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O plano de Lord Cerberus (Encerrado)

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O plano de Lord Cerberus (Encerrado) Empty O plano de Lord Cerberus (Encerrado)

Mensagem por Admin Seg Dez 29, 2014 11:19 pm

[Resumo: Lorde Cerberus continua seu plano secreto para dominar Altonia. Ele envia um homem de posse do documento com os termos secretos da aliança entre Porto e Allagrite para se deixar ser capturado. Ele espera com isto colocar Allagrite contra Korhaus, pois Korhaus é a cidade que controla todas as outras.]




Narrador
*Era muita informação de uma vez para o velho Julius. Tudo o que ele conseguiu entender era que deveria abandonar o nome Cerberus e ao invés disso falar Estrela da Manhã. O restante ele diria palavras parecidas ou que ele mesmo inventaria, mas com o mesmo sentido. Basicamente o que ele dizia ali em Allagrite, mas atribuindo a outro nome. Ao ingerir a matéria negra, ele se sentiu melhor imediatamente, o que o fez partir na hora, levando consigo as moedas de ouro. Bastava que pagassem sua bebida e o velho Julius fazia tudo o que quisesse.*

-----

*Na semana seguinte, a notícia da aliança entre Porto e Allagrite estaria estampada nas cópias feitas à mão do Diário do Lago, distribuídas por todo o continente. Alguns dias depois da publicação, uma carta de Allagrite chegaria para Cerberus e lia-se.*

"Lorde Cerberus

Peço para que venha à Allagrite com urgência. Um assunto delicado surgiu que não pode ser informado através de mensageiros e que envolve a segurança de nossa aliança. Estarei aguardando-o.

William Locust"

Lorde Cerberus
*Porto tinha mudado um pouco desde a ascensão de Lorde Cerberus. Alguns prédios vinham sendo construídos, ainda preservando o ar comunal da cidade, mas dando mais destaque as construções. A vida de modo geral tinha melhorado, a Monarquia agora instalada dera alguns benefícios, apesar que a pobreza ainda era demasiada nas ruas, afinal não eram todos que conseguiam dispor dos valores de tributos. No entanto, havia agora regras bem rígidas pela cidade, e o número de presos vinha crescendo. Ao mesmo tempo, crescia também a valorização artística da cidade. Cerberus era um Monarca de pulso firme, há saber que as ruas estavam cheias de seus "juízes" gigantes, mas que também valorizava o que havia de bom, em pouco tempo muitas construções surgiram, principalmente as de grandeza, afinal tinham que abrigar a nobreza que chegava do continente natal do Lorde. recentemente Porto estava envolvida numa grande construção, um colosso estava sendo erguido entre as duas partes do continente, já sempre conhecida pelo controle marítimo, agora Porto iniciava as construções de verdadeiras portas para o continente. Naquele dia  Cerberus estava na sala de testes, seus cientistas vinham trabalhando nos maquinários que Allagrite havia enviado. o Lorde estava alimentando as descobertas e artes na cidade, e tinha pretensões grandes para suas construções. o fato primário a saber sobre os maquinários era como desarmá-los. Ele recebeu em mãos a carta enviado por Locust, Nagariat fora entregá-lo pessoalmente.


- Milorde, Allagrite tem algum comunicado.

- Ora, ora. Não demoraram muito afinal.

*Ele abriu já tendo certas expectativas quando ao conteúdo da carta, mas Locust estava sendo ainda mais cuidadoso, como era de se esperar de uma cidade militar;*

- Nagariat,  prepare a carruagem, estamos de saída para Allagrite.

*Cerberus sairia da sala, já certo do assunto que tratariam em sua viagem. Eles rumariam para Allagrite ainda naquele dia, logo estariam às suas portas*


Última edição por Admin em Sex Jan 16, 2015 1:22 pm, editado 1 vez(es)
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O plano de Lord Cerberus (Encerrado) Empty Re: O plano de Lord Cerberus (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex Jan 16, 2015 1:16 pm

Narrador
*Tantas construções em Porto naturalmente despertariam a curiosidade de muitas pessoas, principalmente de intrépidos repórteres do Diário do Lago, que tentavam uma exclusiva com Cerberus nos portões da cidade. Repórteres nasceram para esperar, então ninguém ligaria se Cerberus lhes desse um chá de cadeira pelo tempo que desejasse.*
*Seria recebido em Altonia, pois o corpo militar já conhecia seu estandarte e comitiva. Cerberus seria guiado até o prédio principal e depois até o andar da sala de Locust. O regente de Allagrite não estava, mas bastava que Cerberus aguardasse alguns minutos até que o homem aparecesse. Ele cumprimentou Cerberus com ar de preocupação.*
Lorde Cerberus, é um prazer revê-lo. Peço perdão por chamá-lo tão repentinamente, mas o assunto é realmente urgente. Queira me acompanhar, por favor. *Locust moveu um suporte de vela na parede para o lado, fazendo abrir uma portinhola secreta. Enquanto atravessavam um extenso corredor escuro, Locust falava.*
Há alguns dias, meus soldados encontraram e capturaram um invasor que carregava o brasão de Korhaus. Acreditamos que seja um espião. Você, como aliado de Allagrite, deve saber de tudo o que coloca minha cidade em perigo. Afinal, qualquer coisa que prejudique uma cidade também prejudica a outra, correto?

Lorde Cerberus
*A comitiva seria um tanto discreta em comparação a última que esteve em Allagrite. Era apenas a carruagem de Cerberus, puxada por dois enormes lagartos e mais 5 cavaleiros reais, cujos corpos eram totalmente encobertos pelas armaduras de metal adornadas pelo simbolo das três lanças entrecruzadas. O Lorde estava acompanhado de Nagariat, como de costume, mas o ofídio foi deixado para trás antes de Cerberus seguir para sala de Locust.
Ao entrar na sala o monarca esperaria ainda a presença de seu anfitrião. Enquanto isso observou a disposição dos móveis procurando possíveis interesses na sala. Mexeu nas suas vestes diplomáticas - Kimonos sobrepostos, adornados com fios dourados em formas de flores - e aproximou-se de uma mesa, retirando um pergaminho da aba do kimono e o colocando na mesa. Logo Locust o supreenderia*
- Milorde Locust, acreditava que o iria encontrar em breve, mas não em uma situação de urgência, que é o que me parece aguardar!
*Cerberus o seguiria em seguida, recolhendo o pergaminho após fazer algumas anotações. Enquanto o seguia ouvia com atenção*
- Ora bem, a situação é ainda mais séria do que imaginei. Espiões atrapalham em muito os planos!
*Cerberus olhou pra Locust com intensidade*
- Sem dúvida Milorde, prezo muito as alianças que estabeleço, e se algo o fere devo cumprir aquilo que acordamos! Mas o que está mais me preocupando Milorde é que tipo de informações estão saindo de nossos domínios.

Narrador
*Locust respondeu, enquanto chegavam à sala secreta.* O espião foi pego com um pergaminho contendo os termos secretos do acordo de nossa aliança. É por isso que isto envolve você e sua cidade. *Alcançaram uma pequena sala mal iluminada. No centro da mesma havia um homem acorrentado à uma cadeira e ao redor vários agentes de Allagrite, entre eles, Aline Dempsey. Já havia sinais de que o homem havia apanhado, mas o interrogatório havia começado há pouco tempo.*
*Depois de dar mais um soco no rosto do homem, Aline avistou Locust e Cerberus e se aproximou. A roupa dela estava ligeiramente suja de sangue.* Saudações, Lorde Cerberus. Lorde Locust, ainda não conseguimos retirar mais informações deste homem, mas reconhecemos o uniforme dele, e baseado em seu estilo e estratégia, ele faz parte do serviço de inteligência de Korhaus.
*Naturalmente, Cerberus reconheceria aquele homem como um de seus seguidores. O homem fazia um bom trabalho em manter as aparências, apesar de todos os ferimentos.*

Lorde Cerberus
*Cerberus sobressaltou-se*
- Mas isso é realmente constrangedor! Existe notícia se ele conseguiu passar alguma informação do que estava no contrato? Korhaus já não deve estar com bons olhos sobre Allagrite e se o conteúdo de nosso acordo chega até eles, bem...prefiro não pensar sobre isso!
*Ele continuou andando, aparentava preocupação. Ao chegar até a sala ele se pôs fora da luz, que já era pouca.*
- Senhorita Aline, é um prazer revê-la! - Observou o rapaz que estava lá, sentado na cadeira. Chegou a ter um pouco de pena do pobre homem, que lutava por sua forte crença na liberdade das cidades. - Não penso que ele ainda esteja disposto a falar, parece bem concentrado. Você deveria balançar um pouco mais a mente dele, Senhorita. *Virou-se a Locust*

- Milorde, devemos saber desse homem se a informação dos termos do acordo chegou até lá de alguma outra forma, e penso que já devíamos pensar num plano de ação. O que quer fazer, Milorde Locust?

Narrador
Farei isso com todo o prazer, Lorde Cerberus. *Respondeu Aline, desferindo um murro no abdômen do homem preso à cadeira. Em seguida falou novamente.* Ele foi pego deixando os limites da cidade. Estava sozinho e parecia estar vindo do prédio central. O documento, obviamente, não foi entregue, e acreditamos que ele não tenha feito nenhum contato com seus comparsas. Nós o capturamos antes que ele alcançasse o ponto de fuga.
*Locust disse à Aline.* Quero que continue interrogando o espião. Temos que ter certeza absoluta de que nenhuma informação deste documento vazou para Korhaus. *E depois virou-se para Cerberus.* Bem, mesmo que os termos do contrato tenham vazado, este ato mostrou que Korhaus está disposta a interferir em nosso acordo. *Locust se afastou mais do prisioneiro, a fim de conversar em particular com Cerberus, e continuou.*
Lorde Cerberus, acredito que o primeiro passo é tentar descobrir se Espennia está envolvida nesta tentativa de sabotagem. Se os espennianos estiverem apoiando Korhaus, então nosso problema é maior do que pensávamos. Caso contrário, pode ser o nascimento de uma nova aliança. Estou certo de que seria do interesse de Porto expandir seus relacionamentos.

Lorde Cerberus
*Cerberus apenas meneou a cabeça, concordando com as atitudes de Aline, em seguida foi se afastando juntamente a Locust*
- Bem, é importante sabermos o que chegou até lá. Teve notícias de Korhaus após termos selado nossa aliança? Temos que saber o que eles pensam sobre isso.
*Locust estava bem assustado aos seus olhos, ao que parecia o cão comandante teria sua primeira rebelião contra o dono*
- É um excelente ideia, Milorde. Porto tem interesse em ter seus relacionamentos ampliados, afinal, amigos nunca são demais. Além disso, acho que posso oferecer-lhes segurança o suficiente para que possam ter sua liberdade.
*Cerberus observou Locust com atenção*
- Mas Espennia tem papel tão decisivo assim em numa questão diplomática? Ao que me informei, é uma cidade de cultos estudiosos e artistas.

Narrador
*Locust colocou a mão que não era mecânica no próprio queixo e respondeu.* Ninguém de Korhaus emitiu opinião quanto à nossa aliança e é justamente isto que me preocupa. Geralmente eles palpitam sobre minhas decisões em diferentes áreas, mas desta vez ficaram em silêncio total. *Depois fez uma pausa, respondendo à outra pergunta com um sorriso irônico.*
Espennia parece um paraíso intelectual para quem não os conhece... Mas eu sei bem. Eles são muito inteligentes... Até demais. Não me surpreenderia se descobríssemos que eles estão envolvidos nisto. Afinal, conhecimento é a arma deles. Minha sensação é de que Espennia não concorda com os métodos de Korhaus, mas... Eu poderia estar errado e é isso que precisamos descobrir.
*Ele fitou Cerberus.* Como acha que devemos prosseguir? Contatar Lorde Espenniard diretamente e manter as aparências? Ou continuar este jogo de espionagem? *Cerberus poderia fazer a conclusão óbvia de que Lorde Espenniard era o regente de Espennia.*

Lorde Cerberus
- Pensei que isso seria um tanto estranho. Afinal as três cidades se governam juntas e isso é um assunto que é de interesse da União inteira, Mas parece que enfim eles revelaram seus intentos.
O tom de Cerberus ficou bastante sério, corroborando sua opinião forte a respeito de Korhaus.
- A espionagem diz que eles tem interesse, no entanto, não existe mais confiança.
Aguardou um tempo para que a temerosidade a respeito da situação entranhasse ainda mais na mente de Locust, que já parecia bastante preocupado com o caso. Mentes militares sempre pensariam de modo objetivo e se preocupariam quando metodos militares eram usados.
- Milorde, o conhecimento das coisas é importante sim, mas eu diria que ele somente não os ajudaria. Além do mais, penso que estamos a um passo a frente, no momento que dispos de seu conhecimento a meu favor mudamos a posição das peças nesse tabuleiro.
Cerberus refletiu durante um tempo, apesar de Espennia não lhe parecer um grande perigo de imediato, antes de uma guerra era bom conhecer o terreno.
- De qualquer forma, penso que é bom sabermos da posição de Espennia quanto a situação recente de Allagrite, se tivermos sorte os contataremos antes de Korhaus. Como queremos estabelecer confiança, acho melhor irmos como amigos antes de qualquer outra atitude. Então me diga, como está sua relação com Lorde Espenniard?

Narrador
*Enquanto Locust pensava na resposta, andaram de volta à sala do trono através do escuro corredor. Conforme caminhavam, ouviam os gemidos de dor do homem acorrentado atrás de si. Locust respondeu, finalmente.*
Bem, eu diria. Não houve nenhum conflito entre nós e eles depois da guerra. Mas também não houve alianças. Por mais de uma vez, eu insinuei à Lorde Espenniard para que nos livrássemos do controle de Korhaus, mas ele permaneceu indiferente. Este espião, entretanto, nos força a buscar saber se Espennia está envolvida.
*Após ouvir a sugestão de Cerberus, Locust respondeu.* Então está decidido. Marcarei um encontro com Lorde Espenniard o mais breve possível e iremos até ele. Enviarei mensageiros avisando milorde da data e horário do encontro.

Lorde Cerberus
- Bem, não temos grande coisa aqui, mas não ter desavenças já é muito positivo. Faremos o possível, e de qualquer forma, enquanto estivermos lá, se nos receberem bem, teremos a oportunidade de conhece-los mais a fundo. Estou certo de que poderei oferecer assuntos interessantes aos cientistas.
Cerberus sorriu.
- Milorde Locust, agora eu devo pedir-lhe um favor. Onde poderei ficar instalado? ou ainda temos que ter ainda acerca de outros assuntos?

Narrador
*Locust fitou Cerberus.* Não, Lorde Cerberus. Estamos terminados. Há um aposento neste prédio reservado a você e outros para seus súditos. Os empregados o levarão até ele. Obrigado por ter vindo. Eu o avisarei assim que a visita até Espennia estiver marcada, ou se houver novidades sobre o caso.
*Os empregados acompanhariam Cerberus até o aposento reservado a ele. Diferente de quando sua outra cópia ficou, ele não seria vigiado.*

Lorde Cerberus
- Ótimo, ótimo!
Cerberus sorriu.
- Agradeço a recepção e acalme-se, milorde, logo estaremos perfeitamente a par do que acontece ao nosso redor. Estarei em meus aposentos aguardando a notícia.
Ele fez uma mesura e saiu, acompanhando os empregados até o lugar indicado. Dali em diante ele não faria coisa alguma, apenas aguardaria o desenrolar dos fatos, exceto por Argan ter se direcionado a Espennia.
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