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Malak Nawar e Loremont - Pântano das Almas Nefastas (Encerrado)

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Mensagem por Admin Seg Out 03, 2016 10:47 pm

Malak Nawar e Loremont - Pântano das Almas Nefastas (Encerrado) - Página 2 Wastedseeje
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Mensagem por Loremont D'Allanur Ter Out 04, 2016 10:55 pm

Durante todo o percurso da conversa, Loremont permaneceu plenamente imóvel, logo atrás de Malak. Nem mesmo a reação brusca de Seeje ao arremessar a mesa diante de si contra a parede fez com que esboçasse o menor movimento, mas nesse instante um sorriso repleto de escárnio nasceu ao canto dos seus lábios, pois via como era fácil atingir a confiança daquele homem. Fitou sua regente e seu semblante armou-se novamente em seriedade ao ouvir a proposta do comandante dos mortos, e estava pronto para antecipar uma resposta negativa quando Malak aproximou-se dele e involuntariamente conteve uma reação mais explosiva por parte do seu Mestre de Armas. Respirou fundo, prestes a aceitar sua condição de ouvinte, quando Seeje anunciou seu desafio, o que momentaneamente desconcertou Loremont.

- O quê...? Pff...

Perguntou a si mesmo, cruzando os braços enquanto olhava para o chão, em velado e arrogante desprezo. Ria sem sequer mostrar os dentes, de maneira anasalada, balançando vagarosa e negativamente a cabeça como se realmente tivesse ouvido uma excelente piada, mas não interviu até que lhe fosse dada a palavra. O olhar para Seeje agora não tinha nada além de uma irônica pena.

- Seeje... Realmente, você é uma ilusão, uma ilusão cômica e patética de si mesmo. Você deixou de existir quando abandonou Firelands para se tornar um simulacro vergonhoso e hilário, na pior maneira possível, da sua própria existência.

Novamente, refrescou os pulmões em um prolongado suspiro antes de dar continuidade em sua resposta. Seus olhos agora manifestavam as centelhas de sua chama, e suas íris pareciam fogo vivo ao encarar o desertor.

- Quem você pensa que é para falar em “honra” ao me desafiar para um Combate de Fogo? Quem você pensa que é para me julgar como “covarde” se eu não aceitar esse seu joguinho estúpido, seu porco? – Conforme falava, avançava vagarosamente contra ele. – Você, que ACABA de admitir ter traído sua obrigação, como “protetor da honra da sua nação”, ao abertamente ESCOLHER – Forçava e elevava o tom de voz para embasar cada palavra-chave, que empurrava como um soco no rosto do traidor. – “ir embora e ser lembrado para sempre como um desertor”, para não ferir a MULHER QUE VOCÊ AMAVA.

Por um segundo, parou de falar, e a raiva era nítida nas palavras e gestos de Loremont. Poucas foram as vezes em que se permitiu presenciar daquela forma, e nenhuma havia terminado bem.

- E agora você a desafia para um duelo mortal, a mesma por quem você TRAIU AS SUAS OBRIGAÇÕES como protetor da honra da sua nação e por quem você ABANDONOU SEU REINO para ser visto como um traidor. Há pouco ainda tentava nos oferecer a suposta única chance de salvar o que restou dos flamejantes, e agora quer levar um banho de sangue ao meio deles. Você fez tudo o que fez no passado e que julga carregar até hoje como um enorme peso e sacrifício pela sua nação e agora está disposto a mata-la... Você é mais patético do que eu pude imaginar, tudo o que fez foi por absolutamente NADA, como você é ridículo...

Não haveria ninguém além de Malak para impedi-lo de ficar cara a cara com Seeje naquele instante, e é exatamente ali que estaria se ela não fizesse qualquer menção de conte-lo.

- Você não é ninguém para falar de “honra” e muito menos de “covardia”. Você acabou com a própria honra justamente por ser um covarde, você não inflama moral nem em uma criança perdida ou em um velho incapaz de se defender, e todos eles, sem exceções, cuspiriam em sua cara se tivessem a possibilidade, sem sequer se importar se você os mataria depois. Eles, Seeje, escolheriam morrer a optar entre nós ou você, e se você quer ter mais essa vergonha antes da sua morte miserável, é só ir até o acampamento. – Seus olhos desviaram pelo elmo e armadura do homem em sua frente. – E você tem plena razão, seu imundo, enquanto houver um flamejante vivo no mundo, este flamejante se lembrará de seu Mestre de Armas como um covarde. Como o covarde que foi ao abandonar seu reino e toda sua responsabilidade como um impotente, fragilizado pelo seus sentimentos imbecis e mesquinhos, que colocou o rabo entre as pernas e foi se refugiar no meio da lama e do barro, erguendo cadáveres de suas tumbas para sentir o falso poder de comandar alguém, já que qualquer criatura viva e com um mínimo de dignidade não se curvaria a você. Então você está totalmente certo. Todos lembrarão do covarde que você foi, e de como aquele que ocupou seu cargo fez tudo que você NÃO CONSEGUIU.

Recuou dois passos, fitando Malak por um momento. Havia ira nos olhos de Loremont, que retornou a alvejar Seeje em suas palavras finais.

- Sabe qual é uma das principais diferenças entre mim e você, Seeje, no que diz respeito à lealdade com Malak e Firelands? Eu vou lhe dizer. – Fechou o punho e bateu duas vezes no peitoral da própria armadura. – EU JAMAIS estarei “DISPOSTO A MORRER” por Malak, EU JAMAIS “ACEITAREI” morrer por ela, pois isso significa CONSENTIR NA DERROTA, se um dia eu morrer por ela, tenha a plena certeza que nunca será por eu ter aceitado me sacrificar, pois eu entregarei minha última sombra de energia em seu nome. Você, seu medíocre, aceitaria sim, pois você não passa de um fracassado. – Tentava controlar as suas chamas, aonde pequenos feixes de fogo forçavam aparições ao redor de seu corpo. – Mas se quer tanto morrer, eu aceito seu desafio, porém você não levará tropa alguma para garantir nada. É você que não é digno de confiança, não nós, traidor. E se Malak não desejar lutar, eu enfrento quem você escolher, um por um, até que não sobre ninguém e finalmente eu possa separar suas entranhas do seu corpo com a minha espada. Nenhum morto-vivo se aproximará daquele acampamento e daqueles flamejantes, ouça bem, pois não tornarei a repetir. É o que lhe resta para aceitar, e se assim for, eu vou garantir que isso não aconteça, e terei uma breve conversa com seus mercenários antes de partir.

Estava dada sua resposta.

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Mensagem por Admin Qua Out 05, 2016 12:13 pm

Seeje permaneceu encarando Loremont quando o mesmo se aproximou, sem recuar um centímetro. Não era possível ver se o antigo Mestre de Armas estava furioso ou não, pois seu elmo tinha poucas frestas. Mas se sua linguagem corporal era um indicativo, a resposta era afirmativa, pois seus punhos se fecharam ao encarar o atual braço direito de Malak. Por fim, Seeje respondeu, furioso:

- Terá uma "breve conversa" com meus mercenários?? Eu dou a vocês cinco minutos para deixar minha fortaleza, é tudo o que terão! Em respeito aos flamejantes que tiveram a infelicidade de segui-los e à Grande Chama, eu não ordenarei o assassinato imediato dos dois! Deixarei que voltem ao seu acampamento, que façam suas últimas preces, que se deitem juntos, se é que já não o fizeram, pois será sua última noite! - E depois fitou exclusivamente Malak: - Parece-me que seu Mestre de Armas recusou o desafio, Malak! A escolha é de vocês. Preferem que quatro vidas estejam em jogo ou milhares? Preferem morrer no Combate de Fogo e poupar a vida de seus civis ou joga-los para a morte que eu proporcionarei com meu exército?? Não importa o que decidirem, minhas forças estarão sobre vocês ao amanhecer. Agora SAIAM DAQUI!! - Disse, apontando para a saída do castelo em ruínas. Parecia que não diria mais nada, mas então concluiu, fitando Loremont:

- Então seu nome é Loremont. Amanhã veremos de fato se sua espada é tão afiada quanto sua língua. Independente do que decidirem, eu o encontrarei em combate, Mestre de Armas!
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Mensagem por Minami / Hatsuko Qua Out 05, 2016 9:04 pm

A visão que tinha da janela daquelas ruínas dizia muita coisa a respeito das escolhas de seu ex-mestre de armas. Havia escolhido a degradação e, pior, culpando-a por isso. Jamais confessaria a ninguém que algumas palavras de Seeje realmente a deixaram um pouco preocupada, um pouco desconfortável com o modo como conduziu as negociações para tentar salvar sua regência e Firelands. Naqueles instantes iniciais, Malak pouco escutou as primeiras palavras da discussão mas despertou novamente de seus devaneios quando sentiu as centelhas de Loremont. Deu as costas à janela outra vez, encarando ambos alternadamente.

Seu Mestre de Armas parecia escolher palavras e frases que estavam entaladas em sua garganta e que provavelmente não seriam ditas apenas para preservar a frágil paz que possuíam. Não impediria, entretanto, que Loremont transmitisse com exatidão o que sentia e muito menos o impediria de se aproximar de Seeje. Malak permaneceu exatamente onde estava, com os braços cruzados enquanto assistia.

Percebia com nitidez que sua escolha para Mestre de Armas não podia ter sido melhor. Voltou a se manifestar apenas ao ser questionada, enquanto se aproximava novamente de Loremont. Não se alterava com a fúria de Seeje, muito menos com as tentativas de intimidação. Desde sua deserção, ela já havia enfrentado situações piores que a ameaça de um exército de mortos-vivos e mercenários.

- EU não recusei, Seeje. Amanhã a Grande Chama decidirá se foi mesmo sábio em me abandonar e trocar tudo o que tinha por... isso. – já caminhava rumo à saída das ruínas - Vamos, Loremont. Não há nada mais a fazer aqui.

(Off.. Ai gente, desculpa o lixo de mensagem. Mas o dia foi uma m*rda... Pra completar, o gato da minha irmã parece que obstruiu e vou ter que voltar a Lafaiete amanhã.)
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Mensagem por Loremont D'Allanur Seg Out 10, 2016 5:32 pm

Nada fez além de balançar a cabeça negativamente, em desdenhoso gesto diante do exposto por Seeje. Loremont havia tentado buscar racionalidade nos relatos do traidor desde o princípio, mas suas contradições extensas impediam qualquer chance de compreensão por parte do Mestre de Armas, principalmente a partir do momento em que ele demonstrava ter ressentimentos pessoais com Malak, que pareciam estar acima das milhares de vidas inocentes deixadas para trás. A cada nova resposta, o Cavaleiro da Chama perguntava a si mesmo porque ponderava tanto, enquanto poderia encerrar tudo aquilo ali mesmo, em um perfeito cenário para enfrentar o Comandante dos mortos em um duelo mortal, sem a presença das inúmeras vidas indefesas que seriam expostas na manhã seguinte. Semicerrou os dentes, quase rosnando em desgosto consigo mesmo por estar na companhia de Malak, pois provavelmente já teria engajado em combate com Seeje nas atuais circunstâncias. Ouviu a chamada de sua regente para partirem, e antes que pudesse dar as costas, recebeu a bravata de seu opositor, que foi o suficiente para impedir sua partida em silêncio. Virou somente o rosto em sua direção.

- Bom saber, Seeje, que independente de qual seja a nossa decisão, você atacará sem o menor motivo o acampamento. Isso simplifica muito tudo o que conversamos aqui sobre covardia. Se eu soubesse que seria esse o desfecho disso tudo, teria vindo até aqui sozinho, abriria caminho entre seus peões, um por um, e voltaria somente com a sua cabeça em meus punhos. E sim, Seeje. – Apontou para ele com a ponta de sua gigantesca espada, erguendo-a pela empunhadura com a mão esquerda. – Loremont D’Allanur, guarde bem. Eu não permitiria você morrer sem saber o nome do seu algoz.

Por fim, deu-lhe as costas e emparelhou os passos logo atrás de Malak, acompanhando pela audição se Seeje os seguiria, através do som da sua armadura.
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Mensagem por Admin Seg Out 10, 2016 7:33 pm

Seeje não os seguiria. Apenas permaneceu dentro da sala depois de ouvir o que Malak e Loremont disseram e ficou lá, consumido pelo ódio. Assim que a regente e seu Mestre de Armas desceram a escadaria e rumaram para a saída do castelo em ruínas, observaram um dos mortos-vivos sussurrando algo no ouvido do mercenário líder. Este, por sua vez, gritou uma ordem para que os outros mercenários ficassem parados enquanto a regente e seu acompanhante deixavam o local. Ao que parecia, Seeje era capaz de emitir ordens telepaticamente, mas apenas aos mortos-vivos. De qualquer forma, a milícia abriria caminho e deixaria os flamejantes irem embora do local, mas as brincadeiras e ofensas verbais por parte dos mercenários seriam inevitáveis enquanto passavam entre eles.

Malak e Loremont voltariam ao acampamento nos arredores do pântano com sucesso. Mais tarde, naquele dia, o grupo de soldados enviados à fronteira norte retornou. [OFF: Não estou me preocupando com o tempo que levaria entre as distâncias, mas vamos considerar que a viagem ao pântano foi mais demorada do que imaginavam.] Apenas três homens retornaram e um deles estava muito ferido, com flechas cravadas ao longo de todo o corpo. Enquanto eram atendidos na tenda da enfermaria, um deles reportou o ocorrido a Loremont:

- Senhor, tentamos um contato com as forças protetoras do caminho pelo norte. Eles permitiram nossa aproximação e o diplomata que estava conosco tentou estabelecer contato, verificando se eles falavam a mesma língua e pedindo uma audiência com o líder. Eles abriram passagem e depois de andarmos um pouco, eles nos cercaram e atacaram. O diplomata e um dos homens foram mortos, a carta da regente ficou lá. Retornamos o mais rápido possível. Eu diria que não existe nenhuma intenção de paz por parte daquele reino, senhor.

A garotinha Adarah e sua mãe Najiri foram recepcionar Malak, declarando estarem felizes com o retorno dela, sem saber o que as aguardava. Todos os civis estavam aliviados pelo retorno de sua regente, mas igualmente ansiosos por notícias, aguardando algum tipo de pronunciamento. O contingente militar do acampamento aguardava novas ordens. [OFF: Fiquem livres para interagir nos próximos turnos, até o nascer do sol do próximo dia.]
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Mensagem por Minami / Hatsuko Ter Out 11, 2016 8:48 pm

Mais uma vez a regente não interferia no diálogo entre Seeje e Loremont. Estava com os pensamentos distantes demais, pensando em como poderia salvar os flamejantes caso ela e seu mestre de armas fossem derrotados. Optava por não agir com soberba ou com a certeza de que derrotaria Seeje. Não era prudente, especialmente por ter tantas vidas dependendo de suas decisões e atitudes. Malak não abaixou a cabeça nem mesmo por um segundo diante das ofensas e brincadeiras. Eram mercenários, não mereciam um olhar, uma palavra, nada. Esperava que Loremont tivesse a mesma atitude.

O retorno ao acampamento foi feito em silêncio, pelo menos por parte da regente. Malak passou pelos soldados enviados na missão diplomática e deixou aquela ‘problema’ com Loremont. Ele certamente saberia resolver e, em uma primeira impressão enquanto passava próxima aos homes, não havia o que ser feito, não havia a possibilidade de acordo algum com o outro reino.

Ainda precisou se esforçar para receber Adarah e sua mãe com um sorriso. A verdade era que Seeje a decepcionou de mais maneiras do que ela própria poderia imaginar. O percurso do pântano até o acampamento serviu para Malak compreender as diversas nuances reveladas com a conversa nada amistosa. Ele havia sido mais que um desertor, pior que apenas um desertor. Após permanecer um pouco com mãe e filha, apenas o suficiente para descansar e organizar o que seria falado aos civis e militares, pediu que Loremont fosse chamado à sua tenda para conversarem brevemente.
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Mensagem por Loremont D'Allanur Sex Out 14, 2016 12:04 pm

Ao perceber que Seeje não os seguiria, colocou-se ao lado de sua regente, por onde fez uma silenciosa travessia até a saída do castelo. Ouvia as provocações como nada além de latidos, pois aqueles mercenários não passavam de cães que engoliriam suas próprias palavras na manhã seguinte caso erguessem suas armas contra a última resistência de Firelands. O único homem a receber o olhar do Mestre de Armas foi o líder dos mercenários, pois havia demonstrado ser alguém com um mínimo de consciência, ainda que seus interesses e convicções fossem plenamente divergentes. Tinha algo a lhe dizer, mas optou por guardar para si, reservando a oportunidade para o combate que estava por vir.

Assim como Malak, Loremont preservou-se calado durante todo o retorno. Precisava permanecer atento durante o percurso do pântano, pois agora estavam sob ameaça direta, e era preciso estar pronto para qualquer imprevisto. Ao chegarem, o Mestre de Armas foi imediatamente em busca dos seus cavaleiros, encarregados de garantir apoio ao homem de confiança de Malak, para recolher informações de como foi o seu comportamento. Não demorou até que recebesse a mensagem de um de seus homens encarregados da missão diplomática ao norte, e de imediato sua expressão se fechou, nitidamente descontente e transtornado.

- O quê...? Eles simplesmente permitiram passagem e depois os emboscaram? Sem MOTIVO ALGUM? – Sua voz alterou-se brevemente – Enviamos uma carta com o emblema de Firelands, escrita pela regente e entregue pelas mãos de um diplomata e simplesmente decidiram derramar sangue em resposta? Quem eram eles? Disseram alguma coisa, o nome de seu líder, do reino? – Respirou fundo, levando a mão até o rosto para afastar os cabelos da face. – Eu vou precisar saber de todos os detalhes, além de ouvir o sobrevivente. – Nesse instante, aproximava-se o soldado encaminhado por Malak para comunica-lo sobre o chamado da regente. O Mestre de Armas consentiu com a cabeça e tocou o ombro de seu cavaleiro. – Descanse por agora, voltarei para ouvi-lo. –

E assim partiu para a tenda de Malak, observando o comportamento do pessoal em seu percurso. Ao chegar lá, apresentou-se.

– Com a sua licença, Malak.  
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Mensagem por Admin Sex Out 14, 2016 3:22 pm

[OFF: Respondendo rapidamente ao Loremont.]

O soldado respondeu ao Mestre de Armas enquanto um curandeiro tratava dos ferimentos do homem:

- Exatamente assim, senhor. Sequer apresentaram um motivo. Os soldados responderam de forma vaga ao diplomata e não revelaram nada sobre o reino deles. Eu e os outros percebemos os olhares hostis da guarda, mas este é o olhar que todo homem que defende uma fronteira deveria ter. Não havia nenhum sinal de que uma emboscada seria feita. Arrisco em dizer que eles já fizeram isso várias vezes, provavelmente com outros viajantes ou forasteiros.

Depois disso, o cavaleiro fez um afirmativo com a cabeça para Loremont quando o mesmo tocou-lhe o ombro e permaneceu na tenda.
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Mensagem por Minami / Hatsuko Sex Out 14, 2016 6:17 pm

Estava sentada quando Loremont entrou em sua tenda. Já vestia roupas um pouco mais confortáveis e tinha os cabelos trançados, livre momentaneamente da imagem e postura de regente que precisava manter fora dali. A verdade era que já estava cansada e desejava ter conseguido a permissão de Seeje para atravessar todo o grupo através do pântano.

- Qual será sua estratégia com o exército, Loremont? Seeje não é mais o mesmo e eu não sei se ele cumprirá sua palavra ou se mandará mortos-vivos e mercenários ainda de madrugada para nos surpreender.

Levantou-se e caminhou até uma mesa improvisada onde deixava parte de seus pertences pessoais. Observou-se por algum tempo antes de continuar a falar, segurando uma das poucas joias restantes.

- Tenho que anunciar a todos o que ocorrerá e preciso que os militares já estejam preparados, para que eu possa tentar tranquilizar os civis. Ainda nem mesmo sei qual será a reação quando souberem que é Seeje o comandante dos mortos-vivos e mercenários ou, pior, que ele me desafiou. – Suspirou. – Ele enlouqueceu, Loremont... Era tão honrado quando ainda me servia, era tão meu braço direito quanto você é hoje! E de repente passa a acreditar que não sou portadora da Grande Chama, que entreguei Firelands ao Império! Depois de tudo o que fiz, de tudo o que tentei! De tudo o que perdi...

Era um breve e tolo desabafo, ela própria sabia disso. Mas era seu Mestre de Armas que atualmente ocupava o lugar de conselheiro e, quem sabe, amigo.
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Mensagem por Loremont D'Allanur Qua Out 19, 2016 9:58 pm

Loremont apresentava um semblante carregado, como se estivesse contendo seu aborrecimento de modo a não deixar transparecer aos civis a caótica condição à qual seriam expostos nas próximas horas. Podia perceber que Malak, ao menos por aquele momento, parecia mais confortável, mas não era capaz de compartilhar da mesma sensação. Respirou fundo ao ouvir sua pergunta, preservando um breve silêncio enquanto acompanhou com o olhar o seu trajeto até a pequena mesa.

- Sinceramente, Malak... Não temos homens para enfrentar todas as tropas de Seeje. Se ele decidir investir com tudo o que tem, nosso exército será destruído. Eu ainda conto com a chance de persuadir o comandante dos mercenários, talvez ele entenda que perderá toda a influência que acredita ter, assim como as promessas de grandes pagamentos, caso Seeje morra. Ele soube nos ouvir uma vez, acredito que ele saberá avaliar as minhas palavras.

Por longos momentos, olhou através da entrada da tenda conforme ouvia as palavras da regente, mas com o olhar vago. Tornou a encarar Malak no momento em que percebeu que suas palavras começavam a despir-se do título e revelavam um desabafo particular.

- Tomei esse cuidado antes mesmo de partir. Ordenei que a formação de contenção fosse preservada, para o casso de nenhuma margem ser surpreendida, mas eles ainda não sabem o que está por vir... Perdi um dos meus cavaleiros de elite e o diplomata enviado para tentar contato com o reino do norte também está morto, outro está beirando a morte e ainda nem consegui falar com ele, eles pagarão por isso, mas infelizmente não estou nas condições mais favoráveis para lidar com essa questão agora. – Balançou a cabeça negativamente, em repúdio às tantas pressões que estavam sofrendo, e muitas delas sem grandes alternativas de resposta – E quanto a Seeje, eu acredito que somente você poderia saber a causa disso tudo... A que ele apresentou não é real. Depois de tudo que ele alega ter feito por amor, ele se entregou ao vexame, vendeu-se às ambições... Qualquer flamejante com um mínimo de consciência sabe o quanto você sofreu por Firelands, o orgulho daquele homem é baseado em torno de poder, ele não entende o significado de lealdade. Se soubesse, não estaria pagando para comandar pessoas que também não são leais a ele. E, Malak...

Caminhou em sua direção, colocando-se próximo à ela. Precisava encara-la nos olhos para prosseguir com suas palavras.

-  Eu não tenho dúvidas da consistência de sua decisão, quando depositou sua confiança em Seeje e o escolheu como seu Mestre de Armas, assim como seu companheiro. Suas decisões sempre foram sólidas e sensatas, não se responsabilize pelo que ele se tornou. Mas preciso que você entenda que eu não vou conter meu poder ao enfrenta-lo, se você tem alguma esperança de que ele possa retornar a ser o que era ou ao menos se arrepender, é tarde. Eu vou mata-lo. Depois disso, eu e você vamos reerguer das cinzas o reinado de Firelands, não deixaremos um legado de derrota e vergonha entalhado na história de nosso povo, isso eu prometo. Tudo o que você sacrificou pelo bem daqueles que acreditam na sua liderança não foi e nem será em vão. Confie em mim.

Suas palavras eram sinceras. Era clara a intenção do seu Mestre de Armas de continuar ao seu lado até o final, e estava claramente disposto a lutar até seu último lampejo de energia em nome de sua lealdade se preciso fosse.
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Mensagem por Minami / Hatsuko Qui Out 20, 2016 12:39 am

Confortável não era a melhor palavra para descrever Malak. Ela estava cansada a um ponto em que demonstrar emoções já não valia mais a pena. Ouvia seu Mestre de Armas com dedicada atenção, vez ou outra concordando em silêncio.

- Sei que não resistiremos a um ataque de todas as tropas dele, Loremont. Não aguentaremos nada mais, civis e soldados estão cansados. E eu não espero que Seeje mude, que volte a ser como já foi um dia. Isso não vai acontecer. Ele enlouqueceu, largou tudo o que foi, tudo o que teve, para se tornar comandante de mortos-vivos, de uma mulher tão ou mais louca que ele. – Suspirou pesadamente, passando as mãos no rosto antes de continuar falando – A causa disso tudo eu não sei, muito menos o real motivo de deserção.

Mesmo com toda a situação desfavorável, as palavras de Loremont foram capazes de fazer a regente sorrir com sinceridade. Saber que teria seu apoio até o fim era importante, praticamente crucial, em tempos como aqueles. Fez uma breve negativa com a cabeça antes de voltar a falar.

- Não, você não vai mata-lo. Eu vou. E jamais tente conter seu poder quando for para defender Firelands, Loremont. Jamais. Agora preciso avisar a todos sobre o que acontecerá...

Levantou-se mais uma vez, ajeitou as roupas que usava e pareceu vestir mais uma vez a máscara de regente. A postura era novamente régia, a expressão do rosto cansado ainda transmitia confiança. Malak pediu a um soldado para que reunisse, diante de sua tenda, os civis e os militares que não estavam ocupando nenhum posto no momento. Aguardaria pela reunião de todos antes de começar a falar.

- Flamejantes! Quem comanda os defensores desse pântano é um desertor de Firelands, aquele que escolhi como mestre de armas: Seeje. Ele não permitiu a passagem de qualquer um pelo pântano e me desafiou para um Combate de Fogo, assim como Loremont. Eu aceitei. É a única chance que temos e eu não os decepcionarei. Assim que o sol nascer, Seeje chegará aqui. Tudo estará resolvido muito em breve e seguiremos nossa viagem. Agradeço a todos.

Ainda aguardaria alguns instante para observar alguma manifestação e só retornaria para sua tendo todos retornassem a seus lugares de descanso ou vigília.
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Mensagem por Admin Qui Out 20, 2016 5:56 pm

Naturalmente, os civis flamejantes ficariam confusos e assustados com a declaração de Malak. Os militares principalmente, já que quase todos haviam servido com Seeje ou trabalhado com ele de alguma forma no passado. Independente da reação, eles não tinham escolha a não ser esperar pelo dia seguinte. Se por um lado sentiram medo pela possível ameaça do desertor, também se sentiram aliviados pela promessa de Malak de que seguiriam a viagem. O fato é que ninguém conseguiria dormir tranquilamente naquela noite por causa da fome e da insegurança. O contingente militar aguardava instruções de organização de Loremont.

[OFF: Aguardarei a resposta do Loremont e depois já vou prosseguir para o dia seguinte.]
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Mensagem por Loremont D'Allanur Ter Out 25, 2016 2:39 pm

Não tinha muito a acrescentar quanto a resposta de Malak, não queria aprofundar debates e revirar o passado sobre um traidor que estava prestes a encontrar seu julgamento final. Por um breve instante, franziu o cenho em um ar de surpresa ao ouvi-la dizer que ele não mataria Seeje, imaginando que ela apresentaria algum impedimento, e esteve a ponto de contestar suas palavras quando lhe foi dada a continuação, respondida com um suspiro em alívio. Consentiu veementemente com a cabeça, uma única vez, e lhe trouxe um certo conforto vê-la sorrir de modo espontâneo, pois era da mesma forma importante saber que ela ainda o tinha como alguém de inteiro apoio e confiança.

Até o momento da reunião solicitada por Malak, Loremont esteve em contato com seu já limitado círculo de cavaleiros de elite, designando aos últimos oito suas funções como comandantes dos esquadrões que dividiria após o pronunciamento da regente. Assim que a convocação foi dada, o Mestre de Armas já comparecia ao lado de sua líder, para reforçar suas palavras e auxiliar no esclarecimento e dimensão da situação, assim como manter o controle e as esperanças sobre a questão da segurança do acampamento.

Ao término, Loremont reuniu imediatamente seus comandantes e os atualizou quanto a formação e organização de combate. Havia somente uma direção por onde Seeje poderia surgir pelo pântano para vir de encontro ao acampamento, e uma grande movimentação de tropas se aproximando em terreno aberto, pelos flancos, seria facilmente percebida, o que lhes permitiria um remanejamento emergencial em caso de surpresa ao amanhecer. As instruções haviam sido simples e objetivas, tendo em vista que não sabia a quantidade militar que Seeje traria: Seria feito um largo corredor de tropas alinhado com a entrada do pântano, dividindo uma porção de suas unidades em ambos os lados. Na primeira fileira ficaria a infantaria pesada, composta pelos soldados mais armadurados, exclusivamente resistentes e portando largos escudos que seriam utilizados como uma extensa parede de contenção em caso de imprevistos, seguidos de uma segunda fileira formada somente pelas unidades de infantaria mais ofensivas, como todo guerreiro hábil no manejamento de armas de duas mãos. O corredor terminaria em um amplo círculo, aonde Loremont aguardaria ao centro, sendo toda formação adiante do acampamento. Todos os arqueiros disponíveis no contingente militar foram ordenados a permanecerem enfileirados ao fundo, distante da infantaria, alinhados proporcionalmente, na frente da margem do acampamento aonde protegeriam os civis, e tinham ordens para disparar em qualquer mercenário ou morto-vivo que saísse daquele ponto de encontro montado pelo mestre de armas. Como recomendação final, solicitou que toda a infantaria utilizasse armas de contusão, como maças, manguais ou espadas montantes, pois eram equipamentos amplamente eficientes contra os mortos ou tropas armaduradas, considerando que espadas dificilmente penetravam metais sólidos, enquanto o esmagamento utilizava o próprio metal da armadura como forma de neutralizar o oponente em um golpe bem sucedido.

Ao concluir todas as recomendações militares aos comandantes, foi ao encontro de Malak uma última vez, atualiza-la de todo o planejamento.

- As tropas entrarão em formação em breve. É impossível manejar quatro mil homens em poucas horas, então nem todo o nosso contingente faz parte dela, mas fiz o possível de modo a proteger os civis e manter Seeje concentrado em nós. Dessa forma, caso ele tome alguma decisão estúpida, poderá ser imediatamente contido ao centro, flanqueado pelos nossos legionários e bárbaros. Se algum morto-vivo ou mercenário tentar ir além desse corredor que delimitei, qualquer um deverá erguer o estandarte que deixarei ao centro em nosso alcance, como sinal para que os nossos arqueiros disparem à vontade nos invasores. É tudo que se pode fazer sem saber a quantidade ou condição de luta dos nossos inimigos. Há algo mais que eu possa fazer por você agora, Malak? Senão, devo me preparar para a batalha.

Terminou sua frase com firmeza, e ao contrário do que seria razoável, Loremont não parecia cansado. O calor da batalha iminente parecia deixa-lo ainda mais inflamado, e suas chamas já vibravam em seu interior de uma maneira até mesmo preocupante, pois há muito tempo o Cavaleiro da Chama não vivenciava uma oportunidade de libera-las em seu máximo potencial.

[OFF: Fiz um rascunho NAS COXAS mas é só pra entender a formação, mesmo. Não reparem na qualidade espetacular e tridimensional do mapa uhaeuhua... As flechas brancas são pra abertura da parede de soldados, pra permitir que os disparos dos arqueiros sejam limpos caso aconteça algum imprevisto no meio.]

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Mensagem por Admin Qua Out 26, 2016 6:46 pm

Talvez para a surpresa de todos, Seeje cumpriria o que prometeu. Não houve ataque surpresa de madrugada e nenhum morto-vivo sequer passou perto dos limites do pântano. Só haveria sinais de aproximação nos primeiros raios de sol. Raios esses que não estavam visíveis, escondidos por uma grossa camada de nuvens que pairava sobre a região nos arredores do pântano. Até o clima sabia o que estava prestes a acontecer.

Do pântano eles vieram, saídos das frestas das árvores retorcidas, como se a própria escuridão os parisse. Dez das criaturas ficaram visíveis, depois trinta, cinquenta, cem, e logo as cercanias do pântano estavam tomadas por milhares deles. Os mercenários caminhavam entre as criaturas abominantes, estando em menor número, mas, misturados na multidão podre, não havia distinção visual entre eles e os não-mortos. O exército do além parou diante do alinhamento da infantaria flamejante. Ao contrário dos homens de Loremont, não pararam sob uma formação e não tinham postura. Eram um bando de marionetes, uma pequena parcela controlada por ouro e o resto por magia necromante.

Mas estavam em maior número, disso não havia dúvidas. Em uma contagem mental rápida, Loremont calculava que apenas a parte que saiu do pântano contabilizava 4 mil inimigos, igualando seu contingente, mais a multidão de mortos se espalhava pântano adentro. Era difícil dizer, mas provavelmente havia mais 2 ou 3 mil criaturas dentro do pântano que ainda não haviam se revelado.

[OFF: Tomei a liberdade de usar o seu rascunho rs]

Malak Nawar e Loremont - Pântano das Almas Nefastas (Encerrado) - Página 2 Formacao_01

Os mortos-vivos abriram caminho para Seeje, que caminhou à frente de sua milícia sinistra. O ex-Mestre de Armas observou a formação dos flamejantes e entendeu qual era o objetivo. Fez um sinal para que seu exército macabro ficasse parado e caminhou ao longo do corredor feito pela infantaria até o ponto de encontro, onde esperava estar diante de Malak. [OFF: Se ela já não estiver no ponto de encontro, desconsiderem.] Seeje parou diante da regente, olhou ao redor e falou, a voz abafada pelo elmo:

- Gostei da formação, Malak. Seu novo Mestre de Armas é muito cuidadoso. Apreciarei muito os serviços dele quando eu me tornar o novo regente. Estavam esperando um ataque surpresa ou algo do gênero? Como eu disse ontem, Malak, eu não quero assassinar todos esses flamejantes. Quero apenas mostrar a eles que a chama de Firelands só poderá ser reacesa através de mim! Apenas para deixar muito claro, se alguma das partes interferir em nosso combate, este campo vai virar uma zona de guerra! Que a Grande Chama escolha o mais digno! - E sacou sua espada, pronto para o combate.

Uma coisa chamou a atenção de Loremont. O líder dos mercenários, o mesmo homem que permitiu que ele e a regente se aproximassem do acampamento de Seeje anteriormente, se afastou da milícia e ficou prostrado há alguns metros do círculo formado pelos soldados flamejantes. O homem cruzou os braços e parecia atento à tudo ao seu redor. Não era possível dizer se ele tramava algo ou se apenas estava preocupado com o resultado do combate. De qualquer maneira, Loremont havia citado à Malak que havia a possibilidade de argumentar de forma racional com o líder dos mercenários. Caso o Mestre de Armas quisesse tentar essa abordagem, o momento era agora.
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Mensagem por Minami / Hatsuko Qui Out 27, 2016 11:31 am

Malak deixou o local do pronunciamento e voltou para sua tenda. Tinha muito a pensar, muito a considerar e mesmo a lembrar. Ter visto Seeje lutar em alguns momentos poderia ser vantajoso, embora o oposto também fosse verdadeiro, já que lutou inúmeras vezes diante do ex-mestre de armas.

A noite foi passada em claro. Malak permaneceu sentada diante de uma vela e perdia-se em pensamentos enquanto observava o elemento que havia se tornado parte essencial de sua vida. Até recordou-se da primeira vez em que foi revelado a ela seu futuro, o sofrimento que enfrentou para renascer das chamas. A derrota de Lord Pyron parecia ainda mais improvável quando Malak se recordava das condições e da própria inexperiência. Estava certa, naquela época, de que sofreria uma derrota humilhante apenas para comprovar que todas as profecias estavam incorretas.

Lembrou-se também de quando conheceu melhor Seeje, de todos os momentos em que teve seu apoio incondicional e sábios conselhos. Era uma regente inexperiente e aquele flamejante fora essencial em todos os aspectos: era conselheiro, mão, amigo, defensor, companhia. Era até mesmo amor por algum tempo antes de sua deserção.

Foi em meio a tantas lembranças que percebeu que a noite estava prestes a terminar. Levantou-se e buscou em seus baús de roupas alguma que tanto mostrasse sua posição como regente, escolha da Grande Chama, e que também não a atrapalhasse em combate. Trocou-se e trançou os cabelos com esmero, preparando-se para o desafio com o mesmo cuidado com que se prepararia para uma festa ou um grande evento em Firelands. Não havia arma física ou armadura propriamente dita, já que tais funções eram executadas pelo próprio fogo quando ordenado por ela.

Com a proximidade do momento, Malak atravessou os campos de civis e militares. Mantinha uma postura régia, demonstrava confiança e força mesmo em seus gestos mais delicados e suaves. Através do caminho aberto pelos soldados, caminhou até o ponto central do campo de combate. Enquanto olhava os pântanos e aguardava a chegada de Seeje, chamas já começavam a tomar seu corpo na forma de labaredas inquietas e enfurecidas, contidas enquanto o momento correto era aguardado. Caso Loremont estivesse próximo, a regente o cumprimentaria apenas com um movimento de cabeça, sem qualquer palavra proferida.

Observou com repulsa e nojo a formação dos mortos-vivos e mercenários, todos desprezíveis diante de seus olhos. Manipulados, fosse por poder ou ouro, nenhum realmente leal ao governante. As chamas queimaram com mais intensidade assim que Seeje surgiu entre seu exército e ainda mais quando parou diante dela e Malak quase rosnou ao ouvir a presunção do desertor.

- A Grande Chama jamais aceitará um desertor para representa-la, Seeje.

Por reconhecer que aquele ser já não era mais o mestre de armas que conhecia, Malak não se importaria ou tomaria cuidado para conter seus poderes. Pelo contrário, deixava que se manifestassem em sua máxima intensidade enquanto aguardava o início do combate por parte de Seeje.

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Mensagem por Minami / Hatsuko Qua Nov 16, 2016 10:11 pm

Rolagem 1d10
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Mensagem por Admin Qua Nov 16, 2016 10:11 pm

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Mensagem por Admin Qua Nov 16, 2016 10:14 pm

Seeje não acreditando na sorte da player nos dados
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Mensagem por Admin Qua Nov 16, 2016 10:14 pm

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Mensagem por Minami / Hatsuko Qua Nov 16, 2016 11:06 pm

A luta estava sendo equilibrada. Golpes eram dados e aparados por ambos enquanto pareciam isolados do restante do mundo. A temperatura estava próximo do insuportável para todos os que não eram flamejantes, tamanha a manifestação da Grande Chama invocada por Malak. Era como se todo o corpo dela fosse composto exclusivamente por fogo, como se fosse exatamente isso que corria apenas por suas veias.

O cansaço não demoraria a se abater em ambos. Em um determinado momento, Malak foi capaz de golpear seu ex-mestre de armas, causando sua queda e fazendo com que ele soltasse sua arma.. Enquanto ele estava de joelhos, recuperando-se, a senhora das chamas encostou a lâmina da espada em chamas em seu pescoço para força-lo a erguer a cabeça.

- Você me traiu. Você me afrontou e me acusou de tudo o que eu jamais imaginei que você seria capaz de falar. Você se recusou, por orgulho, por vingança ou pura tolice, a ajudar seus semelhantes. Você me traiu, você traiu Firelands... E existe apenas um destino para quem escolhe esse caminho: a morte.

Malak afastou a espada do pescoço de Seeje, apenas para ter o impulso necessário para um corte limpo e único para decapita-lo.

- Bastava permitir a travessia, Seeje. Nada disso precisava acabar desse jeito, você não precisava morrer. - sussurrou apenas para si mesma.

Ainda olhou o corpo inerte por alguns segundos antes de dar as costas e se afastar. Não era definitivamente uma sensação agradável, por piores que fossem as circunstâncias, ser a oponente e a carrasca de um homem que foi por muito tempo seu amor.
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Mensagem por Loremont D'Allanur Ter Nov 22, 2016 12:41 am

[OFF: VOLTEI DAS TREVAS! Precisava justificar a ausência do Loremont nesse turno, era importantíssimo ele estar lá no meio na hora do combate, como não aconteceu eu tive que me desdobrar num motivo "à altura" e por isso o turno ficou OP... Mas tá aí.]


Desde a chegada de Seeje, Loremont não foi visto, fosse no interior da formação que havia elaborado ou do lado de fora. Os únicos relatos, caso fossem questionados, partiriam dos novos comandantes designados pelo Mestre de Armas, alegando que o mesmo havia partido sozinho, a cavalo, em direção ao pântano, sem dar qualquer espécie de esclarecimento quanto às suas intenções.

O comportamento do Cavaleiro da Chama havia mudado naquela noite. Suas palavras sempre ressonantes haviam se resumido em resoluto silêncio, e o mero relance de seus olhos parecia despertar um desconfortável combustar. Já havia dito o necessário e feito o que estava ao seu alcance antes de recorrer à espada, e nada mais habitava seus pensamentos além das palavras de sua regente:


“Jamais contenha seu poder quando for para defender Firelands.”


A cada recordar daquelas palavras, sentia o silencioso ecoar do significado em seu âmago. As íris dos seus olhos haviam cedido ao intenso rubro das chamas que guardava secretamente em si, por tanto tempo, com tanta dor, mas que naquela noite encontrariam a tão clamada liberdade. Antecedendo o primeiro sinal do amanhecer, o Mestre de Armas ergueu-se do chão, aonde meditava sentado, e vestiu sua armadura. O místico diamante que revestia o aço de suas placas gradativamente incandescia em chamas espelhadas, as quais jamais havia revelado, e ao colocar seu elmo, as chamas de seus olhos transbordavam pelas viseiras em um aspecto demoníaco. Um batedor aproximou-se de sua tenda, e imaginou que fosse um chamado de Malak, mas dessa vez não atenderia. Seu olhar interrompeu qualquer tentativa de contato por parte do homem, que por prolongados instantes observou o Mestre de Armas de Firelands com genuíno temor.

Foi nesse instante que Loremont abandonou sua tenda e tomou para si um dos poucos cavalos de batalha que estavam encilhados nas proximidades. Cavalgou novamente para perto do soldado que hesitava em qualquer que fosse seu comunicado, desenterrando a lâmina de sua espada do solo e trazendo-a para si. Sua voz parecia ecoar sob o elmo de placas metálicas, e sabia que aquelas palavas rasgavam a espinha de seu involuntário ouvinte.


- Temos outros problemas além do Combate de Fogo. Nossos melhores homens estão ao redor de Malak, ela estará protegida tanto por eles quanto pela Grande Chama. Seeje cairá, mas ele não é a única ameaça ao nosso redor. Não vou ficar aqui esperando para descobrir até onde vai a lealdade de milhares de cadáveres dedicada a um líder derrotado. Volte para o seu posto e só saia de lá se a vida de Malak ou de qualquer civil estiver sob risco, e você não comentará nada sobre o que acabei de falar. Se eu não retornar ao término do combate, não venha atrás de mim.


Suas palavras haviam sido claras e incisivas. De voz trêmula, o homem consentiu, e antes de tomar reação, o Mestre de Armas já partia, consideravelmente afastado da formação central, fugindo das vistas de seus aliados. Simultaneamente, sentiu o bradar das imensuráveis chamas de sua regente ao centro, e sabia que o combate havia tomado início, o que fez com que exigisse o máximo da velocidade de sua montaria. Tão logo chegou às margens do pântano, confirmou suas suspeitas, embora não declarasse surpresa alguma: Os mortos, ainda que desorganizados, formavam incontáveis fileiras em prontidão ao combate, de armas em punhos e escudos erguidos, declaradamente a postos de invadir o acampamento aos flancos da formação estabelecida por Loremont. Talvez surpreendidos ou incapazes de uma reação estratégica inteligente, lhe permitiram antecipar a ação surpresa.

- Desgraçados… Eu vou garantir que vocês nunca mais retornem para atormentar os vivos! A invasão de vocês TERMINA AQUI!!!

Ao término de suas palavras, trouxe diante do peito a sua espada, na vertical, e imediatamente sua lâmina converteu-se em um sólido e extenso fio de fogo mágico de aproximadamente dois metros de comprimento. Seu cavalo ergueu-se em duas patas, relinchando com ferocidade, e nesse momento seu punho subiu ao alto, tomando impulso para desferir um devastador golpe descendente em arco diante de si, puxando as rédeas para a direita com a devida cautela de ladear sua montaria e não atingi-la. Do golpear de sua espada, irrompeu uma gigantesca lâmina de fogo em avanço frontal, invadindo as fileiras de mortos e os aniquilando em seu trajeto, deixando para trás incontáveis centelhas mágicas que flutuavam gentilmente no ar. Não demorou até que um cerco fosse fechado ao seu redor, e então Loremont engajou em um combate brutal com o que acreditava ser milhares de cadáveres pútridos erguendo armas contra as pessoas que havia jurado defender. Seus golpes circulares esquartejavam incontáveis oponentes devido à largura de sua arma, e continuavam a causar enormes fendas de fogo que explodiam após percorrerem certa distância em linha reta, sendo essa sua única maneira de garantir espaço em torno de si. As armas dos mortos estilhaçavam ao encontrar sua armadura, e as chamas que lhe revestiam incineravam instantaneamente os corpos ao contato, aonde sua voz rugia a cada vez que sua lâmina dançava pelas entranhas dos seus inimigos. A cada novo ataque, dezenas de centelhas continuavam a ser lançadas ao ar, aonde permaneciam graciosas, como se decorassem a mortalha forjada pela cólera ígnea de Loremont.

Não demorou até que toda aquela luminosidade fosse notada no exterior do pântano pelas tropas que estavam no acampamento, simultaneamente com o golpe decisivo que Malak aplicava em Seeje, decapitando-o. Os guardas podiam perceber os fragmentos de chamas que cintilavam no ar emergindo entre as árvores secas como se rabiscassem caóticas na escuridão, e enquanto o corpo sem vida de Seeje caía sobre os próprios joelhos, em um baque metálico, todas aquelas centelhas se esparramaram simultaneamente, revelando o desenho de um enorme dragão forjado a puro fogo, de asas abertas. Quando a figura se formou, todas as minúsculas faíscas explodiram, e as densas nuvens foram incapazes de impedir o emergir da alvorada flamejante.

Em um prematuro amanhecer, a aurora despertou na explosão das chamas de Loremont. O horizonte do pântano foi tomado por um palco de fogos-fátuos que ocuparam o lugar da flamejante imagem draconica do ataque do Mestre de Armas, e uma pesada lufada de vento trouxe o cheiro da morte carbonizada em direção ao acampamento.

Embora a causa de tudo aquilo ainda fosse desconhecida ao contingente militar, uma certeza era tão clara quanto as chamas que acabavam de vislumbrar:

Nenhum outro cadáver sairia daquele pântano em direção ao acampamento. Ao menos não naquele instante.
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Mensagem por Admin Sex Nov 25, 2016 8:36 am

[OFF: Desculpa, tenho que postar isso de novo pra ação do Loremont rs



Mandei um recado no seu Skype, Loremont, vou esperar você responder pra seguirmos. Por enquanto vou responder a ação da Malak.]



E ali acabava a história de Malak e Seeje. Talvez em um universo alternativo, ou como o ex-Imperial Sieg Hart costumava dizer - "Em uma linha de tempo alternativa" - os dois continuariam sendo um casal. Talvez nesta outra história eles tenham construído uma nova Firelands juntos naquele pântano, tenham tido filhos para prolongar a linhagem de Malak e envelhecido juntos até suas últimas fagulhas.

Talvez.

Nesta linha, porém, assim acabava este relacionamento. Seeje de joelhos diante de Malak. Um homem quebrado, derrotado, que tomou todas as decisões erradas que alguém poderia tomar, que decepcionou não só a pessoa que o amava, mas toda uma nação. "Seeje O Traidor" era como provavelmente seria lembrado. Mesmo em seus últimos momentos, mesmo com a chance de se desculpar, se redimir ou pelo menos dizer o que realmente sentia, ele manteve a cabeça erguida com seu próprio orgulho deturpado. E depois das palavras de Malak, antes do golpe final, ele diria:

- Eu retornarei para a Grande Chama! Apenas eu sou digno de... - E sua voz silenciava enquanto sua cabeça rolava para o lado e seu corpo cedia.

Antes que os cidadãos flamejantes pudessem comemorar, todos se assustaram quando ouviram as explosões de chamas no horizonte. Então, aquele dragão de fogo subiu aos céus, enquanto o autor dos ataques dizimava aquela área do pântano. Malak saberia imediatamente que se tratava de Loremont. Repentinamente, os mercenários e mortos-vivos que estavam nas cercanias do pântano aguardando o final da luta pareceram até mesmo se esquecer de que seu líder havia acabado de morrer e correram de volta, na direção dos grandes ataques de fogo, para tentar conter aquela ameaça. Pelo menos a comunidade flamejante estava segura, por enquanto.
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Mensagem por Loremont D'Allanur Seg Nov 28, 2016 4:08 pm

[Off: Valeu hauhauhauh o dragão de fogo explodindo e rolando aquele "GLOOOORIOUS" ao fundo! Vou deixar minha rolagem aqui!]
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Mensagem por Admin Seg Nov 28, 2016 4:08 pm

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Mensagem por Loremont D'Allanur Seg Nov 28, 2016 4:09 pm

[Off: FELA DA PUTA!]
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Mensagem por Admin Seg Nov 28, 2016 8:02 pm

Rolagem Mortos-Vivos e Mercenários que provavelmente darão risada quando o Loremont tropeçar
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Mensagem por Admin Seg Nov 28, 2016 8:02 pm

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Mensagem por Loremont D'Allanur Seg Nov 28, 2016 9:52 pm

[Off: Ah mano tu tá de zoa comigo né? u.u UHAUHAUHUAH]
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Mensagem por Admin Sáb Dez 03, 2016 11:59 am

[OFF: Desculpa a demora, galera.]

Loremont

A fúria de Loremont foi destrutiva, mas durou apenas alguns minutos. Ele conseguiu, de fato, dizimar centenas de mortos-vivos e mercenários daquela milícia macabra no meio do pântano. Mas, apesar de todo o poder que possui, apesar da chama intensa que queima dentro de si, Loremont é uma pessoa de carne e osso e tem limitações. O mesmo não pode ser dito dos mortos que o atacavam. Eles não respiravam, não dependiam de fôlego, seus músculos podres podiam trabalhar por toda a eternidade sem se cansar. Os mercenários humanos da milícia logo perceberam que não tinham chance contra as chamas do Mestre de Armas e se afastaram, deixando as criaturas nefastas darem conta do recado.

Loremont destruiu centenas de mortos-vivos antes que suas forças começassem a se exaurir. Pouco a pouco, os golpes dele foram ficando mais lentos, suas chamas um pouco mais fracas, até que as criaturas conseguiram subjugá-lo. Dezenas de mãos podres o agarraram ao mesmo tempo, primeiro tirando a espada de sua mão, depois segurando seus braços e pernas e então espancando-o até deixá-lo em um estado em que não pudesse reagir.

Quando parecia que o destroçariam, o líder dos mercenários, o mesmo homem que os conduziu até o acampamento de Seeje no dia anterior, se aproximou e gritou uma ordem para que os mortos parassem. Em um estado de semi-consciência pelos ferimentos que havia sofrido, Loremont ainda conseguiu ouvir as últimas palavras do líder mercenário:

- Parem! Linda Morte iria querer vê-lo vivo! Será uma forma de recompensar a perda de nossa base! Esse desgraçado dizimou nosso exército, esta base está perdida. Avisem os outros, vamos voltar para o monastério. Prendam este verme e levem-no! - E foi este mesmo líder mercenário que deu o último golpe em Loremont, deixando-o completamente inconsciente.

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Malak

[OFF: Já adiantando possíveis ações da Malak.]

Malak saberia imediatamente que aquela explosão no meio do pântano havia sido causada por Loremont. Mas o que ele estava fazendo ali, sendo que ele deveria permanecer próximo ao local do combate? Ele estava sozinho ou com soldados? Caso Malak quisesse verificar (ela mesma ou apenas enviar batedores), ao chegar no local de onde as chamas foram avistadas, ela descobriria que não havia mais nada ali. As marcas da destruição por fogo permaneciam no pântano, mas não havia nenhum sinal de morto-vivo, mercenário, ou de Loremont.

Caso Malak desejasse investigar o pântano mais a fundo, indo até as ruínas do castelo onde era a base de Seeje, descobriria que lá também não havia mais ninguém. As tendas dos mercenários haviam sido abandonadas. Aquela região do pântano não era mais disputada.
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