Nova Ordem Renegada
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Assuntos Inacabados - O retorno de Sieg Hart (Encerrado)

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Mensagem por Admin Sex Jan 16, 2015 3:35 pm

[Resumo: Lilandra, a ajudante de Sieg Hart, surge repentinamente em Domine Mathesis. Ela leva Lei até outro lugar através de um portal e encontra Sieg, que não era visto desde a estadia deles em Lagus, há um ano atrás. Lei leva Sieg até Mathesis e Minami aceita que ele e Lilandra fiquem na casa dos Keylosh até encontrarem um local melhor para o sacerdote do tempo.





Narrador
Lei estava em Domine Mathesis em uma tarefa nao muito incomum, debatendo detalhes sobre a construção de algumas estruturas que se tornavam necessárias a medida que mais e mais pessoas passavam pela cidade e escolhiam aquele lugar como moradia, era um sinal positivo, que trazia muitas coisas interessantes para o local
Era exatamente com "interesse" que ele tinha dificuldade no momento:
"- Ali teremos uma fonte. Mas porque uma fonte você pergunta? Da identidade a cidade! É um centro! A claro, você me pergunta sobre o material, as pessoas geralmente usam marmore mas eu vou le dizer uma coisa sobre pedras, na verdade uma coisa ou duas!Quando se trata do custo e a durabilidade do trabalho final..."
Enquanto Lei tentava não bocejar vendo um anão apontar para lugfar algum gesticulando e explicando onde uma fonte imaginava estava apesar de que só o construtor parecer "ver" algo ali, a visão de Lei logo via algo, um guarda que era prontamente "arremessado" e caia próximo dali. Ao virar-se, Lei não conseguia ver do que se tratava, ja que alguns curiosos bloqueavam a visão dele observando em ambas as direções: A de Lei e daquilo que arremessava guardas...

Lei Keylosh
*De fato, era difícil permanecer acordado com o discurso interminável do anão construtor e tendo dormido poucas horas devido ao choro dos trigêmeos de madrugada. O arremesso do guarda interrompeu um bocejo de Lei, que logo correu até o rapaz para ver se ele estava bem. Em seguida, percebeu a confusão. Ele disse ao anão.*

Fique aqui! Eu vou conferir o que está acontecendo! *E correu até o local onde os curiosos estavam aglomerados, abrindo caminho entre eles.*

Sieg Hart / Lilandra
O guarda por alguma razão não parecia machucado, apenas confuso para quem foi arremessado "alguns" metros de altura no ar. Ele olhava confuso para o Lei Keylosh como se ainda tentasse entender o que aconteceu:

- Como...Tanta força...

E não diria nada muito diferente daquilo e nem Lei poderia esperar: As pessoas não faziam nem um pouco de questão em ficar no caminho dele, abrindo passagem para ele ver alguns guardas que ele conhecia bem, prontamente espalhados pelo chão mas sem cortes ou grandes ferimentos expostos, parecendo sequer terem representado qualquer resistência. Para tornar aquilo ainda mais confuso, não havia qualquer sinal de uma ameaça, ja que somente isso poderia definir quem havia feito aquilo.

Ou não?

- Lei Keylosh. Você não deveria estar aqui.

Junto com a voz ele poderia sentir um toque no braço, mais do que isso: A pessoa literalmente o SEGURAVA pelo braço como se levando ele oferecesse resistência ou não. Aquilo seria estranho se Lei não reconhecesse quem o fazia: Lilandra, a... "alguma coisa" de Sieghart que havia simplesmente sumido da mesma forma que o sacerdote do tempo, apenas com alguns dias de diferença:

- Solicitei aos seus guardas para falar com você, eles alegaram que estava ocupado, então tive que remove-los do meu caminho.

E mesmo que Lei colaborasse ela não o soltava, em um gesto simples um portal aparecia diante deles, sem revelar ainda o que havia do outro lado...

Lei Keylosh
*Lei fitou a garota, muito surpreso.* Lilandra?? Mas o quê?? Como você...? *E mesmo enquanto era arrastado, o barbudo continuou falando.* Você... Você sumiu em Lagus logo após Sieg Hart! Você me disse que ele havia desaparecido por problemas com os Guardiões do Tempo e depois você sumiu!

*Quando o portal foi aberto, Lei tentou se soltar dela, fitando-a.* Espere! Você me deve respostas! Eu preciso saber o que aconteceu!

Sieg Hart / Lilandra
Ela parecia nada surpresa com Lei se soltar, e respondia de forma a não alterar-se de maneira alguma:

- Permaneci na cidade do lago aguardando ter um propósito atribuido. Não havia necessidade de permanecer la, era necessária em outro local do espaço-tempo em uma realidade paralela a essa que conhecemos em diversos padrões analiticos complexos da viagem entre planos. Você não entenderia e iria solicitar me acompanhar, o que não seria possível.

Lilandra nunca foi uma pessoa de muitos rodeios e não parecia preocupada se ele entendia metade do que falava. Alias, era dificil tratar como uma "pessoa" alguem que jamais era vista comendo, bebendo, sorrindo, piscando e nem mesmo parecia respirar segundo alguns rumores exagerados. Ela fazia Sieg parecer completamente "humano". Alias onde estaria nele?

- Você não deveria estar aqui. Eu preciso leva-lo ao ponto exato que me foi determinado conforme me foi solicitado. Este ponto é em Lagus, o tempo necessário para ir até a cidade Domine Mathesis ameaça que minha tarefa seja concluída. As respostas que solicita e não tenho estão la. Quanto ao meu retorno, vim porque se faz necessário leva-lo até aquele exato ponto desta realidade dentro de poucos instantes.

Mais próximo, era possível ver que era Lagus, a unica coisa diferente era um determinado ponto no céu que tinha uma luminosidade diferente. Era impossível ver com clareza ja que o portal não era como uma janela e a imagem que transmitia era um tanto borrada, ao menos daquele lado.

Lei Keylosh
*Lei olhou para o portal e depois para Lilandra novamente, perguntando.* Eu quero saber a verdade, mas eu preciso voltar para cá! Não posso ir embora daqui, não agora! Como voltaremos? Nós voltaremos, certo?

Sieg Hart / Lilandra
- Sua afirmação esta incorreta. Você deveria estar em Lagus. Leva-lo inconsciente é um cenário possível atribuido se necessário.

Apesar de soar como uma ameaça, ela parecia não se mover. Na verdade, Lei que podia esperar que ela o atacasse frente aquele comentário, mas apenas via um "sim" com a cabeça.

- Você pode retornar da mesma forma que vai ir para la se assim o quiser. Não se trata de uma jornada, são minutos. O seu destino após isso cabe somente a você, não tenho razões para impedi-lo.

Lei Keylosh
*Lei fitou Lilandra por um instante com o que parecia ser... medo?* Hã... Isto não será necessário. Eu irei. *Olhou para trás e se o anão construtor estivesse ali perto, Lei gritaria a ele.* Eu voltarei em breve! Continue com... seja lá o que você estava fazendo! *E esperou por Lilandra para atravessar o portal.*

Sieg Hart / Lilandra
Quando conseguia ver o outro lado, estava mais uma vez em Lagus. Lilandra não segurava mais seu braço: A elfa de longos cabelos azuis, da mesma cor que seus olhos ficava parada com o olhar em algum ponto do tão comentado lago. Era engraçado mas Lei mais uma vez lembrava de rumores em forma de piada dela ser uma "estatua", ja que ela parecia literalmente "desligada" olhando a água.

Talvez...Esperando?

O instante de silêncio se estendia, e quando estava prestes a fazer perguntas a respeito daquilo tudo mais uma vez. Uma explosão de luz parecia atingir o centro do lago, seguido de um vento forte que fazia as folhas das arvores se agitarem violentamente, enquanto Lilandra mesmo com tudo aquilo permanecia parada. Quando aquilo tudo acalmava, o vulto de alguem parecia caminhar até eles, e ela parecia finalmente falar:

- Eu trouxe Lei Keylosh como solicitado.

Lilandra mais uma vez "pegava" Lei como se ele fosse fugir ou incapaz de ser guiado, mas antes que se tornasse incomodo o soltava. A pessoa em meio ao lago parecia respirar de forma pesada e direcionar-se a ambos:

- Posso ver que sim... Quando disse que "Era necessário que trouxesse Lei Keylosh a Lagus antes de minha chegada" não quis dizer literalmente Lilandra, e nem que atacasse os autoridades locais para isso. Precisamos re-determinar seus protocolos atribuídos a eventuais cenários.

Ele balançava a cabeça negativamente ainda se aproximando, Lilandra se curvava discretamente com a mão aberta junto ao lado esquerdo do peito, fechando os olhos.

- Da maneira que preferir Mestre Sieg Hart.

A identificação era logo confirmada, Lei poderia ver a figura de Sieg sair de onde até segundos atras existia um lago, pisando agora na grama a frente dele em sua tradicional expressão fechada, uniforme usual e parecendo pouco diferente a quando havia sumido. Ele fazia um gesto semelhante ao de Lilandra, mas direcionado a Lei:

- Peço desculpas pela minha ausência comandante. Meu retorno se mostrou mais complexo do que o esperado.

E era somente o que dizia, ficando no mesmo local.

Lei Keylosh
*Lei esperou a confirmação visual para reagir. Mal acreditava no que estava vendo.* Sieg!! *Como o guardião do tempo bem sabia, Lei não se importava com protocolos. Ele abraçou o homem de cabelos azuis e depois tocou-lhe os ombros, como se precisasse confirmar fisicamente que era o ex-Imperial à sua frente.*

Você está vivo!! Você... Sumiu completamente! Eu não tinha nenhuma pista, sequer tinha como ir atrás de você! Como você me encontrou? Como Lilandra sabia que eu estava em Domine Mathesis?

Sieg Hart / Lilandra
Logo Lei se aproximava e abraçaria o amigo. Talvez o tempo afastado tinha feito que Sieg "resetasse" a sua personalidade antiga, ja que ele parecia um tanto sem reação mas ele correspondia um tanto sem jeito cruzando um dos braços as costas do comandante batendo em seu ombro. Logo continuava:

- Ah sim... Peço desculpas por isso mas foi necessário, a gravidade dos meus ferimentos foi maior do que esperava. Tecnicamente isso implica que eu estava interferindo mais do que devia nessa realidade. Além de precisar me recuperar foi necessário alguns protocolos para que eu voltasse, mas tudo esta acertado agora, ou quase.Imagino que isso não deveria estar assim anteriormente.

Sieg erguia o punho direito aberto e o fechava lentamente, a medida que água saia da terra e mais uma vez alimentava o lago, o deixando em segundos da mesma forma que estava antes, talvez fosse algo relacionado a velha história de "não alterar a realidade". Sieg olhou para Lei e eu seguida Lilandra.

- Na verdade não sabiamos, retornei a cidade do lago porque era onde estavamos antes. Lilandra seguiu minha solicitação de encontra-lo e...Bem, acho que você viu o quanto ela se dedicou em segui-lo. Ela era a única que eu consegui contactar para isso, nossa..."Ligação" é mais forte e permitiu que eu a alcansasse mais facilmente.

Talvez Lei se sentisse pouco a vontade em ouvir Sieg tentar explicar qual era essa "ligação" com Lilandra, mas os dois pareciam extremamente sem reação ao falar. Ele contudo voltava-se para ela:

- Para referências futuras, Lei é a autoridade dentro dessa região, podendo ele lhe atribuir o que deve ou não fazer e não o contrário. Se ele não tiver impecilhos a sua presença diante dos últimos eventos, naturalmente. Poderia garantir uma forma de retornarmos?

Lilandra pareceu desviar a atenção para Lei, como se fosse uma maquina precisando de um "comando" para saber como proceder.

Lei Keylosh
*Lei ainda não sabia exatamente onde estavam, ou "quando" estavam. Aquela era Lagus com certeza, mas era a Lagus que conheciam ou de outra linha temporal? De qualquer maneira, o barbudo ficou ainda mais confuso com as novas ordens de Sieg. Assim que Lilandra o fitou, ele fitou Sieg, surpreso.*

O quê?? Não, espere! Eu não posso... Quero dizer, Lilandra sempre foi sua assistente! Seria como... Roubá-la de você, não? Bem, conversamos sobre isso em Mathesis. Estou feliz que vá voltar conosco, Sieg! Hã, Lilandra, poderia... Abrir um daqueles portais novamente? Para Domine Mathesis?

Sieg Hart / Lilandra
- Acredito que Sieg Hart quis dizer que suas ordens devem ser obdecidas, caso sejam dadas. E não entrem em confronto com as dele.

A resposta de Lilandra parecia ter sido aquela "ordem" de Lei, ou assim interpretou ja que o olhar dela e a luminosidade que surgia atrás deles ja denunciava que havia outro portal ali, esse podendo se observar o mesmo local que ele havia deixado instantes atrás. Sieg seguiria Lei sem parecer se incomodar. Lilandra seguia alguns passos atrás em silêncio.

- Eu deveria ter retornado antes...Antes do nascimento dos seus filhos. Você ja tem quantos netos?

Poderia parecer engraçado, mas Sieg não parecia estar brincando.

Lei Keylosh
*Lei hesitou por um momento antes de responder.* Nenhum, na verdade. Hatsuko engravidou mas perdeu o bebê. Depois lhe contarei com mais detalhes. *E complementou, mudando de tom.* Mas as crianças estão bem! Todas as três! Você vai conhecê-los!

*Caso o portal já estivesse conjurado, Lei pararia, fitando o guardião do tempo.* Sieg, você está em algum tipo de perigo? Algum problema com sua ordem? Eu quero ajudar, se estiver. Você foi um dos poucos que me apoiou em Terânia, é o mínimo que posso fazer. Qualquer coisa que precisar, eu farei.

Sieg Hart / Lilandra
Sieg parava diante do portal juntamente com Lei. Parecia estranhar aquela pergunta mas a considerou por um instante ou dois, antes de se direcionar mais uma vez para Lilandra:

- Lilandra, imagino que ja tenha coletado dados de todos aqueles da...Nova Ordem que considerou relevantes. Poderia leva-los até Domine Mathesis?

Era uma desculpa esfarrapada e perceptível, mas mais uma vez em sua falta de "tato", Lilandra apenas concordou antes de dar meia volta e sair dali, deixando difícil de se saber se foi enganada ou não, Sieg agora respondia:

- Eu...Estive em problemas, que me mantiveram afastado, mas se ainda existissem não estaria aqui, acredite. Lilandra ter ficado aqui foi para que eu tivesse certeza que voltaria ao ponto certo. Pensei certas vezes em não voltar, que teria tudo resolvido mas...Aonde mais eu iria?

Olhou para baixo e sorriu, pela primeira vez desde que havia voltado e completou antes de cruzar o portal:

- E alguém precisa garantir que você seja uma ameaça ainda maior a integridade dessa linha temporal.

Ao passar ja estariam de volta, da mesma forma que antes.

Lei Keylosh
*Lei sorriu e fez um afirmativo com a cabeça depois da última frase dele. Ele deu um tapinha no ombro de Sieg e então atravessaram o portal. De volta à Mathesis, Lei o fitou, dizendo.* Hatsuko vai ficar feliz em vê-lo! Todos nós ficamos preocupados quando você sumiu. Lagus era pequena demais para aguentar a quantidade de problemas que eu causo, então tivemos que mudar para um lugar maior. *Deu uma pequena risada e depois disse.*

Hã, apenas não use seus poderes em público aqui... As pessoas são muito religiosas e ficarão assustadas. Você não sabe o esforço que estou tendo para esconder um de meus filhos em casa. Ele não consegue se transformar em humano e está maior a cada dia! Lilandra não quer se juntar a nós?

Minami
*Em casa, Minami se desdobrava em quatro para cuidar dos filhos e da casa. Tentava manter tudo em ordem mas um filho-lobo desengonçado demais e duas crianças tornavam a tarefa em algo árduo. Estava sentada sob uma árvore no "quintal", onde poderia dar mais liberdade aos três para as brincadeiras. Observava-os com atenção, vez ou outra dando um puxão de orelha ou com palavras ou com rosnados.*

Sieg Hart / Lilandra
- Muitos acreditam que essa realidade é pequena demais para você Lei Keylosh, mas você continua mostrando que existe uma razão para que o deixem viver sua vida... Houveram grandes acontecimentos desde minha partida?

Sieg apenas caminhava sem guiar a qualquer lugar especifico antes de responder a respeito de Lilandra.

- Ela vai ficar satisfeita em me entregar suas anotações, relatórios e analise de cada evento que considerou relevante desde minha partida, acredite.

Pareceu não ter entendido o que Lei quis dizer, ou talvez tenha...

Lei Keylosh
Apenas Sieg

*Lei balançou a cabeça antes de responder, enquanto caminhavam na cidade.* Foi uma loucura, Sieg. Descobrimos que as figuras religiosas daqui exploravam os habitantes das maneiras mais perversas imagináveis e então decidimos tomar a cidade. Ryuji Drak me ofereceu soldados de Lagus, que se juntaram aos que haviam retornado de Terânia. Mas a surpresa mesmo foi a vinda de Malak Nawar. Sim, ela mesma. Veio com soldados de Firelands e juntos conseguimos tomar a cidade.

*Fez uma pausa, olhando para outra direção.* Eu achei que estava fazendo a coisa certa, que ia livrar os habitantes desse mal... Mas isso acabou desencadeando uma maldição que deixou todos loucos. Felizmente, agora está sob controle.

Todos

*A casa onde moravam era grande, com um largo quintal, mas de construção simples. Nem se comparava à arquitetura grandiosa das ruas de Terânia, mas era bem melhor do que morar em um quarto dentro de um templo. Lei abriu a porta da casa, já anunciando o convidado.*

Minami, você não vai acreditar em quem está aqui!! *Só depois percebeu que ela e as crianças estavam nos fundos. Foi tirando os bonecos de pano e brinquedos de madeira do caminho.* Não repare, Sieg! Até havia me esquecido de como essas coisinhas conseguem bagunçar tanto assim. *Chegaram ao jardim e Lei disse.* Minami! Sieg voltou! Ele está vivo!

Minami
*Quando chegaram, Minami aplicava umas das broncas a dois dos garotos, Lei Jr e Wulf por conta de suas inúmeras brigas. O outro moleque estava mais preocupado em mexer com a "espada" que ganhou. Ouviu o marido e sua empolgação, levantando-se para encontrá-los. Não havia expressão de surpresa ou de que aquilo fosse uma grande novidade.*
- É, eu senti o cheiro. Como vai, Sieg? - perguntou ao olhar o colega de Lei. Estava cansada, obviamente... Manter casa, 3 filhos e o marido na linha era algo cansativo ao extremo.*

Sieg Hart / Lilandra
- Na verdade, a parte mais impressionante disso tudo é ver você, estabilizando em um local, casado e formando uma familia. Muitos apenas esperam quanto tempo isso ira durar, você mostra que estão errados.

A reação de Minami era mais esperada, ele mesmo não ficava surpreso por estar vivo, na verdade não se manifestava a respeito de muita coisa afinal de contas

- Acredito que bem, apesar que seu marido parecia preocupado. Desculpem pelo incomodo...Pelo visto Hatsuko tem bastante companhia...Ela se da bem os os irmãos?

Minami
- Ele se preocupa muito com tudo, menos em não arrumar confusão o suficiente para termos que nos mudar a cada poucos meses... Hatsuko fica muito pouco tempo em casa mas cuida deles quando necessário... Só não é muito paciente.

*Respondeu-o com um sorriso leve no rosto. Vez ou outra se virava para ver se estava tudo bem, todos com suas cabeças nos lugares.*

Lei Keylosh
*Lei pigarreou depois do que Minami disse, dando uma risada sem graça.* Hahaha! Não ligue para ela, Sieg! Ela também estava preocupada com você, claro! Eu não poderia pedir coisa melhor. Minha mulher e meu melhor amigo estão bem e tenho filhos saudáveis que estão perto de mim. Eu não sei o que o futuro nos reserva, mas vamos celebrar este momento de felicidade que temos, sim?

*E não conseguiria deixar os filhos de lado, mesmo se quisesse. O lobo Wulf, que já estava com o porte de um cachorro grande, pulou no peito de Lei, derrubando-o. Depois se aproximou de Sieg, cheirando-o. Lei se levantou e pegou o pequeno oriental Junken no colo e se aproximou de Sieg.* Conheça os pirralhos, Sieg! Esse grandão peludo é o Wulf, esse aqui no meu colo é o Ryojunken e aquele ali perto da Minami é o Lei Jr.

Sieg Hart / Lilandra
Sieg não parecia se importar com justificativas a respeito de Minami ou como suas palavras soavam. Ficava em silêncio olhando as crianças sem nada dizer, não parecendo fazer qualquer tipo de distinção entre o "lobo" e as demais. Quando esse se aproximava, Sieg apenas aproximava a mão aberta em direção a cabeça do mesmo, para que apenas se o mesmo não fosse reagir de qualquer forma toca-lo.
.
- Espero que da mesma forma não tenha preocupado Hatsuko, não quis causar transtorno.

Possivelmente isto estava ligado ao fato que Lilandra havia entregue a boneca que Hatsuko acreditou ter perdido na fuga da cidade imperial, que por razões que somente ele deveria entender completamente Sieg fez questão de resgatar e devolver.

E Falando na jovem, em uma questão de segundos quando o casal estava com a atenção voltada para os filhos, Lilandra estava la segurando uma pasta, como se tivesse surgido do ar:

- Existem informações a respeito deles caso desejar.

Sieg entretanto não parecia surpreso com nada que acontecia, pegando a pasta sem abrir e ver seu conteúdo. Anteriormente, Hatsuko havia se sentido "traída" pelo seu olfato por não ter "sentido" Lilandra se aproximando. Alguém tão experiente quanto Minami entretanto sabia que não havia nada de errado com seus sentidos e sim com a elfa de cabelos azuis e traços aquáticos: Ela não "cheirava" como uma pessoa, se Minami estivesse vendada, acreditaria que ela não estava la. Era como um objeto inanimado, uma armadura decorativa ou algo semelhante.

E além de cheirar, agia como um!

Lei Keylosh
*Lei quase infartou ao ver Lilandra ali surgindo do nada. Teve que se sentar na grama com Junken no colo para retomar o fôlego. Wulf deixou que Sieg passasse a mão na cabeça dele e depois foi cheirar Lilandra. Já que seus sentidos lhe diziam que aquele era apenas um objeto, ele decidiu deixar sua marca e urinou no pé da garota de cabelos azuis.*

Minami
*Minami, mesmo após o susto de ver uma estranha surgir no meio de seu quintal e ela não perceber, conseguiu reagir de maneira mais... discreta que o marido, sem 1/10 de todo o drama. Às vzs ela se questionava se era ela o macho da casa...*

*Ao reconhecer a ajudante de Sieg, Minami voltou a relaxar e acompanhou com os olhos o que o filho fazia. Ele mal deixou as primeiras gotas de urina saírem e foi surpreendido com uma p*ta bronca, com rosnados absolutamente nada amigáveis.*

Sieg Hart / Lilandra
* Lilandra mal parecia ter reagido, como se não se importasse ou sequer percebesse. Sieg entretanto, mesmo não sendo a pessoa mais emotiva do mundo parecia se esforçar em fingir que estava tudo bem*

- Pelo visto tudo continua próximo ao "normal" dentro de nossos padrões. De qualquer forma estou aqui para o que for necessário comandante...Isso é, estamos.


Última edição por Admin em Seg Jan 26, 2015 5:00 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Admin Seg Jan 26, 2015 4:57 pm

Lei Keylosh
*Wulf fez um ganido diante da bronca de Minami, afastando-se de Lilandra com a cabeça baixa. Lei respondeu à Sieg, já em pé.* Nossa... "Comandante"... Fazia muito tempo que ninguém me chamava assim! Não tenho mais esse posto, meu caro Sieg. Porém, admito que tenho algumas ideias militares para a cidade que gostaria de discutir com você. Mas por hora, descansem, os dois. Poderão ficar aqui até conseguirmos um lugar para os dois na cidade. Certo, lobinha??

*Perguntou Lei, olhando para Minami com um sorriso largo. Wulf uivou, aprovando a ideia, mas todos ali sabiam que a palavra final era do macho da casa, a Minami.*

Minami
*Continou olhando Wulf até que ele se afastasse o suficiente de Lilandra, voltando a "relaxar" e participar da conversa em seguida. Já queria socar Lei pelas "ideias militares" que não havia discutido com ela. Minami achava que teriam paz... Coçou a nuca enquanto concordava.*
- Claro... Claro que podem.

Sieg / Lilandra
- Na verdade, eu não preciso comer. Ou beber, nem descansar no final das contas tendo em vista que...

O grande mistério ao redor de Lilandra parecia ser prestes a ser revelado, quando Sieg se intrometia:

- Lilandra...Sua....Condição é uma carta que precisamos usar no momento certo. Acreditem, isso será necessário em um momento muito mais conveniente.

Apesar de certa frustração, se alguem que vigia o tempo diz que algo VAI ser importante, deve existir uma razão certo?

- Lamento mas... Por hora vamos ter que deixar as pessoas pensando o que quiserem a respeito de nosso relacionamento, afinal temos coisas mais importantes a...

Lilandra fazia uma expressão confusa, retirando um leve óculos de leitura que usava e inclinando a cabeça em direção a Sieg:

- Deveriamos ter um...Relacionamento? Então... Seria apropriado sairmos em alguma ocasião como uma taverna jantar ou ainda acredito que...

Sieg parecia petrificado, era difícil não ter uma resposta.

- Podemos...Ficar. Bem ao menos até arrumarmos acomodações mais apropriadas, obrigado.

Talvez fosse a saudação formal mais estranha e nervosa que ambos ja haviam feito o sacerdote fazer...

Lei Keylosh
*E o silêncio imperou naquele jardim. Lei - e provavelmente Minami - permaneceram observando aquele diálogo inédito entre Sieg e Lilandra e demorou uns bons segundos até que alguém falasse alguma coisa. Wulf sentou-se na grama e inclinou a cabeça para o lado, completamente confuso, e os bebês não deram um pio. Se ninguém mais o fizesse, Lei quebraria o silêncio.*

Hã, eu acho que... É melhor eu ir arrumar os quartos... Digo, o quarto. Para vocês dois. Hehehe. *Deu um sorriso amarelo e foi até o interior da casa com Junken no colo providenciar as acomodações. Havia um quarto extra na casa justamente para situações como esta.*

*É de se imaginar que os dias seguintes seriam no mínimo engraçados. Uma mesa de café da manhã cercada por Lei, Minami, Sieg, Lilandra, Hatsuko e Tsubaki (quando apareciam) e os três gêmeos era praticamente um paradoxo temporal, que aconteceria todos os dias até que encontrassem uma casa na cidade para Sieg.*
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