frente dos muros da cidade, em uma área aberta, onde o portal seria conjurado.*

*Lei olhou para Hatsuko e quase se esqueceu de que ela também estava grávida. Era uma situação muito estranha ter mais um filho e ser avô ao mesmo tempo.* Havia me esquecido de como ela havia ficado quando estava grávida de você. Ela chegou até a lutar algumas vezes com você no ventre. E não, não foi comigo. Ainda bem, porque perder para ela grávida teria sido... Bem, vamos indo.

<Todos:>
*Todos se dispersaram então. Depois de uma hora, Lei, Malak e os conjuradores se posicionaram em um descampado em frente aos muros da cidade. Com a magia combinada de todos que sabiam da arte, o portal foi aberto mais rapidamente. Já era possível ver a floresta do outro lado e um pouco da margem do rio Trantes, que passava em frente à Domine Mathesis. Lei falou então.*

Tsubaki! Deixo ao seu comando cinquenta soldados de Lagus! A vida deles está em suas mãos! Os outros cinquenta ficarão comigo, e Malak com seus homens! Hatsuko, fique com o pelotão de Tsubaki por enquanto, mas quero você presente caso precisarmos atacar de maneira rápida e letal! Você é especialista nisto! Todos prontos??

*Hatsuko notava que Lei havia deixado de lado o tratamento de pai e filha e agora a tratava como um soldado. Ele confiava nela e em suas habilidades. A partir daquele momento, ela era um componente importante para aquela operação. Ela já havia provado, desde o golpe fracassado em Terânia, que era mais do que capaz de assumir tal responsabilidade. Entretanto, era claro que Lei e Tsubaki tinham motivos para querer protegê-la em demasia, pois ela carregava o descendente da família.*
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Mensagem por Admin Sex Ago 01, 2014 3:22 pm

Malak/Hatsuko/Minami
- Minha mãe já te derrotou várias vezes. Grávida ou não, ela ainda derrotaria! *Riu, segurando a mão de Tsubaki enquanto ouvia Lei com o restante das instruções. E ficou com certo ciúme, claro... Havia sido treinada pelo pai, ele sabia de suas capacidades.... Mas colocava 50 soldados nas mãos de Tsubaki? Recém-chegado?! Sua expressão ficou chateada por algum tempo, mesmo enquanto ouvia o que ele queria dela.*
- Sim, pai.. Ou... comandante. Estarei por perto...

*Malak deixou o salão com todos mas foi se reunir com seus soldados e Seeje. Aguardaria que todos chegassem. Havia conjurado para si uma montaria de fogo, algo similar a um grande cavalo alado. Estava com sua armadura.*

Narrador
<Todos:>
*Seeje ficaria por terra mesmo, comandando os soldados flamejantes, fazendo de Malak a única alada. Todos atravessariam o portal e surgiriam do outro lado, às margens do rio Trantes. Olhando para a cidade, o rio ficava à direita e a floresta à esquerda. Lei deixou os homens de Lagus estacionados perto da floresta e andou mais à frente, onde pudesse avistar os portões de Mathesis. Sugeriu à Malak que fizesse o mesmo com seus homens e chamou Hatsuko e Tsubaki. Os cinco se reuniram mais à frente e Lei falou.*

Hmm... Nenhuma movimentação. Os portões estão fechados, não há ninguém caminhando na ponte. Habitantes, comerciantes, nada. A cidade até parece deserta. Não estava assim quando vieram, certo, Hatsuko? Malak, talvez você possa fazer um voo de reconhecimento por cima dos muros da cidade e ver algo que explique isto.

Malak/Hatsuko/Minami
- Não... Não era assim, pai. Havia soldados, carroças... Vou lá perto, na saída do túnel!!
*Ergueu o rosto um pouco mais, buscando farejar o ar em busca de pistas, logo em seguida tornando-se lobo. Partiu em um trote leve, sem fazer questão de não ser vista por alguém que estivesse por ali em Domine.*

- Claro, Lei. *Foi tudo o que disse antes de incitar o dragão conjurado em fogo a voar. Em segundos estaria sobrevoando a cidade, para terror de quem a visse. Se alguém estivesse ali, claro.*

Narrador
Hatsuko, não!! *Gritou Lei, mas já era tarde para impedir que ela se afastasse correndo. O barbudo saiu correndo atrás dela, enquanto Malak fazia uma varredura dos arredores.*

*Assim que Malak obteve uma boa visão da cidade de cima, pôde observar os habitantes correndo para suas casas e trancando-se. Não estavam desesperados e toda a ação era bem coordenada, como se eles já tivessem ensaiado aquilo. Em questão de minutos, as ruas da cidade estavam desertas, exceto por uma figura distinta no meio da praça central. Era um homem alto e esguio, que trajava um sobretudo negro e segurava uma espada embainhada na mão esquerda que era um pouco maior do que ele. Ele permaneceu fitando Malak lá de baixo, como se estivesse esperando por ela.*

*Enquanto isso, Hatsuko se aproximava da saída do túnel das masmorras da cidade. Ela sentia cheiro de couro curtido e metal. Com certeza havia soldados naquela passagem subterrânea estreita. Também sentia o cheiro de algo podre, uma energia nefasta que ela já havia sentido em Donovan, o homem do sobretudo da aranha.*

Malak/Hatsuko/Minami
*Malak planou a uma boa altura, uma que julgava segura por desconhecer a cidade e seus habitantes. Observou com curiosidade o movimento dos habitantes e aquele que estava parado ao centro. Arqueou um pouco as sobrancelhas e virou-se, retornando para onde estavam todos. Pousou, procurando por Lei.*

*Dificilmente Lei a alcançaria enquanto ela corresse como lobo. Ele estava barrigudo, fora de forma... E ela ainda esguia e ágil, especialmente naquela forma. Afastou-se com facilidade até aproximar-se do túnel. Farejou o ar algumas vezes, aproximando-se com cautela tanto quanto fosse possível de forma discreta. Espirrou uma vez ao sentir o cheiro podre, pouco satisfeita. Lembrava-a de Pride, de Seeje...*

Narrador
*Lei foi parando de correr aos poucos, acabando por apoiar as mãos sobre os joelhos, tentando recuperar o fôlego. Desistiu de seguir Hatsuko e logo depois viu Malak voltando de seu voo de reconhecimento e perguntou a ela.* Então.. O que vc viu, Malak?

*Enquanto isso, o espirro de Hatsuko, mesmo em sua forma lupina, atraiu atenção. Dois soldados da cidade, cujos uniformes Hatsuko reconheceria como sendo dos "Soldados de Deus", vieram da entrada do túnel a fim de verificar de onde viera aquele som. Os dois homens se assustaram com o que viram. Não com o lobo branco à frente deles, e sim com a visão de mais de cento e cinquenta homens estacionados perto da floresta. Um deles gritou ao outro.*

Rápido! Vá e avise os outros! Eles voltaram e irão nos atacar! *O outro homem então saiu correndo túnel adentro.*

Malak/Hatsuko/Minami
- As ruas estão vazias, Lei, exceto por um homem no centro da praça. Parecia tranquilo, olhando-me, quase como se esperasse... Os civis todos entraram em casa.

*Malak permaneceu montada, olhando Lei e os outros "por cima". Um único homem? Não via qualquer problema em invadir mesmo por terra.*

- Seeje, prepare os soldados. Os portões são fracos, pelo o que percebi.

*Hatsuko abaixou as orelhas, vendo a burrada que havia feito. Se permitisse que os soldados avisassem os outros, o ataque poderia ser frustrado. Correu na direção daquele que seguiu túnel adentro para tentar atacá-lo, matá-lo.*

Narrador
*Seeje gritou uma ordem que fez os flamejantes se posicionarem em formação de ataque de carga. Enquanto isso, Lei, que ainda recuperava o fôlego, disse.* Não, espere! O modo como você disse que ele aguardou... Não sei, Malak. Isso parece uma armadilha. Enviarei os soldados de Lagus através do túnel. Assim podemos nos encontrar lá dentro e teremos uma rota de fuga, caso tudo dê errado.

*Seeje, que não fez o pelotão parar diante da observação de Lei, marchou com eles até a ponte e começou a atravessá-la lentamente. À frente estavam os portadores de escudos, prontos para defletir flechas e outros projéteis, e atrás os conjuradores e arqueiros, para contra-atacar à distância.*

*Enquanto os flamejantes começavam a derrubada dos portões, Hatsuko matava o soldado arrancando-lhe a jugular na brecha entre o elmo e a armadura peitoral. Ao sentir o sangue do homem, ela também sentiu um sabor ruim e podre. Era a essência maligna que, embora em pouca quantidade naquele soldado, podia ser totalmente sentida. Enquanto isso, o outro homem corria na direção de Hatsuko com a espada para tentar perfurá-la. (Não precisa rolar se for matar o outro, o túnel é escuro e Hatsuko tem a vantagem dos sentidos e da agilidade.)

Malak/Hatsuko/Minami
*Malak olhou Lei, arqueando as sobrancelhas.*
- E se for uma armadilha? Vamos atacar de qualquer modo. Ou tem medo? Oras, Lei, tenho a elite, tenho a vantagem do voo e do fogo.

*Não demorou a alçar voo, aproximando-se mais das muralhas da cidade. Já tinha o corpo recoberto de fogo, como sempre fazia quando lutava. Era proteção e ataque, ao mesmo tempo.*

*Hatsuko não teve dificuldades em matar o segundo soldado, muito menos em vomitar diante do gosto podre e ruim. Deixou os túneis correndo, com os pelos manchados pelo sangue. Corria ao encontro de Lei, tornando-se humana logo em seguida. Limpou o rosto com a manga de sua roupa, cuspindo algumas vezes.*
- Tem soldados no túnel e estão podres! Podres, daquele mesmo jeito de quando encontramos o homem lá, o que Tsubaki perseguia. Iam avisar, mas matei-os antes.

Narrador
*Lei, que finalmente conseguia respirar normalmente de novo, fitou Hatsuko assustado.* Não... Você bebeu o sangue deles?? Você ingeriu isso, Hatsuko?? *Lei abriu a boca dela com as mãos, causando uma cena no mínimo estranha.*

*Enquanto isso, os soldados flamejantes não encontravam resistência. Não havia arqueiros nas muralhas e nem guardas à frente dos portões. Seeje se colocou à frente do pelotão, conferindo a consistência dos portões com a mão. Em seguida, em um único golpe com sua espada, cortou os portões ao meio, deixando um rastro de fogo no ar. Malak, lá de cima, observava a mesma coisa: O homem misterioso parado na praça central da cidade, apenas aguardando.*

Malak/Hatsuko/Minami
*Hatsuko afastou as mãos do pai, ela mesma achando aquilo estranho. Recuou um ou dois passos, limpando a boca de novo.*
- Você nunca matou ninguém com a boca, pai?! É óbvio que um pouco do sangue a gente engole! Oras....... Não precisa abrir minha boca assim na frente de todo mundo.
*Tsu resmungou, apontando na direção do túnel em seguida.*
- Mande atacarem logo, não demoram a perceber os dois mortos.

*Malak pousou o dragão nas ameias, observando do alto o ataque. A tranquilidade daquele homem era de certo modo perturbadora.*

Narrador
*Por mais que odiasse admitir, Hatsuko estava certa. Não podiam parar o ataque agora, ou deixaria Malak na mão. Ele tocou Hatsuko no ombro e disse.* Escute-me! Assim que isso acabar, no momento em que isto acabar, nós iremos para o templo em Lagus! Entendeu?? Agora vamos terminar isto! Ataque no portão principal com os homens de Malak, eu irei pelo túnel!

*Enquanto isso, o pelotão flamejante já marchava cidade adentro. Seeje olhou para cima e fitou Malak, fazendo um sinal na direção das casas. Ele estava perguntando se deveriam vasculhar as casas primeiro ou garantir as ruas principais.*

Malak/Hatsuko/Minami
- E pra onde mais a gente poderia ir, pai?? Nós moramos lá! *Respondeu-o com certa raiva. Havia matado dois que delatariam a invasão e era assim que ele retribuía?! Correu rumo ao portão principal para apoiar o grupo, até se lembrar de Seeje. Voltou para perto de Lei.*
- Não vou com aquele homem, não!!! E tem muitos outros iguais a ele. Não vou, não!

*Malak sinalizou para que garantissem as ruas e instituições militares, deixando os civis por ora quietos. Voo por cima da cidade, um pouco mais baixo até encontrar onde pousar.*
- Renda-se e não haverá derramamento de sangue, homem.

Malak/Hatsuko/Minami
*Enquanto isso, em Lagus, Minami estava sentada nas escadas do templo. Havia se despedido de Lei e de sua filha, certa de que voltariam bem. E ela mesma se sentia bem por não se envolver mais em questões como aquela. Sem mais batalhas... Estava em seus planos presentear Hatsuko com suas espadas quando retornassem.*

*Mas sentiu uma dor aguda mas breve em seu abdome. Aquela dor já conhecida por ela... Permaneceu ainda sentada por mais quase uma hora, sentindo o aumento da frequência e força das contrações. Quando incômodas o suficiente, subiu as escadas.*
- Alguém pode me ajudar? Vai nascer... *Falava até com tranqüilidade enquanto seguia para o quarto onde ficavam. Já havia parido uma vez, sozinha. Poderia fazer novamente.*

Narrador
*Lei havia se esquecido de que o clima entre ela e Seeje ainda era tenso.* Então venha comigo! Vamos pelo túnel! *Lei fez um sinal para que os homens de Lagus os seguissem. Adentrou o túnel com ele e Hatsuko à frente. Obviamente os cem homens não entrariam ali ao mesmo tempo. A largura do túnel só permitia dois homens um ao lado do outro, e assim avançaram desta forma, preenchendo o longo túnel de soldados.*

*Enquanto isso, na superfície, Seeje e seus homens ignoravam as casas e espalhavam-se apenas pelas ruas, estacionando dois homens a cada bifurcação. O homem na praça apoiou a katana embainhada em um dos ombros e deu uma risada irônica.* O sangue será inevitável, minha cara. Habilidade interessante a sua. Mas estas chamas ficariam melhor se fossem negras. Por que demoraram tanto? Eu já estava ficando entediado.

Narrador
*As clérigas do templo de Marah ficaram desesperadas. A maioria ali tinha de 18 a 20 anos e nunca havia sequer visto um parto na vida. Chamariam a mais experiente entre elas, que levaria Minami até uma sala onde pudessem ter as mínimas condições para o parto. A correria ali era grande e estavam mais desesperadas do que a própria Minami.*

Malak/Hatsuko/Minami
*Para entrarem, Tsu optou por aquela forma intermediária entre a humana e o crinos, já que poderia se locomover melhor ali dentro e ainda assim ser mais ameaçadora que apenas uma japinha.*

*Malak desmontou enquanto o dragão era absorvida pelas suas chamas, já que havia sido conjurado por ela mesma. Caminhou sem pressa até encontrar Seeje, inclinando o rosto para o estranho. Sorriu.*

- Acha que ficariam melhor se fossem negras? Discordo... De que serviriam? Enfim... Que tente logo derramar o sangue dos meus. O meu.

Malak/Hatsuko/Minami
- Sério?!? Prefiro sozinha.
*Minami bufou de impaciência enquanto via todo o desespero e a inexperiência. Diante disso, recusou o auxílio mesmo da mais experiente e foi para seu quarto. Se quisessem ficar com ela, não as expulsaria desde que não perturbassem. Deitou-se, respirando lenta e profundamente a cada contração. Não era do tipo que gemia, gritava, esperneava.*

Narrador
*O homem deu outra risada irônica e desembainhou a katana gigante, jogando a bainha longe, e fitou Malak novamente.* Finalmente! *Seeje se aproximou, ficando ao lado de Malak, pronto para atacar o estranho em dois. O homem ergueu a espada e a arma desceu em velocidade. Mas não foi na direção de seus adversários, e sim na direção do chão. Junto com o impacto, ele gritou.* AGORA!!

*Os conjuradores ali podiam sentir runas mágicas sendo acionadas. Diversas runas brilharam na ponte e em seguida a mesma explodiu, fazendo pedaços da madeira voarem por todo lado. Os flamejantes que ainda estavam perto da entrada foram atingidos pela grande explosão. Quase que ao mesmo tempo, as portas de muitas das casas ao redor da praça foram derrubadas e de lá saíram homens com armaduras completas gigantescas. Em todos era possível ver cruzes esculpidas nas armaduras peitorais. Alguns deles possuíam lanças enormes, outros portavam espadas com escudos de torre que eram maiores do que eles, outros giravam correntes de elos do tamanho de suas mãos e alguns com martelos de cabeças gigantescas.*

*Como se não bastasse, foram acompanhados pelo avanço dos Soldados de Deus, os homens da guarda que surgiram de alçapões secretos na rua. Em questão de um minuto, as ruas da cidade estavam repletas destes adversários, que totalizavam 200 homens: 185 guardas e 15 cavaleiros de armadura.*

Ataque à Domine Mathesis (Encerrado) Ornstein-smough-large

Ataque à Domine Mathesis (Encerrado) TKTqSR3

Ataque à Domine Mathesis (Encerrado) Img0031

Narrador
*Enquanto isso, no túnel subterrâneo que dava acesso às masmorras de Mathesis, Lei e Hatsuko sentiram um tremor vindo lá de cima. Antes que pudessem adivinhar o que havia acontecido, runas brilharam no chão da entrada do túnel que dava para fora e uma grande explosão aconteceu. Os soldados que ainda adentravam o túnel foram pegos diretamente pelo impacto, e mais alguns soterrados pelo teto do túnel, que cedeu.*

*A saída estava bloqueada pelos escombros agora. Imediatamente depois, sentiram um calor intenso vindo da saída do túnel que dava para a masmorra. Um caldeirão foi virado na entrada do túnel, que o preencheu com um líquido incandescente. Não era o suficiente para preencher todo o espaço do túnel, mas formava uma pequena torrente borbulhante no chão.*

Malak/Hatsuko/Minami
- Maldição. *Murmurou Malak diante do que aconteceu. Perdeu alguns de seus melhores soldados e agora estavam cercados por sabe-se lá quantos outros, com seu efetivo dividido entre diversas ruas. Olhou Seeje, brava consigo mesma.* - Da próxima vez não me obedeça.

- E você, maldito... *Expandiu sua aura de fogo antes de soltar seu primeiro "jato" na direção de soldados de Deus, os mais "comuns" que pareciam.*

*Hatsuko protegeu-se e até tentou proteger o pai, que julgava ser mais frágil que ela. Virou-se quando as pedras deixaram de cair, percebendo que estavam presos e sem grande parte dos soldados. Até aí, "tudo bem". O restante poderia entrar pelo portão principal... Os soterrados, bem, morreriam. Mas o calor intenso desviou por completo sua atenção. Viu o líquido incandescente e suas pupilas dilataram. Crinou e virou-se na direção das pedras. Rosnava, pegando uma a uma e atirando na direção do líquido, queria encontrar a saída. Rosnava, parecia várias vezes mais forte do que de fato era.*

Narrador
<Malak>
*Só no primeiro jato, cerca de 15 soldados morreram queimados. Apesar da maioria deles ter sido melhorado com a injeção da mácula de Donovan, ainda eram humanos sem poderes. Lutavam, entretanto, com muito afinco, sem nenhum instinto de auto-preservação, o que significava que não paravam de atacar, mesmo que seus companheiros morressem das formas mais horríveis possíveis. Muitos flamejantes seriam cercados e derrubados desta forma, mesmo que seus poderes fossem maiores do que daqueles humanos.*

*Os cavaleiros, por outro lado, eram maiores, mais fortes e mais experientes. Um deles acertou uma martelada em Seeje que o mandou para longe por vários metros de distância, separando-o de Malak. Um dos cavaleiros disse algo, sua voz abafada pelo elmo mas ainda assim surpreendentemente alta.* O fogo do pecado veio para seduzir Domine Mathesis, mas é o fogo da pureza que irá prevalecer e limpar estes imundos da terra! Os Cavaleiros da Ordem de Nosso Senhor estão aqui para expulsar estes demônios!

*O homem com a katana apontou a arma para Malak, dizendo.* Onde ele está?? Eu quero o samurai que anda entre vocês! O guerreiro da Lebre! Traga-o para mim!

Narrador
<Hatsuko>
*Lei observou, assustado, com a força e o desespero de Hatsuko naquela forma. Alguns dos soldados tentavam tirar os escombros com ela, mas por mais rápidos que fossem, ainda havia metros e metros de túnel repleto de escombros.*

*Lei então pegou seu bastão mágico. Não havia espaço suficiente para que a arma se transformasse em uma foice, então ele teria que improvisar. Ele bateu a ponta do bastão no chão do túnel e recitou algumas palavras, o que fez com que uma onda congelante fosse projetada sobre o líquido incandescente, congelando-o ou pelo menos tornando-o morno o suficiente para que alguém pisasse sobre ele. Depois ele gritou para Hatsuko.*

Hatsuko!! Corra sobre o gelo! Vá e acabe com quem jogou isto! *O gelo não cederia com o peso de Hatsuko mesmo em Crinos. O principal problema era passar pelo caldeirão enorme na boca do túnel, que ainda estava virado e ainda muito quente. Atrás dele residia um dos cavaleiros gigantescos e mais cinco soldados de Deus.*

Malak/Hatsuko/Minami *Malak sentia o sangue ferver em ódio por ver que havia caído de fato em uma armadilha e tinha sua elite dizimada por humanos patéticos. O golpe em Seeje havia sido o estopim para que sua fogo expandisse ao seu máximo e mais jatos foram lançados a todos os lados - seja de humanos, de grandes cavaleiros ou mesmo do estranho. A raiva a ajudava a canalizar mais seus poderes.*
- Não sei de que maldito samurai você fala. Sei que pagará por tudo isso. ATAQUEM! Matem todos! *Se é que sobrava alguém além dela e de Seeje, né.*

*Hatsuko estava focada, quase surda aos arredores, cega aos pedidos. Mas ouviu a voz de Lei, ouviu sua ordem e ouviu a palavra-chave "gelo". Jogou a última pedra e virou-se, rosnando. Escorria saliva por entre seus lábios enquanto rosnava e passou por Lei rapidamente, correndo sobre o gelo.Chegando ao caldeirão, se houvesse espaço suficiente Hatsuko pularia por cima. Se não, queimaria suas mãos para afastá-lo. E no seu frenesi... Aqueles homens precisavam ser muito bons em batalha para sobreviver.*

Malak/Hatsuko/Minami
*Minami, nesse meio tempo, estava inquieta em sua cama, suportando as dores que tinham o intervalo reduzido até quase não ter 1 minuto entre elas. Entre rosnados, expulsou todas as clérigas do quarto e fechou a porta. Sobre a cama, mais longos minutos se passaram até que o bebê finalmente coroasse, mas longe de terminar o martírio do parto.*

Narrador
<Malak>
*Os jatos queimavam os humanos aos montes. Os cavaleiros não eram derrubados, mas a energia de Malak os deixava atordoados, e eles eram atacados pelos soldados flamejantes. Apesar de estarem em menor número, os flamejantes persistiam, tornando toda a cidade uma arena. O fogo espirrava nas casas, fazendo os habitantes correrem desesperados. Muitos deles eram mortos por impacto residual dos combates. Sons de metal, chamas e membros sendo decepados preenchiam as ruas.*

*O homem de negro defendeu os ataques de Malak com sua própria mácula e depois disse.* Muito bem, então! Terei que me contentar com você! Venha, mulher do fogo! *Tentáculos de matéria negra brotaram em suas costas e ele escalou a parede de uma das casas como uma gigantesca aranha. Depois foi saltando de telhado em telhado até alcançar uma das paredes externas da catedral, no final da rua.*

Narrador
<Hatsuko>
*Ela conseguiria encontrar o espaço para passar pelo caldeirão. No máximo queimaria uma parte da lateral de seu corpo, que seria sentida só depois. O caldeirão caiu sobre dois dos soldados. Os outros foram dizimados tão rapidamente que sequer sabiam quem os atacou. O cavaleiro portava um gigantesco escudo e sua armadura era completa, mas nem ele foi páreo para a fúria de Hatsuko naquele momento, já que ela era capaz de destroçar metal com os dentes naquele estado. Havia mais soldados nos corredores da masmorra, que correram até o local, apenas para se juntarem ao massacre.*

*Lei percebeu os sons de luta diminuindo. Ele chegou com os outros soldados até a masmorra, apenas para encontrar Hatsuko encharcada em sangue e os corpos literalmente empilhados ao seu redor. Lei e os soldados precisaram de um momento para se recompor após observar a cena, até porque sequer sabiam se era seguro se aproximar de Hatsuko agora.*

Narrador
<Minami>
*As clérigas foram empurradas para fora do quarto e não tiveram opção a não ser apenas ouvir os rosnados de Minami e torcer para que tudo desse certo. Nenhuma delas era corajosa o suficiente para entrar naquele quarto agora.*

Malak/Hatsuko/Minami
- Terá o prazer de sentir meu fogo... Mas não agora. *Malak praticamente havia rosnado. Eram soldados demais e flamejantes de menos, não abandonaria seu exército. Mais braços de fogo até que observasse que os seus conseguiriam lidar "melhor". Se isso fosse possível, iria atrás do homem ao conjurar outra vez o dragão, embora a cada momento se sentisse com menos força. Tudo demandava muito de sua energia e ainda estava longe de Firelands, de sua fonte..*

*Hatsuko estava ofegante, com sangue pingando de suas garras e de seus lábios, olhando os cadáveres diante de si. Com os sons da aproximação, Tsu virou-se para olhar quem se aproximava. Seu olhar estava diferente, não parecia reconhecê-los mas também não considerava ameaças. Ainda naquela forma, virou-se e seguiu o caminho pelo túnel. Quem aparecesse, morreria por suas garras ou pelo menos seria ferido para que outros dessem cabo dele.*

*Já Minami agora fazia tudo um pouco mais "sonoro" enquanto seus esforços chegavam ao máximo. Ao final de mais 10 ou 15 minutos o bebê havia sido parido. O silêncio seguido do choro escandaloso de uma criança e o cheiro discreto de sangue denunciavam o fim do processo. Assim que entrassem - se entrassem - encontraria a mãe lambendo o pirralho para deixá-lo limpo. Sim, na forma humana.*

Narrador
<Malak>
*Eliminar mais soldados humanos era um alívio para os homens de Malak, mas eles ainda deveriam lidar com os cavaleiros. Eles aguentavam, porém. Eram extremamente organizados e, ironicamente, "frios". Sabiam trabalhar em equipe e aproveitar o espaço. Seeje já havia vencido um dos cavaleiros e partia para lutar com outro. Malak queria ir atrás do homem de negro agora, pois ele, de longe, permanecia atirando projéteis nos flamejantes.*

*Enquanto os sons de batalha no meio da cidade iam diminuindo, Malak perseguia o homem com seu conjurado alado. O homem escalou a parede da catedral até chegar no telhado da última torre, o ponto mais alto, de onde era possível ver toda Mathesis e grande parte dos arredores. Ainda pendurado pelos seus tentáculos, que faziam o papel de suas "pernas", ele abriu os braços, olhando ao redor.*

Veja isto! Todo este sangue, ódio e medo! Não é uma bela sinfonia? Eu me alimento disto! Eu sou a escuridão encarnada! E nada vai impedir o nascimento do meu clã da Aranha!

Narrador
<Hatsuko>
*Por um momento, Lei e os soldados chegaram a pensar que Hatsuko os atacaria. Quando ela saiu correndo pelos corredores, que ela já conhecia por causa de sua última visita, Lei gritou e saiu correndo atrás dela.* Hatsuko, não!! *Sem sucesso, obviamente. Ela atravessaria os corredores como um relâmpago, rasgando todos os soldados pelo caminho. Romperia a portinhola secreta, surgindo no interior da grande catedral.*

*A catedral parecia ter se recuperado da destruição causada na última visita dos Renegados, embora seus bancos estivessem afastados para as paredes para liberar espaço no centro. Ali havia dois cavaleiros armadurados e, entre eles e as portas lacradas, estava um grupo de camponeses, entre eles mulheres e crianças. Exatamente depois desse grupo estava o Padre York, que ouviu os rosnados e se virou para Hatsuko na outra ponta, gritando.*

A besta!! A besta retornou!! *Ele estava perto demais do grupo de camponeses.*

Narrador
<Minami>
*Assim que ouviram o primeiro choro, as clérigas adentraram o quarto. Duas delas passaram mal ao ver Minami lambendo o sangue de seu próprio bebê. O resto se aproximou com cautela, com uma delas dizendo.* Está bem, tenha calma, nós vamos pegá-lo para limpá-lo, está bem? Podemos? Kathlyn, traga os panos, limpe todo este sangue!

Malak/Hatsuko/Minami
*Com os cavaleiros eles precisavam lidar sozinhos, pelo menos sem seu auxílio direto. Deixou-os para ir até o estranho de tentáculos. Olhou ao redor e sorriu enquanto formava-se uma espada em sua mão.*
- Já viu o que faz uma aranha perto do fogo..? Não costumam apreciar muito o beijo das chamas.
*Voou ao redor dele, aproximando-se pouco a pouco. Imaginava que o forte calor o deixasse ao menos desconfortável, atacando-o na primeira brecha encontrada. A batalha dos flamejantes não era mais sua preocupação, sabia que Seeje estava lá coordenando os soldados com a eficiência habitual.*

--

*Hatsuko não ouvia nada nem ninguém. Sabia distinguir aqueles que estavam ao seu lado na luta mas não julgava dever a eles qualquer obediência naquele momento, nem mesmo a seu pai e comandante. E não era uma boa ideia ser chamada de besta... Tsu rosnou mais alto, estalando os dedos e começando a caminhada rumo ao padre. Cavaleiros, crianças, mulheres... O que ficasse em sua frente, se não fosse impedida, morreria.*

--

*Minami rosnou e protegeu o filho em seus braços à medida que as mulheres se aproximavam. Desconfiada, não estava disposta a entregar o filho a ninguém que não fosse Lei ou Hatsuko.*
- Limpem aqui, com ele no meu colo. Aqui. Ninguém tira de mim..
*Terminada a “regra”, Minami cortou o cordão, claro, com a boca. O corpo estava úmido de suor e sujo de sangue.*

Narrador
<Malak>
*De fato, o calor incomodava e muito à Donovan, o portador da Mácula. Porém, a energia maligna lhe dava muitos poderes, que eram aliados à habilidade dele com sua espada. Isso, somado ao fato de que Malak já havia gastado grande parte de sua chama na batalha e estava muito longe de sua "fonte", contribuíram para que Donovan conseguisse subjugar Malak.*

*Ele permaneceu no telhado, apenas lançando projéteis contra Malak, tentando diminuir a vantagem alada que ela tinha. Então, quando ela desceu para o ataque, eles travaram espadas com grande habilidade. Foi uma grande luta. Donovan tinha a Mácula de uma cidade toda à seu favor. Todo o ódio daquela batalha, as mortes e o medo lhe fortaleciam. Ele usou isto para derrotar Malak, deixando a guerreira ali inconsciente sobre o telhado.*

*Estava prestes a dar o golpe final, quando percebeu que a batalha lá embaixo estava indo de mal a pior para os soldados de Deus. Ele seria pego se continuasse ali. Era melhor fugir, continuar vivo e montar seu clã da Aranha em outro lugar. Além disso, sua vingança contra Tsubaki ainda poderia acontecer. Donovan então se afastou da cidade rapidamente, aproveitando a distração dos últimos sinais da batalha.*

*Assim que os flamejantes sobreviventes - apenas Seeje e mais trinta, dos cinquenta que Malak havia levado - derrotaram o último cavaleiro, os sons de batalha se interromperam definitivamente. Seeje olhou ao redor, procurando por Malak, esperando que ela desse o último grito de vitória.*

Narrador
<Hatsuko>
*Ao serem alertados sobre Hatsuko, os dois cavaleiros se viraram para ela. Um deles tinha uma grande lança e o outro uma maça medieval gigantesca. Os dois se engalfinharam com Hatsuko, enquanto Lei e os soldados de Lagus chegaram. Os soldados entraram na batalha contra os cavaleiros e provavelmente sobrava golpes de Hatsuko para eles também.*

*A primeira coisa que Lei percebeu foram os camponeses e o Padre York, que ele reconheceu pela descrição dos relatórios de sua filha e de Tsubaki. O óbvio veio à sua mente: Havia grande chance de Hatsuko atacar todas aquelas pessoas. Lei foi até lá então, enquanto Hatsuko terminava de dar cabo dos cavaleiros e provavelmente deixaria muitos Lagusianos feriados também.*

Narrador
<Minami>
*A clériga que havia se aproximado deu um passo para trás imediatamente, dizendo.* Sim, claro! Está bem, está bem! Kathlyn, os panos!! E ninguém toca no bebê! *Mais uma clériga desmaiou quando viu Minami cortando o cordão umbilical no dente. Elas limpariam a mãe e o bebê com muitos panos, levando e trazendo vários baldes d'água. Claro, apenas um banho seria o suficiente para realmente limpar Minami e a criança, mas, nas atuais condições, aquilo era o suficiente.*

*As clérigas se retiraram, apenas ficando a mais velha delas, que respirou aliviada, limpando o suor da própria testa. Ela comentou então, tendo limpado o bebê e visto as partes do mesmo.* Parabéns pelo garoto, senhora Minami. Apesar das... condições, ele nasceu aqui, no templo de Marah, um lugar de cura e de paz. Ele será abençoado por toda sua vida. Como ele vai se chamar?

Malak/Hatsuko/Minami
*Malak gastou todas as suas forças naquela batalha, até não suportar mais e terminar inconsciente, prestes a encontrar seu fim. Sua única salvação era a habilidade de Seeje e seus soldados em terminarem a batalha embaixo em vantagem. Seu mestre de armas aguardaria por um bom tempo... Até Malak retomar a consciência e retornar para o centro da praça, quase arrastando-se.*

*Hatsuko focaria inicialmente nos cavaleiros mas se os soldados se colocassem em seu caminho, terminariam levando golpes também. Apenas ao derrotá-los que a garota ergueu o olhar até o padre e deu um sorriso maligno, com o sangue manchando sua saliva. Com aquela voz gutural, nada feminina, a garou apontou York.* O lobo vai te pegar... Agora.

Malak/Hatsuko/Minami
*Sentiu-se um pouco desconfortável com tantas pessoas, tanto pano e tanta água... Mas não demorou a relaxar, sendo tomada pelo cansaço de um parto mais trabalhoso que o de Hatsuko. Após todas se retirarem, Minami deitou-se e aninhou a criança bem próxima de seu peito, ouvindo a mais velha... Manteve o silêncio enquanto pensava em um nome. Não era algo que havia feito antes...*
- Hmm.. Lei? É um menino, tem o nome do pai. Não é?

Narrador
<Malak>
*Não havia sido uma batalha bonita. Não houve glória nenhuma ali. Inocentes morreram e metade da cidade foi queimada. Assim que avistou Malak, Seeje e seus homens correram até ela. Seeje a segurou em seus braços e as chamas de todos eles, combinadas, tomou novo fôlego. No fundo, Seeje não sabia se eles haviam vencido, pois não sabia o que configurava uma "vitória" naquele cenário. Foi por isso que ele disse.* Estão todos mortos, Malak. Vinte dos nossos retornaram para a Grande Chama, mas foram vingados.

Narrador
<Hatsuko>
*O padre York se colocou no meio dos camponeses amedrontados, assumindo uma postura de total submissão e inocência, dizendo.* Você realmente seria capaz de atacar um velho como eu? Veja o que fez na minha cidade. Veja todo o mal que causou. Não acha que é o suficiente? Encontraria a misericórdia em seu coração para poupar um velho homem de Deus?

*Antes que Hatsuko fizesse algo, Lei imediatamente agarrou o padre York e o jogou do outro lado da catedral, o mais longe possível dos camponeses. Depois, Lei usou a foice para quebrar a porta lacrada e gritou aos camponeses,* Corram!! Saiam daqui!! *Esperava que Hatsuko atacasse York e lhe desse tempo para afastar aquelas pessoas.*

Narrador
<Minami>
*A clériga pareceu não gostar muito da ideia, até porque ela não ia com a cara do pai, mas respondeu.* Ele carregará o nome do pai então? Carregará os fardos do pai, mas também suas qualidades. Será um grande homem, tenho certeza. Agora descanse.

*Já haviam enrolado o bebê em vários panos para que não passasse frio e agora a clériga colocava um cobertor sobre Minami e deixaria o quarto. Imaginava que aquela mulher também não precisaria de ajuda para amamentar, mas estaria disponível para qualquer coisa.*

Malak/Hatsuko/Minami
- Não consegui vencer... Acho que ele fugiu. *Ainda deixava o corpo pesar nos braços de Seeje, mesmo que um pouco mais recuperada pela chama dos seus. Olhou ao redor, para todos os corpo queimados, destroçados, as casas queimadas. Passou a mão pelo rosto após um pesado suspiro.* - Muitos civis foram mortos?
*O cenário que os civis libertados por Lei encontrariam era mesmo desolador, assustador. Corpos carbonizados, destroçados, aqueles estranhos seres feitos de fogo no centro da praça. Soldados de Deus ou cavaleiros, todos estavam mortos.*

-

*Hatsuko permaneceu com aquele sorriso maligno, com aquele olhar que não parecia mesmo dela. A atenção era mantida em York e assim que ele foi lançado para o lado, foi para lá que Tsu seguiu, deixando em paz os inocentes. Durante a caminhada ela foi retornando à sua forma humana, imunda de sangue e poeira.*
- Claro que posso poupá-lo. Vai ter a companhia de Pride pelo resto da sua vida. Vai ter cada osso quebrado, cada unha arrancada. Matá-lo seria bondade demais, misericórdia demais.
*Estava diante dele, olhando-o fixamente. Qualquer, qualquer movimento dele e Hatsuko reagiria. Falou mais alto..*
- Comandante... Mande prender esse homem antes que eu muda de ideia...

Malak/Hatsuko/Minami
*Estava cansada demais para responder que Lei não possuía fardos, pelo menos aos seus olhos. Havia sido o único capaz de amá-la apesar de tudo. Minami adormeceu pouco depois de ter sido coberta, deixando que o bezerrinho mamasse quanto quisesse.*

Narrador
<Todas>
*De fato, ter fugido do lobisomem e encontrado a cidade naquele estado não foi nada animador para aqueles camponeses. Mas pelo menos estavam vivos. Foi o que Seeje argumentou, imaginando que Malak se referia ao homem do sobretudo negro.* Ele pode ter fugido, mas não vai viver por muito tempo. Nós o encontraremos. Nossas Chamas ainda ardem e lembraremos daqueles que voltaram para a Grande Chama. Morrer por você é a maior honra que qualquer um de nós pode ter, Malak. *E os homens deram um último grito de guerra de Firelands, seguido pelo nome de Malak.*

*Ao redor, os habitantes que estavam escondidos e que sobreviveram começavam a sair de suas casas. Alguns deles encontraram familiares mortos na rua e outros mais sortudos reencontraram familiares sobreviventes. De uma maneira geral, a cidade sobreviveria.*

*Lei não demorou para cumprir a sugestão de Hatsuko. Ele mesmo rendeu York, derrubando o velho e amarrando suas mãos para trás com uma tranca mágica. Depois fitou Hatsuko, certificando-se de que ela havia saído daquele frênesi. Os soldados de Lagus que foram nocauteados acordavam e começavam a levar seus companheiros feridos para fora. Assim que avistou o lado de fora através das portas da catedral, Lei se aproximou de Hatsuko e a abraçou fortemente. Mesmo com todo o sangue, suor e poeira cobrindo os dois, ele estendeu o abraço em silêncio e a beijou na testa por fim. Sem discursos de moral, sem lições ou advertências. Estavam vivos e isso era o que importava.*

*Os habitantes sobreviventes se reuniram na praça central. A multidão parecia esperar algo. Alguma palavra das pessoas que invadiram sua cidade. Não sabiam bem o que pensar sobre o resultado do conflito. Seriam os novos regentes da cidade apenas novos tiranos? Alguém precisava falar a eles.*

Malak/Hatsuko/Minami
*Seeje sabia o quanto ser derrotada feria o orgulho de Malak. Gritos de guerra e o apoio da pequena tropa não animariam muito seu ânimo. Já com mais forças, levantou-se e limpou suas roupas da poeira, a tempo de ver mais pessoas deixando suas casas e a própria catedral. Quando já estavam em um bom número, Malak não demorou a dizer algo - já que não sabia onde estava Lei.*
- Estão livres. A aranha fugiu, estão livres para reconstruir a vida.

*Hatsuko afastou-se bons metros enquanto Lei detia o padre, por tempo suficiente para terminar de se acalmar. Olhava as próprias mãos, a roupa, sentia aquele gosto ruim na boca.. Mas abraçou o pai com carinho, calada por alguns instantes.*
- Eu acho que.. engoli muito sangue.

Narrador
*Os habitantes ainda estavam meio perdidos e certamente aquela frase não havia esclarecido muita coisa, mas pelo menos tinham certeza de que os novos regentes não lhe fariam mal. Eram uma sociedade religiosa e mais coisas teriam que ser explicadas, como o maior padre da cidade sair preso de lá. Mas tudo seria explicado com o tempo.*

*Lei bagunçou os cabelos ensanguentados e já bagunçados e disse.* Não se preocupe, Tsu... Vou cuidar de você. Vamos voltar para o templo. Você ficará bem.

*Lei falaria com Malak para deixarem os soldados ilesos na cidade até que todos os feridos fossem levados e que tivessem voltado com suprimentos. Lei e Hatsuko iriam até o templo de Marah em Lagus e receberiam a notícia das clérigas, se reencontrando com Minami no quarto. Lei daria tempo para que Hatsuko se lavasse antes, se desejasse, mas ficariam com Minami pelo resto do dia.* [ Se ela quisesse ]

THE END
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