Nova Ordem Renegada
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O Jogo de Poderes (Encerrado)

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Mensagem por Admin Qua Set 07, 2016 4:08 am

[Resumo: Francis segue a pista dada por um correspondente do Diário do Lago em Korhaus para acessar o esconderijo da Estrela da Manhã. Enquanto isso, o goblin Turik e soldados da Cidade do Porto lutam contra tropas korhausianas para manter o segredo do túnel de acesso à Altonia.]




-- Introdução –
O reino de Altonia possui muitas cidades, mas é regido pelas três maiores e mais influentes: Korhaus, Allagrite e Espennia. Korhaus, em especial, exerce ainda mais poder e influência sobre as outras, sendo considerada a capital de Altonia.
Lord Cerberus, o regente da Cidade do Porto, estabeleceu publicamente uma aliança com Allagrite, despertando muitas dúvidas dos outros dois grandes municípios. Sob o pretexto de “esclarecer a aliança para a população e estabelecer os novos rumos do reino”, um simpósio foi organizado na praça do anfiteatro de Korhaus com os líderes das principais cidades, incluindo Cerberus. Cartazes anunciando o simpósio eram encontrados nos muros de toda Altonia e, naturalmente, o evento atrairia atenção de fora do reino.
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Lord Cerberus
*O movimento da Estrela da Manhã em Korhaus estava crescendo por entre os bairros de periferia, reunindo as pessoas insatisfeitas com o governo de Korhaus e com a forma como a cidade administrava Altonia como um todo, mas não conseguiam muito mais do que isso. Korhaus era extremamente militarizada, de forma que todas as estruturas essenciais e as informações confidenciais eram completamente protegidas do público. Mesmo assim, o pouco que os agentes da Estrela da Manhã descobriram não revelava nenhum plano oculto na organização do simpósio. À primeira vista era um evento legítimo, feito de acordo com o sistema político do reino. Entretanto, o que Locust havia dito naquela manhã era bem provável, considerando que a organizadora do evento era Vivienne.*
*Semanas se passariam entre o anúncio do simpósio e o dia da realização, portanto, Cerberus teria tempo para se preparar. Locust queria atacar com todas as armas, por isso sugeriu levar ao local o espião de Korhaus capturado em Allagrite para que o mesmo testemunhasse. (Locust não sabia que se tratava de um agente de Cerberus) Além disso, Cerberus poderia convocar, através de seus agentes, muitos cidadãos de qualquer cidade de Altonia a fim de mostrar como o governo tratava a camada mais pobre da população.* (Você pode formular qualquer outro plano para o simpósio, apenas descreva)
*A comitiva com Locust e Cerberus e suas respectivas equipes partiria de Allagrite e rumaria para Korhaus. Chegariam algumas horas antes do evento e as carruagens permaneceriam em um local onde teriam privacidade, de modo que ninguém pudesse ver quem estava sendo transportado.*
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Francis
*O último trabalho de Francis, entrevistando sozinho a enigmática Linda Morte, rendeu prestígio ao jovem no Diário do Lago. Não tardaria até que lhe dessem uma nova tarefa. Esta, em comparação com a anterior, era bem mais tranquila. Francis deveria cobrir um simpósio a ocorrer no reino de Altonia, na capital chamada Korhaus. O encontro reuniria os líderes das principais cidades daquele reino e discutiriam muitas questões, incluindo sua abertura política e econômica. A questão se tornou importante depois da notícia da aliança formada entre uma das cidades de Altonia com a Cidade do Porto. O que seria discutido no evento, portanto, interessava ao resto do continente, e era imprescindível que o Diário estivesse lá.*
*Como sempre, o transporte, alimentação e hospedagem de Francis seriam pagos pelo Diário. Ele seria enviado alguns dias antes do evento para que pudesse coletar informações. Korhaus era uma grande cidade, largamente militarizada e tecnologicamente desenvolvida. Por todos os lados se viam construtos movidos magicamente, responsáveis por manter a ordem e segurança das ruas. Seres de todos os tipos transitavam por ali, especialmente naquela semana do simpósio, que fez crescer o movimento e diversidade dos transeuntes.*
*Como também era de praxe, havia um informante do Diário em Korhaus, alguém com vivencia nas ruas que pudesse expressar a situação geral da cidade. O homem informou à Francis que um movimento social estava crescendo, principalmente nas áreas de periferia. Eles se auto intitulavam “Estrela da Manhã” e reivindicavam o fim do governo de Korhaus por causa da forma como a população mais pobre era tratada.*
(Francis pode escolher ir diretamente até o simpósio ou explorar a cidade e investigar as informações que recebeu sobre os rebeldes.)



Lord Cerberus
Cerberus teria ciência que Locust levava a prova física do crime de espionagem de Korhaus, mas era fato que não seria interessante que isso aparecesse tão fisicamente. Misteriosamente o homem apareceria morto, um provável suicídio após tanta tortura para se dizer a verdade.

No entanto, a história serviria muito bem e a crença de Locust na mesma seria suficiente para o caso de um embate frontal, mas não parecia ser isso que Viviene queria. Cerberus imaginava que para não perder o poder ela seria diplomática, pois naquele momento eles estavam em intensa desvantagem para uma batalha.

Cerberus levava consigo sua guarda de confiança, e evidentemente seu apoio do Estrela da Manhã em Korhaus ficaria a espreita para o caso de algum plano oculto que ele não conseguira descobrir. Dentro de sua carruagem Argan e Altair tinham se junto a ele, Naga e Aracna seguiam rumo ao simpósio também.

- O que será que nos espera em Korhaus?

- Seja o que for estará protegido Milorde.

- Sei que me protegerão, mas não é minha vida que me preocupa, os resultados de hoje poderão me fazer parecer o vilão diante das atitudes que terei que tomar se Vivienne tiver alguma prova. Não acredito que tenham ficado pontas tão soltas, mas me preocupo com pessoas motivadas.

- Entendo milorde, mas seja como for minaremos a força de Korhaus.

Cerberus calou-se, pensava sobre o que planejavam naquele evento.

Francis
Francis estava realmente feliz pelo reconhecimento de seu trabalho, ainda que isso lhe tenha custado o lisonjeiro prêmio de mil moedas de ouro por sua cabeça. Bem era uma prêmio até relevante, e Francis se perguntava se aquela quantia um dia aumentaria.

Francis seguia agora para seu segundo trabalho e esse lhe parecia bem mais agradável. Pelo menos assim pensava até ler sobre os boatos que o informante teria. Poderia acabar sem querer numa praça de guerra e Francis se perguntava se o Diário realmente não queria sua caveira.

Como de costume tinha todas as regalias possíveis, tudo bancado pelo diário, certamente não poderia reclamar e assim tratou de ficar numa boa estalagem. Ter chego uns dias antes do simpósio foi algo realmente bom, pois poderia aproveitar o tempo extra para descobrir sobre o tal grupo "estrela da manhã". Após ter já se acomodado no local e feito uma boa refeição o jovem decidiu dar um passeio pela cidade, ver o informante do Diário e saber um pouco mais de tudo pela cidade

Narrador
[As duas ações aqui]

Lord Cerberus

[ Como Francis decidiu conhecer a cidade antes de ir até o simpósio, nesse meio tempo faremos uma cena que se passa algumas horas antes do início do evento. ]

*Horas antes, na floresta ao redor dos muros de Altonia...

O goblin Turik, que havia tentado tomar o controle da cidade do Porto meses atrás e talvez o grande responsável pela vinda de Cerberus à Altonia, havia permanecido na vila goblin na floresta, agora vigiada pelos soldados da Cidade do Porto ( Caso os soldados não tenham ido embora). O fato de o velho ancião goblin não ter retornado de sua ida até o túnel secreto causou revolta nos habitantes da vila. Ao longo desses meses, Turik assumiu uma postura de líder e planejou outro ataque à cidade do Porto, motivando seus companheiros goblins ao culpar Heitor pelo sumiço do ancião. O ataque, entretanto, nunca se concretizou.

Em certa manhã, horas antes do simpósio, uma tropa korhausiana acessou a floresta através do túnel secreto. Vários Construtos Guardiões surgiram em forma de bolas metálicas douradas que depois se desdobraram, acompanhados de vários soldados. Eles partiram para atacar a vila de Turik de maneira rápida e eficiente, sem a intenção de deixar sobreviventes.*

[ Caso uma tropa de Porto tenha permanecido na vila, as duas forças entrarão em combate. Caso contrário, eu apenas terminarei de descrever a cena. ]

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Francis

*Korhaus era uma cidade militarizada e disciplinada. A ordem nas ruas era mantida pelos Construtos Guardiões, gigantescos construtos de metal animados magicamente que possuíam uma bola metálica no lugar das pernas, o que os permitia se locomover em alta velocidade para qualquer direção. Estes construtos verificavam visualmente a identidade dos cidadãos a todo momento, de forma que qualquer um na cidade que não recebera autorização para estar ali era imediatamente apreendido. Não era explícito, mas sentia-se que a ordem era quase imposta através do medo. Em um ambiente desses, era natural que o movimento rebelde tivesse dificuldade para se organizar, portanto, a informação nas ruas era escassa. Talvez o contato soubesse mais.*

*Francis recebera o endereço do contato do Diário que era uma mulher chamada Kyra. Ela recebeu educadamente Francis em uma pequena casa que se transformou em seu escritório:*

- Francis, seja bem vindo! Aceita água, chá, vinho? Veio para o simpósio, certo? Como representante oficial do Diário do Lago em Korhaus e como assessora do governo, responderei qualquer pergunta que tiver sobre as cidades de Altonia e a situação em geral! Só não posso revelar segredos do governo porque eu não sei nenhum! Há-há-há!

*Francis poderia perceber que havia algo errado ali. Geralmente os informantes do Diário eram pessoas da rua, por vezes agindo de forma oculta para entregar informações quentes aos repórteres. Mas Kyra ficava a maior parte de seu tempo ali. O escritório era exageradamente organizado, quase como se ninguém trabalhasse ali, e em um dos cantos havia o que parecia ser apenas a cabeça de um Construto Guardião, aparentemente desativada. Francis, entretanto, podia jurar que o olho de vidro daquela coisa havia se mexido.*

Lord Cerberus
Como de praxe, por ser um local conquistado Cerberus havia deixado um contingente pequeno de guardas para manter os goblins sobre ordem. Ele os deixou livres, permitindo que internamente decidissem seu futuro líder e outros assuntos, apesar de manter um informante de sua guarda lá. No pequeno contingente havia um colosso ( Homem alto que compunha as linhas de frente do exército, força física grande) , cerca de dez guardas de ataque a distancia ( arqueiros ), 5 corpo a corpo e seu informante que ficava a cargo de reportar ao interino de Porto o que acontecesse de estranho. Cerberus não esperava que os goblins dessem trabalho, mas estava preocupado com um outro metamorfo por aquelas redondezas. Apesar de um povo muito fraco para guerras, o Lorde imaginava que eles conheciam mais do que diziam do mundo ao redor.

O Exército de Korhaus teria que combater um pouco para tomar a vila dos goblins, os soldados de Cerberus por mais que não sobrevivessem iriam lutar até morrerem.

Ao perceber a invasão o informante logo correria para floresta, evidentemente ele não era um alvo fácil. uma das coisas que Cerberus mais prezava era informação e sua rede era construída com cautela e com inestimável importância, por isso suas habilidades eram únicas. Logo que se viu um tanto distante, liberou suas grande asas penosas e levantou voo rumo a Porto.

Na vila sob ataque, o colosso faria seu trabalho, sua força e tamanho descomunais serviria para chamar atenção dos atacantes, enquanto o ataque a distância tentaria matar o máximo de contingente possível.

Francis
Francis achou aquela cidade realmente interessante. Era sua primeira vez em Korhaus e todos aqueles construtos o deixavam realmente impressionado. O rapaz ficava pensando em como eram feitos, que magia usavam para controlar aquelas coisas e em quão poderosos poderiam ser aqueles que o faziam. Após um pequeno passeio de reconhecimento para ver um pouco melhor a cidade, Francis foi direto ao contato que tinha.

O rapaz fora então bem recebido pela informante Kyra. Era realmente um ambiente agradável e uma mulher simpática, mas ouvir a mulher e observar um pouco mais do local, deixou Francis em dúvida se realmente poderia conseguir dela as informações que procurava. Na cidade não seria possível conseguir essas informações, não sem levantar suspeita. Isso poderia deixa-lo em risco com aqueles construtos que admirava..

- Acho que vou aceitar um pouco de chá! Sim, fui convidado para poder repassar os acontecimentos ao diário.

Francis ficava um tanto surpreso ao ouvir que a mulher era assessora do governo.. Poderia ser a fonte confiável do jornal alguém tão próxima e que dizia que não sabia segredos do governo? Sem contar que a cabeça do construto o deixava meio incomodado.. O local estava cheirando a cilada.

Francis sorria divertidamente com as palavras da mulher.

- É uma pena. Nós sempre estamos atrás de alguns segredos... Mas bem, o que se pode fazer não é?

Francis ia se acomodando calmamente. Estava usando roupas simples já que estaria num dia comum, queria passar um pouco despercebido.

- Me deixe então lhe perguntar algo Kyra... Há alguma suspeita do governo de Korhaus com a aliança de Allagrite e a Cidade do Porto? Acho que essa pergunta não é bem um segredo já que bem, muitas pessoas realmente ficaram curiosas a respeito dessa união... Há uma preocupação que ela possa trazer algum malefício à paz de Altonia em geral?

Francis procurava não tocar ainda no assunto sobre os rebeldes nem nada parecido. Aquele local era como uma armadilha e bastava pisar no local errado para ser pego.

Narrador
Francis

*Kyra respondeu à pergunta de Francis prontamente, quase como se aquilo fosse um texto decorado:*

- O governo de Korhaus se preocupa com a aliança entre Allagrite e Porto, sem dúvida, meu caro Francis. Korhaus sempre age em prol do futuro de Altonia, e se essa aliança provar-se maléfica para o reino, pode ter certeza de que o governo korhausiano irá interferir. Korhaus sempre age em benefício do povo de Altonia! - Concluiu Kyra, dando um sorriso não muito espontâneo. Depois, pegou um pedaço de papel e uma pena do tinteiro sobre a mesa, dizendo:

- Talvez queira conhecer mais sobre a história de Korhaus para complementar o texto que produzirá ao final do simpósio. Escreverei aqui os títulos de três ótimos livros sobre a cultura e história korhausianas, são muito informativos. - Kyra escreveu no papel, a pena movendo-se freneticamente, e depois o extendeu à Francis sobre a mesa. No papel estava escrito:

"Contato da Estrela da Manhã. Taverna dos Três Poderes. Peça 3 doses de licor flamejante ao taverneiro."

Kyra apoiou a pena no tinteiro e recostou-se à cadeira novamente. Ela mantinha o sorriso no rosto e olhava diretamente para Francis, sem desviar os olhos em nenhum momento na direção da cabeça de construto no canto da sala. Disse, por fim:

- Então, Francis, no que mais posso ajudá-lo? Requer mais alguma informação?

Francis
Francis estranhava aquela resposta que parecia pronta. Certamente aquele não deveria ser o lugar onde ele conseguiria informações extras. O rapaz sentia que de alguma forma acabaria enrascado. Ele observava a maneira como a mulher se portava, achando-a um pouco estranha.

- Claro! Realmente seria interessante saber um pouco mais sobre a cidade. E com certeza entendo a preocupação a respeito desta união. Na verdade qualquer união deve ser cuidadosamente supervisionada...

Ele ia olhando-a e percebia que terminava de escrever e ia pegando o papel oferecido. Lia rapidamente o papel, parecendo não se emocionar muito com o conteúdo e então o guardava no bolso. Era como havia imaginado, o jeito como a mulher estava falando e a presença daquela estranha cabeça teriam uma ligação.

Francis então ria de leve ao ouvi-la.

- Sabe na verdade ter vindo aqui com esse papo furado foi só um pretexto para conhecê-la... Mas acho que fui pego em minha falta de habilidade. *O jovem suspirava* Acho que terei de ir estudar um pouco mais. Irei em breve procurar os livros e ler mais sobre a cidade, para não fazer feio quando estiver escrevendo sobre o simpósio... Se meu texto for tão deprimente quanto minha empreitada por aqui, acho que terei que começar a me preocupar com meu emprego...

Francis ia sorrindo e se erguendo calmamente.

- Acho que já não tenho nada para perguntar, depois desta vergonha só me resta ir embora.. Mas de qualquer maneira agradeço por toda a gentileza.

Francis se despediria de Kyra com uma ligeira mesura e então iria deixando o local. Dali seguiria direto para a Taverna indicada, procurando saber onde ficava. Não faria o pedido de cara, primeiro entraria sem pressa no local, e o observaria um pouco, antes de ir até o balcão. Se tudo parecesse normal ele faria seu pedido em voz baixa*

- Três doses de licor flamejante, por favor!

Após seu pedido, sabia que havia lançado a sorte e ficaria atento.

Narrador
Lord Cerberus

[ Exército de Porto venceu na rolagem ]

*A tropa korhausiana foi surpreendida pela tenacidade e preparo dos soldados de Porto. Aquela floresta sempre existiu ao redor dos muros de Altonia e mesmo assim o exército de Korhaus não conhecia quase nada sobre ela. O colosso desequilibrou o conflito, destruindo vários construtos-guardiões e fazendo soldados voarem em todas as direções. Outro fator importante foi a ajuda dos goblins, que rapidamente perceberam a intenção da tropa korhausiana de não deixar ninguém vivo. Sim, os soldados de Porto controlavam a aldeia goblin, mas pelo menos mantinham seus habitantes vivos. Portanto, dos males, o menor.*

*Os goblins foram liderados por Turik e usaram o ambiente contra os invasores de Korhaus, montando armadilhas e matando soldados inimigos furtivamente nas sombras da floresta. O informante alado chegaria com sucesso até Porto para contar sobre o ataque. Caso Heitor enviasse reforços (ou se ele mesmo fosse até a aldeia), chegariam já no final do conflito. Pedaços dos construtos e corpos de soldados de ambos os lados cobriam o chão da floresta. Os soldados de Porto e os goblins que sobreviveram, incluindo Turik, capturaram dois soldados korhausianos ainda vivos. Turik perguntaria para a maior autoridade de Porto ali, seja Heitor ou um capitão próximo:*

- E então, o que fazemos com esses dois vermes??

Lord Cerberus
Os soldados de Cerberus eram implacáveis, eles lutavam até a morte e era por isso que eram escolhidos para suas fileiras. os colossos especialmente foram aquisições sublimes vindos direto das montanhas do continente destruído. A Tropa de Korhaus também tinha sua força, mas naquele lugar eles estavam em desvantagem, até mesmo os goblins ajudaram o Exército de Porto, muito embora eles estivessem subjugados. Antes controlados a mortos, era certo que pensaram isso.

Após o massacre os soldados de Porto não comemoraram, apesar de ser uma vitória. O líder dos arqueiros, Niot, ficara responsável pelo comando após a partida do Comandante, que era o informante, Guelã.

- Mate um deles, vamos ficar apenas com um e todos partiremos para Porto imediatamente, esse ataque não parece algo isolado, devemos partir. Goblins arrumem suas coisas. - Ele se aproximou de um dos soldados - Esse aqui fica vivo. Levaremos ele para os nossos inquisidores.

Era de consenso entre os soldados mais velhos que aquele ataque era muito agressivo para ser uma conquista, a sede dos soldados era de sangue, sem qualquer tipo de explicação razoável, pelo menos de nada sabiam até então.

Enquanto isso, em Porto, Guelã chegava com sua mensagem de ataque, rapidamente ele pousou no terraço do que agora era a sede do Centro de Informações, A Teia, comandada diretamente por Milady Aracna. Ele se reportaria primeiramente á tríade de comando e seguiria posteriormente ao palácio do governo, em que, um tanto desgastado e ausente, Heitor sentava-se ao trono.

- Milorde Heitor, venho reportar um ataque em nossa vila goblin nas cercanias do reino de Altonia. Pela dimensão do ataque eu diria que nossos guerreiros sofreram muitas baixas, o que faremos?

Heitor não parecia estar lá, mas ao ser comunicado daquele fato foi como se algo o tomasse, e apesar de não ser enérgico, ele deu as ordens.

- Ache os sobreviventes, traga-os a mim, descubra quem são os atacantes. Vá!

E então a sua ausência retornaria, ficando lá, sentado no trono escuro, protegido pela guarda pessoal de Cerberus.

Narrador
Francis

*Kyra deu uma pequena risada diante do que Francis disse, respondendo:*

- Ora, não diga isso, querido! Não se diminua! Você é muito humilde e esforçado! Para mim a oportunidade foi ótima para lhe conhecer também! E se for escrever algo sobre mim, fale bem, combinado? Ha-ha-ha! Passar bem, Francis, e boa sorte! Estarei aqui caso precisar de alguma coisa!

*Francis descobriria a localização da taverna dos Três Poderes facilmente após algumas perguntas nas ruas, pois era um lugar bem famoso em Korhaus. O lugar estava um pouco mais cheio do que de costume devido ao simpósio, mas isto não impediria Francis de achar um espaço ao balcão para fazer o pedido ao taverneiro. O lugar era estranhamente limpo e organizado para uma taverna e, como não poderia deixar de ser, havia um Construto-Guardião em um dos cantos, observando a tudo e a todos. Ao ouvir o pedido, o taverneiro, um homem de meia idade bem arrumado, respondeu:*

- Uma bela pedida, meu jovem. Tenho três tipos disponíveis desse licor, mas eles são bem diferentes entre si. Seria melhor se milorde escolhesse seu preferido. Poderia me acompanhar até a adega? Assim milorde pode experimentá-los.

*Supondo que Francis o seguisse, o homem caminhou até uma porta lateral onde havia uma escada que dava para o porão, que por sua vez abrigava a adega. O homem olhou ao redor, certificando-se de que não foram seguidos, e girou uma torneira de um dos grandes barris. O barril era falso e dobrou-se para o lado, dando acesso à uma sala secreta. Na entrada havia um símbolo pintado de três cabeças em chamas e uma estrela no centro. O taverneiro disse, por fim:*

- Você é o repórter, não é? Kyra disse que o enviaria e você usou o código dela. Não existe licor flamejante, pelo menos não que eu tenha visto, e ninguém pediria três doses disso. Eu tenho que retornar para não levantar suspeitas. Eles conversarão com você. - Enquanto o taverneiro voltava para o andar de cima, Francis observava. Todos no recinto trajavam túnicas negras que continham o símbolo da facção rebelde. A sala era espaçosa mas muito escura e havia velas e símbolos estranhos espalhados. Parecia mais um culto do que um grupo revolucionário. Um deles disse:

- Veja, irmãos da Estrela da Manhã. Este jovem veio para conhecer nossa luta! Para espalhar nossa mensagem!
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