Nova Ordem Renegada
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Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado)

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Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Empty Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado)

Mensagem por Admin Ter Dez 02, 2014 10:52 am

[Resumo: A lendária arqueira de Terânia, Linda Morte, vai parar em uma vila remota depois de se ver forçada a fugir após o golpe de Lei Keylosh. Jason Keylosh invade a vila onde a arqueira está, sem antes perder muitos de seus soldados para as flechas dela. Impressionado com suas habilidades, Jason a recruta para abrir caminho até o reino de Brrzengard, que ele pretende invadir.]




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Linda Morte



Narrador
*Jason Keylosh achava que aquele seria mais um saque fácil, até começar a ver dezenas de Klonks caírem com flechas na cabeça, um a um. A rua principal da vila, a partir de um ponto, era impossível de atravessar. Ali se tornou uma zona de morte, pois qualquer um que a atravessava morria instantâneamente.
Jason perdeu a paciência e enviou tudo o que tinha. Todos os Klonks que ainda viviam e mais todos os mortos-vivos, membros daquele grupo de 70, que tinha disponível ali. Alguns deles era alados e tentavam alcançar a fonte dos disparos. Acabaram cercando uma torre que havia na parte elevada do terreno. Mesmo assim, muitos mais morreram até que a atiradora fosse subjugada.
Jason ordenou ao que restou de suas forças para que colocassem todos os capturados enfileirados, enquanto eram levados em grupos até o monastério de Thyatis. Ele se aproximou da fila com um de seus mortos-vivos e perguntou a ele.* Quem era o arqueiro da torre?? *O morto-vivo apontou a mulher loira em meio aos capturados. Jason se surpreendeu com a revelação.* Você deve estar brincando...

Linda Morte
Não morava ali há tanto tempo para ter apreço pelos habitantes da vila mas tinha por sua vida. Nada melhor que uma torra alta e bem localizada para se defender pelo menos até as flechas acabassem. Todas elas produzidas pela loira, todas com penas pretas adornando seu final. Dezenas, dezenas estavam naquele lugar para sua sorte e astúcia. Se invadissem - nessa caso , Terânia, estaria em uma boa posição e com boa munição. Não eram teranianos... Mas invadiam do mesmo modo. Como eles, receberam uma chuva de flechas certeiras.
Não se rendeu facilmente, não sem enfiar a flecha em um aqui ou outro lá, em sua perna, braço, olho, qualquer lugar. Obviamente insuficiente.
No meio dos capturados estava sem seu arco, apenas de braços cruzados e nada fora do comum para uma mulher que vivia em uma vila. Olhava disfarçadamente para um lado, para outro... Quem sabe conseguiria fugir de novo?

Narrador
*Todos os capturados eram amarrados com alguma coisa, seja uma corrente ou corda, antes de serem colocados nos veículos rumo ao monastério. Enquanto a loira analisava suas opções de fuga, ela notou a aproximação do rapaz loiro de roupa preta, que parecia ser o mandante de toda a operação.*
Uau! Você era o arqueiro na torre?? *Disse ele, andando ao redor dela.* Incrível!! Realmente incrível! Deixe-me dar os parabéns por suas habilidades, minha cara. *Ele desferiu um tapa de costas de mão na boca dela.* Perdi mais da metade de meus macacos da neve, sua vadia!

Linda Morte
Talvez Terânia teria sido um oponente mais justo, mais fácil. Divagava despreocupada até perceber a aproximação do suposto mandante. Não se moveu enquanto ele dava a volta por ela, não havia nada que a denunciasse como arqueira além das mãos com seus calos.
Virou o rosto com o golpe, levando a mão até o lábio que começava a sangrar. Não tinha o olhar mais tranquilo agora.
- Macacos de neve. Se fossem no mínimo, no mínimo um pouco inteligentes, se abrigariam. Apenas facilitaram o trabalho.
Respondeu-o, deixando que o corte sangrasse e escorresse pelo queixo, pescoço e até os seios..

Narrador
*Jason deu uma gargalhada enquanto seus olhos seguiam o rastro de sangue.* Nem eu e muito menos eles poderiam imaginar que este lugar teria uma defensora tão... astuta! *Um dos Klonks se aproximou para levar a loira até o veículo, mas Jason o impediu.* Não! Eu tenho planos diferentes para ela... Termine de levar os demais até o monastério.
*Jason ordenou que os pulsos dela fossem amarrados por uma corrente de ferro. Em seguida, ele a puxou pelo braço e começaram a se afastar dos capturados, andando pela rua da vila devastada pelo ataque.* Eu menti, pouco me importa a vida daqueles macacos, mas eu precisava parecer que me importo na frente deles. Você sabe quem eu sou?

Linda Morte
Com os pulsos amarrados por aquela corrente, não conseguiria se limpar do sangue, muito menos imaginar uma fuga. Foi com o estranho aos "trancos e barrancos", com o vestido pouco ajudando.
- Não sei, não quero saber. Iria querer saber se tivesse flecha no meio dos seus olhos. O que vai fazer conosco?

Narrador
*Jason deu outra risada.* Ah, quanto àqueles... camponeses sujos... Eles serão levados até um lugar muito especial, onde serão usados em experimentos para alcançar a vida eterna... Não é bonito? Huahahaha!! Quanto a você... Eu não sei ainda! O que será que eu faço com você? Você é muito bonita e talentosa para se jogar fora...
*Ele parou de andar, empurrando-a contra um pedaço de muro de uma das casas. Havia amarrado as mãos dela para trás.* Eu sou Jason Keylosh. Guarde este nome, minha cara, para quando eu e a Sociedade Negra dominarmos este continente! *Ele começou a lamber o filete de sangue no pescoço dela. A loira se lembraria facilmente do sobrenome Keylosh, pois era também usado pelo comandante das tropas da Cidade Imperial, onde treinava antes do incidente do golpe.*

Linda Morte
*Não se importava com os outros. Pouco contato teve com qualquer um e já tinha planos de se afastar mais de Terânia, ir para uma próxima vila. Franziu a testa ao ouvir aquele sobrenome tão famoso - com boa e má reputação frente ao exército. Virou o rosto de lado enquanto ele a lambia, com nojo daquele homem.* - É o filho de Keylosh. Dos boatos da gravidez daquela filha retardada dele. Óbvio que é.

Narrador
*Jason parou de lambê-la imediatamente depois que ela respondeu. Ele a fitou, mais sério.* O quê?? Como sabe disso?? Como você conhece meu pai??

Linda Morte
- Eu era do exército de Terânia, óbvio.
Respondeu-o como se aquela fosse a pergunta mais idiota do mundo. Qualquer pessoa por perto do império conhecia aquele sobrenome, a lenda da mulher-lobo, tudo isso. Aproveitou para se afastar um pouco da parede e tentar limpar o sangue na manga do vestido, passando-o queixo no ombro..*

Narrador
*Jason ficou pensativo por um instante.* Hmmm... Isso explica suas habilidades... Deixe-me adivinhar! Você é um daqueles militares de Terânia que vieram para cá depois que meu pai estragou tudo por lá, certo?? Tem um de vocês no monastério. Foi ele quem me contou isso. Mas ele é legal, sabia??
*Jason falava em um tom jocoso de propósito.* Ele coloca a culpa de tudo isso no meu pai, e ele está certo! E você, minha donzela? Qual sua opinião sobre meu pai? Oh, deixe-me ajudá-la com isto. *Jason rasgou um pedaço do vestido dela - no decote, claro, com óbvias intenções - e depois limpou o sangue de sua boca.*

Linda Morte
*Manteve o silêncio por todo o tempo, apenas encolhendo-se um pouco quando parte do vestido foi rasgado.. Cuspiu no rosto do homem, voltando a se afastar.*
Acabe logo com isso. Ou vai ser a mesma franga que seu pai era???

Narrador
*Jason limpou o sangue cuspido no rosto dele com um sorriso no rosto.* Calma, minha cara. Ainda temos muito o que conversar! Mas vamos terminar esta conversa no monastério... Acredito que gostará daquele lugar... *Gargalhou novamente. Em seguida, fez um círculo com o dedo no ar e conjurou um portal. Ele a agarrou no braço e pulou no portal. Reapareceram em frente à entrada de um monastério antigo de paredes de pedra. Os capturados na vila ainda não haviam chegado.*
Ótimo. Ainda temos um tempo só para nós. Isso não é fantástico? *Ele a manteve acorrentada enquanto a arrastava monastério adentro. Abriu a porta de um pequeno e escuro quarto e a jogou lá dentro sem delicadeza.* Eu já volto, minha querida. Vou chamar o outro teraniano para que vocês possam colocar o assunto em dia. Mas que generoso eu sou, não?

Linda Morte
*Fugir. Devia ter fugido quando começaram a invadir. Não acha que teria um destino mais agradável que os outros camponeses, ainda mais tendo abatido boa parte da tropa daquele homem. Ia assim mesmo, meio cooperando, meio dificultando.*
*Jogada no quarto e de mãos atadas, evidente que capotou no chão e sobre o que quer que existisse no chão: serralho, palha, nada.. Depois da porta fechada, arrastou-se para algum tempo, tentando soltar as mãos.*

Narrador
*Aquele era o quarto de um dos monges. Havia uma cama rudimentar em um canto e um pequeno móvel de madeira no outro. A porta era de madeira e tinha um trinco pesado, mas não muito resistente. Ela conseguiria derrubar a porta no ombro se quisesse, mas e depois? Ela não sabia exatamente o que enfrentaria lá fora. Poderia fugir entre os monges silenciosos daquele lugar ou poderia enfrentar algo pior.
De qualquer maneira, Jason não se demoraria muito. A porta do quarto se abriu novamente. Ele estava junto de um rapaz de cabelos castanhos e pele pálida, que trajava a túnica marrom característica daquele lugar.*

Linda Morte
*Já que possuía uma cama rudimentar, sentou-se lá enquanto pensava, pensava e aguardava alguma ideia, alguma saída. Ao menos não sangrava mais... Olhou na direção da porta quando foi aberta, sem reconhecer aquele rapaz que trajava a túnica.*

Narrador
*E ela realmente não reconheceria. Ela não conheceu Bryan Memphis, pois eram de áreas militares diferentes. Ele era das tropas especializadas em armas brancas e ela era da artilharia. Ele, entretanto, a reconheceria. Assim que Bryan bateu os olhos na mulher, ele fez uma expressão de surpresa.*
Por Thyatis, Jason! Não é à toa que esta mulher derrotou mais da metade de seu batalhão! Você não sabe quem é ela?? *Jason respondeu, impaciente.* Caso tenha se esquecido, meu caro Bryan, eu não estava lá em Terânia para conhecer todos vocês...
*Bryan complementou então.* Esta é a Linda Morte! Arqueira lendária do exército teraniano! Ela possui mais de mil mortes confirmadas por disparos à longa distância!

Linda Morte
*Até rolou os olhos diante de todo o exagero de Bryan em descrever quem era ela. Olhava-os indiferente, como conversassem amenidades entre si. Já não importava se era uma arqueira de destaque em Terânia, não estavam lá.*
- Mil e 200 com hoje, eu diria. *Resmungou.* - Agora me solte. Isso está me machucando.

Narrador
*Jason deu uma risada.* Oh, não tão rápido, minha querida! Você deve estar morrendo de vontade de se livrar dessas correntes e matar a todos aqui, não? Eu vou deixar meu amigo Bryan aqui conversar com você primeiro, para lhe acalmar... Melhor, não? *Ele deu um tapinha no ombro do rapaz.* Ela é toda sua, Bryan! Nos vemos mais tarde. *E depois bateu a porta na saída.*
*Um momento de silêncio perturbador se fez naquele recinto, quebrado apenas pelo barulho de Bryan sentando-se sobre o móvel de madeira e depois por sua voz.* Não acredito... a Linda Morte, aqui no monastério de Thyatis... Você também fugiu depois do golpe do comandante Keylosh?

Linda Morte
- Matar como, imbecil? Com as mãos nuas??? *Não estava no modo mais calmo naqueles momentos. Nunca havia sido prisioneira apesar de não ter problemas com ordens e hierarquias mas aquela restrição de liberdade, a falta de controle... Eram perturbadores.*
*Permaneceu em silêncio mesmo depois da pergunta do monge. Bufou..* - O que acha? Que vim a passeio??

Narrador
Claro que não. Eu também não queria estar aqui. Tenho que agradecer ao Keylosh por isso. Ao pai, quero dizer. O filho também não morre de amores pelo velho. Nossas intenções se aliaram. *Bryan se moveu, começando a caminhar pelo pequeno recinto, arrastando a barra de sua túnica pelo chão.*
Eu fui morto por um dos agentes da Inquisição teraniana. Acordei aqui dentro, portando uma nova vida. Jason me ajuda a entender este fenômeno e a estudá-lo, trazendo pessoas para os experimentos da vida renovada, enquanto eu e ele planejamos vingança contra o comandante Keylosh.
*Bryan parou, fitando a loira atentamente.* Você era a Linda Morte, a arqueira mais habilidosa de Terânia! Éramos soldados do grande Império! Éramos grandiosos... e Keylosh tirou isso de nós! Você não concorda??

Linda Morte
*Ouvia, ouvia, ouvia e suspirava, Não era a pessoa mais paciente, mais calma, menos ansiosa que Bryan poderia pensar. Permaneceu quase 5 minutos em silêncio depois que o monge havia terminado antes de falar o que achava.*
- Eu AINDA sou a Linda Morte, mesmo usando essas arcos miseráveis que consigo desses camponeses.... E se acha que éramos grandiosos, você é mais idiota e imbecil do que eu imaginava. Você já viu o imperador? Já subiu na maldita cidade? Nunca!! Soldados não valem nada. NA-DA. Keylosh só deu o incentivo que eu precisava.

Narrador
Também sou grato à Keylosh, afinal, sem ele, eu não teria me tornado um Portador da Vida Renovada! Mas isso não diminui o fato de que ele estragou nossas vidas, mesmo depois de toda a dedicação e o apoio que lhe demos! Ele nos traiu! Você vai deixá-lo impune por isto?? Veja onde está, sendo forçada a sobreviver em uma vila no meio do nada e capturada como uma escrava qualquer!
*Bryan continuou, gesticulando bastante.* Jason, o filho do comandante Keylosh, pode nos trazer esta glória de volta! Ele lhe dará o melhor arco que você já manejou e criaturas a seu comando! A Linda Morte poderá aumentar seu número de disparos certeiros como nunca antes. Torne-se a minha agente da Vida Renovada. Faça chover a morte para que a nova vida comece!

Linda Morte
Eu estava muitíssimo bem naquela vila. Ninguém me conhecia, ninguém me perturbava. Mas o SEU Keylosh me prendeu com correntes. ELE tirou meu sangue. Por que eu devia me colocar a serviço de quem me trata assim, Bryan? Se ele te ajudou, foda-se, vc deve algo a ele. E até agora eu estou devendo uns 200 bichos de neve.
E acha que sou burra em achar que o melhor arco, que tudo isso não terá um preço? Tudo tem um preço. Até agora não gostei do que estou pagando.

Narrador
Sim, tudo tem um preço. *Confirmou Bryan, voltando a fitá-la.* Jason tem modos um tanto quanto... rudes. Mas ele reconheceu seu óbvio talento. O meu preço, que é o dele também, é muito simples: Mate, não importa quem. Precisamos de cobaias vivas para nossos experimentos, mas principalmente de cadáveres. Daremos-lhe todas as ferramentas que necessita para matar mais e melhor.
*Bryan continuou andando pelo recinto, cruzando os braços.* Não finja que não se interessou pela proposta, Linda Morte. Em Terânia, havia boatos de que você não se importava com as vítimas de seu arco. Diziam que você só estava do nosso lado porque o Império pagava mais. Esses boatos eram verdadeiros?

Linda Morte
Não importa se eram ou não verdadeiros. Quero saber se terei o melhor equipamento, as melhores roupas e alguma posição no comando. Caso contrário... *Deu de ombros para o monge, vez ou outra apenas tentando se livrar do que a prendia.* Diga a ele meus termos e retorne.

Narrador
Sim, agora mesmo. *Bryan fez uma pequena reverência a ela, talvez inconscientemente, o que era no mínimo estranho, já que, teoricamente, ela era a refém e ele seu captor. O ex-teraniano deixou o recinto, o que daria tempo à loira para avaliar melhor suas opções de fuga. Com alguma destreza, ela conseguiria usar alguma parte da cama rudimentar para afrouxar as correntes, que eram grossas demais para seus pulsos finos. Não havia janela no recinto, apenas a porta de madeira com o trinco simples.*

Linda Morte
*Fugir não parecia uma opção sensata.. Mas afrouxar as correntes sim. E foi o que passou o tempo fazendo, esforçando-se para livrar os pulsos daqueles metais.* Por que coisas tão grossas.......

Narrador
*Vários minutos se passaram até que a porta do pequeno aposento se abrisse novamente. Bryan retornava com Jason. O rapaz loiro cruzou os braços e recostou-se ao móvel de madeira, caso ela ainda estivesse sentada à cama.* Eu sabia que veria o potencial de uma aliança comigo! Hahaha! Meu amigo aqui disse que você exige os melhores equipamentos e uma força de comando. Muito bem. Terá tudo isso, minha cara, mas aos poucos. Ainda não sei se isso é apenas uma jogada sua para fugir. Mas, hey... Quem não gostaria de ter alguém com o apelido de "Linda Morte" do seu lado, certo??
*Ele fez um gesto com a mão e as correntes dos pulsos da loira se quebraram. Se apenas Jason soubesse que ela poderia ter se soltado sozinha. Em seguida ele complementou.* Darei-lhe um grupamento com dez dos meus mortos-vivos. Como deve saber, eles não podem ser mortos, apenas desaparecem. E eles também podem se comunicar comigo, então... Estarei sempre de olho em você, minha linda. *Sorriu ironicamente.*

Linda Morte
- Te darei meus serviços na mesma medida: aos poucos. É assim que quer?
*Deu de ombros enquanto passava uma mão no outro pulso após ter sido liberada. Ouviu com certo desdém a respeito do grupamento que poderia ter, mortos-vivos. Deviam ser burros feito portas.*

Narrador
*Jason deu de ombros, dizendo.* Funciona para mim! Pouco serviço para pouca confiança! Mas se você continuar atirando como fez naquela vila contra meus macacos da neve, então acredito que nossa relação ficará mais íntima com o passar do tempo. Em todos os sentidos, eu espero. *Gargalhou, dando um tapa no ombro de Bryan e depois fazendo um sinal para que ela o seguisse.* Venha, vou lhe apresentar aos seus novos subordinados.
*Supondo que ela o fizesse, enquanto seguiam Jason pelo corredor do monastério, Bryan cochichou para a loira.* Ouça... É óbvio que este Jason não é confiável... Fiz este acordo com ele apenas em prol do monastério... Tenha cuidado com ele, está bem?

Linda Morte
*Não se manifestava demais diante de Jason, nem por alegria, medo, desconfiança... Preferia permanecer mais distante, mais indiferente pelo menos até conseguir confiar melhor naquele homem, seja lá o que ele fosse. Seguiria-o, dando atenção ao que Bryan falava a respeito de seu novo "contratante".* - Cabem tantas flechas nele quanto em qualquer outro.

Narrador
*Se a loira incluiu Bryan naquela frase ou não, é algo que o ex-teraniano não iria saber... Por enquanto. Chegaram até um pátio aberto no monastério. Jason parou no centro dele e coçou a cabeça.* Certo... Vamos ver... Oito guerreiros e dois alados está bom para você, querida? *Jason falou dez nomes em sequência e a cada nome, uma criatura sombria ia surgindo. Ao final ele disse.*
Muito bem, ouçam! Estão vendo aquela mulher formosa com a qual vocês se deitariam apenas em seus sonhos? *Apontou a loira* Vocês seguirão as ordens dela a partir de agora! Seguirão qualquer ordem dela, menos, é claro, se ela ordenar que vocês me ataquem... Argh, vocês sabem o que fazer!
*Linda Morte notaria que os outros monges que passavam por ali se curvavam diante dos mortos-vivos, que possuíam os mais diferentes tamanhos e características. Bryan cochichou novamente.* Os monges veneram estes mortos-vivos. Para eles, estas criaturas alcançaram o que eles tentaram por séculos: A vida eterna. Mesmo que esta seja, na verdade, uma "não-vida".

Linda Morte
*Ele, Bryan, em quem mais se colocasse em seu caminho. Só não era algo a ser abertamente declarado... Observou um a um que surgia, sem se ligar aos nomes. Olhou Jason, concordando que estava suficiente.*
- Ótimo. E o equipamento? Arco, flechas, roupas?
*Murmurou para Jason antes de voltar a olhar o grupo de monges e mortos-vivos. Olhou Bryan com expressão de desdém puro.*
- São tolos. Todos. Também se curva a eles, tal como curvou-se a Lei Keylosh na rebelião? Vocês se curvam demais... Isso é irritante.

Narrador
*Bryan se calou. Tentava não demonstrar, mas estava ofendido pelo que ela dissera. Frente à pergunta dela, Jason alargou a gola da roupa, dando um sorrisinho sem jeito.* Ah, certo! Sobre o equipamento... Temos coisas muito boas coletadas dos saques. Flechas especiais, armaduras de couro, luvas, aljavas, botas, chapéus e até uma coisa estranha de vidro que disseram que faz melhorar sua mira! Bah, esses inventores malucos...
*Logo ficou evidente que ele estava evitando o assunto arco. Ele complementou.* E o arco! Certo... Eu entrei em contato com um.... Aham... Colaborador nosso... Ele é de matar, confie em mim! Hahaha! E ele me prometeu o melhor arco que você já tocou na sua vida. Mas ele vai demorar um pouco para entregar, portanto... Você vai ter que se virar com o que temos dos saques. *A julgar pelo fato de que Jason e seu bando só haviam saqueado vilas de camponeses, como a que Linda Morte estava, era de se imaginar a qualidade do equipamento.*

Linda Morte
*Olhava Jason ainda do mesmo jeito, quase indiferente. Concordou com o material a que teria acesso, embora quando fosse questionar sobre o arco, Jason adiantou-se.*
- Colaborador... E vai demorar... Então será melhor que o arco que usei na vila ainda esteja inteiro. Era o melhor que encontrei.

Narrador
Se você fez aquilo com aquela porcaria de arco, imagine o que não faria com... *Jason foi interrompido por um dos mortos-vivos. Aquilo não era raro de acontecer. Embora os controlasse, cada uma das criaturas tinha sua personalidade e seus modos, o que eliminava a suspeita da loira de serem todos desprovidos de qualquer inteligência.*
Mestre, permita-me dar uma sugestão! HIHIHAHAHA!! *Era um esqueleto animado, tinha uma voz esganiçada e uma risada estridente.* Meus ossos não param no lugar, como pode perceber! Mas posso dar a ele a forma que eu desejar! Eu posso me tornar um arco! HIHIHAHAHA!! *Jason respondeu.* Excelente ideia, Desamas! *Excelente ideia para quem? Era a Linda Morte que teria que aguentar aquela risada irritante.*
Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Undead_16

Linda Morte
*A paciência da mulher parecia ter sido esgotada com aquela risada, com aquela voz irritante. Mas o fim mesmo foi quando ouviu que aquele troço poderia ser tornar seu arco. Um arco com aquela risada e aquela voz?! Erraria todos os tiros.*
- NÃO! Não é uma excelente ideia ter um esqueleto que tem essa voz e essa risada irritantes o tempo todo. Prefiro aquela porcaria de arco. Porcaria, que seja, mas silencioso. Não quero essa..... porcaria aí.
*Gesticulou indicando o morto-vivo, já desprezando um pouco a autoridade de Jason. Ela nunca, jamais, em hipótese alguma, permitiria uma interrupção desrespeitosa como aquela.*

Narrador
*Desamas gargalhou mais ainda, enquanto Jason a fitou de forma insatisfeita. Ele deu de ombros, por fim.* Faça como quiser! O que interessa para mim é o número de vítimas que você conseguirá fazer! Estou pouco me importando com o arco que usará! Por mim, você poderia jogar pedras nos seus inimigos! Agora chega de enrolação e vamos à sua missão! *Respondeu Jason, furioso. Ele abriu um mapa que Bryan entregou a ele em cima de uma mesa de mármore ali do pátio e apontou um local.*
Está vendo este monte de montanha aqui?? Aqui é Brrzengard, um reino que dizem que é pacífico! Eu quero invadir este lugar e saquear tudo o que eu puder! Porém, a única forma de alcançá-lo é atravessando este rio, está vendo?? Aqui tem uma ponte, mas ela é bem protegida. Eu quero que você limpe esta área, mate tudo o que estiver em sua frente e abra caminho para meu batalhão! Entendido?? *Fitou a loira, ainda irritado.*
Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Mapa_renegado

Linda Morte
*Linda Morte continuava com aquela expressão de indiferença enquanto Jason a fitava com tanta raiva. Não queria um arco insolente, apenas isso. Olhou o mapa, pensou um pouco... Arqueou as sobrancelhas...*
- Saquear? Quer mobilizar um batalhão apenas para... saquear? Nem sabe o que tem nesse lugar. E quer algo assim?
*Suspirou, cruzando os braços e voltando a olhar o homem.*
- Não me espanta que perca tempo saqueando vilas como aquela em que eu estava. Mas se é o que quer "mestre" *aquela palavra carregada de cinismo* , eu farei. Quando?

Narrador
Pra agora seria ótimo!! *Respondeu de imediato, mas voltou a apontar locais no mapa.* Veja, minha "discípula"! As vilas que eu saqueei são todas daqui até a ponte! Mas eu não consigo atravessar a maldita ponte! *Ouviriam a risada de Desamas atrás deles. Jason se enfureceu de vez e jogou o mapa amassado na direção do morto-vivo. O papel pegou fogo em plena trajetória e atingiu o esqueleto em cheio, fazendo os ossos dele se espalharem pelo pátio. Bryan disse.*
Ele vai se remontar. Eu, hã... Vou pegar outro mapa para você, Linda Morte. E também lhe mostrarei a sala onde está o equipamento. Siga-me.

Linda Morte
- Limparei a ponte para sua passagem, se é disso que mais precisa.
*Ela própria riu quando o irritante morto-vivo foi desmontado pelo mapa em fogo. Finalmente alguma atitude de um chefe. Suposto chefe... Jason ainda precisaria provar muito antes de receber todo o respeito. Concordou em seguir Bryan para poder ter um novo mapa e escolher os equipamentos. Após algum tempo de caminhada voltaria a falar.*
- Ele parece tão atrapalhado. Parece nem saber que objetivo tem... Paciência. Só quero um destino melhor que os outros. Enfim, Bryan, terei pelo menos montaria? Eu não saio da terra como eles... E outra coisa... Por que largou as armas? Você até conseguia lutar razoavelmente bem.

Narrador
*Jason saiu bufando para outro lado, enquanto os mortos-vivos restantes desapareceram. Eles surgiriam novamente se a loira os convocasse, mesmo que não soubesse o nome de todos. Desamas, é claro, permaneceu ali, tentando transformar aquela pilha de ossos em um corpo de novo.*
*Bryan ouviu tudo o que ela tinha a dizer para então responder.* Acho que o objetivo dele é bem claro: Dominar a tudo e a todos. Ele apenas ainda não descobriu uma maneira eficaz de fazer isso. *Ele abriu a sala de equipamento, que continha tudo o que foi levado de todos os saques anteriores. A loira poderia escolher qual equipamento levar. Bryan continuou, já no interior da sala.*
Um cavalo - morto-vivo, é claro - estará esperando por você no lado de fora. Bem, é verdade que não treino com tanta frequência como fazia em Terânia, mas acho que ainda não me esqueci de como usar uma espada e escudo. Eu apenas estou me dedicando ultimamente aos deveres aqui dentro do monastério. *Ele fez uma pausa.*
Linda Morte, meu acordo com ele é apenas uma ferramenta. Quando eu e os outros monges de Thyatis desvendarmos o segredo da Vida Renovada, nem Jason e seu exército maligno poderá nos deter. Eu também quero um destino melhor para mim. Junte-se a mim quando for o momento, Linda Morte.

Linda Morte
- Ele parece alguém que conheço. Fisicamente, eu digo. E a ideia de conquistar tudo e todos sem saber como é loucura.
*Respondeu Bryan enquanto já estavam dentro da sala. Caminhava, testava um ou outro arco... Era exigente, poderia demorar um pouco mais que o desejado para encontrar um bom.*
- Cavalo morto-vivo? Não quero me sentar em ossos... Af. Quero um cavalo vivo. Imagine quanta atenção atrairei chegando perto da ponte com um cavalo morto-vivo? Preciso ver de perto antes de planejar algo.
*Encontrou um arco satisfatório, junto de uma aljava com flechas. Pegou uma segunda aljava com mais flechas, já que parecia ser uma ponte muito bem guardada. Parou um pouco para olhar o monge.*
- Ele não ficaria feliz em descobrir essa possibilidade de traição... Se, Bryan, eventualmente vocês conseguirem desvendar esse segredo, poderemos negociar. Agora me leve de volta.

Narrador
Sim, Linda Morte. Pegarei um dos cavalos normais do monastério. Não são tão rápidos pois não usamos para isto, mas são fortes e bem alimentados. *A loira agora tinha uma espécie de chantagem contra Bryan. Se ela contasse o plano original do rapaz para Jason, ele estaria em maus lençóis.*
*Bryan a levou de volta, rumo a outro quarto. Este, porém, era apropriado para hóspedes, tendo uma cama melhor e uma janela. Ela poderia ficar ali e se preparar da maneira que quisesse, poderia comer ou se lavar antes de ir. Quando saísse, o cavalo estava pronto conforme Bryan havia prometido. Na bolsa lateral do cavalo havia um novo mapa e objetos de acampamento, caso ela precisasse dormir fora.*

Linda Morte
- Prefiro que seja mais lento e vivo.
*Foi tudo o que disse, acompanhando-o até o novo quarto. Melhor que o anterior, sem dúvidas... Mas ainda "pobre" para o que pretendia. Alimentou-se, tomou um banho e vestiu roupas limpas que escolheu na sala dos produtos de saques. Ao sair e ver o cavalo, verificou se tudo estava presente e prendeu as aljavas junto à sela. Montaria logo em seguida, saindo a trote na direção da ponte. Não achava necessário despedir-se de Jason, muito menos achava que mortos-vivos seriam úteis...*

Narrador
*Embora não tivesse convocado os mortos-vivos, Linda Morte podia senti-los. Sentia a presença sombria deles acompanhando-a por todo o caminho. O mapa era fácil de seguir, principalmente porque o caminho até a dita ponte era marcado pelo rastro dos saques de Jason.*
*Cavalgando para o sul por aproximadamente seis horas, a loira já conseguia ouvir o barulho forte de água corrente e o começo da extensa ponte de madeira e corda construída ali. O rio era muito largo e fundo, de forma que qualquer cavalo se afogaria tentando atravessá-lo. Além disso, seu fluxo de água era tão violento que pequenas ondas eram formadas, chegando a molhar a superfície da ponte suspensa.*
*Caso não quisesse ser avistada pelas pessoas presentes ali no começo da ponte, a loira teria que parar seu cavalo antes e pensar no que fazer. Caso contrário, ela apenas se aproximaria e seria abordada por um grupo que, claramente, se tratava de soldados com a insígnia de algum reino.*

Linda Morte
*A presença dos mortos-vivos era perturbadora e seria assim até conseguir acostumar-se... Caso se acostumasse. Não cavalgou com pressa, até porque não tomaria a ponte naquele mesmo dia.*
*Ao aproximar-se do rio, Linda Morte entendeu com facilidade o motivo de Jason depender tanto daquela ponte. Não sabia se o rio era forte assim em toda sua extensão, poderia ser uma solução mais fácil. Não tinha por intenção parar e esconder-se, pois de longe não saberia como abordar e matar com eficiência.*
*Tocou o flanco do cavalo para que trotasse até se aproximar do grupo. Bonita como era, com roupas 'humildes'... Homens em geral não suspeitavam.*

Narrador
*Não só não suspeitavam como poderiam ser enganados facilmente por uma mulher daquelas. Principalmente aquele grupo de homens. Ao se aproximar e vê-los mais de perto, a loira percebia que eram homens rústicos, barbas e cabelos loiros e desgrenhados e armaduras e vestimentas de inverno. Passavam calor, já que ali o clima era caloroso e ensolarado. Suas peles muito brancas estavam rosadas. Eles claramente vieram de outro lugar com outro clima.*
*Estavam ali para ficar, entretanto. Haviam acampado nos dois lados do rio, portanto, a ponte era guardada nas duas extremidades. Um deles fez um sinal para que a loira parasse e o resto, claro, não perdeu a oportunidade de mexer com a mulher, rasgando elogios, alguns indelicados, e assoviando. O homem à frente falou primeiro.*
Boa tarde! O que uma moça linda como você faz por estes lados??

Linda Morte
*Linda Morte sabia as vantagens que sua beleza a proporcionava com praticamente qualquer homem. Habilidade em matar era só um "mais um encanto" que poderiam descobrir em outro momento mais oportuno.*
*Parou o cavalo e sorriu para aqueles que faziam os elogios mais educados e galantes. Era simpática sempre. Passou a mão pelo rosto e escorregou-a pelo pescoço até o colo antes de respondê-lo.*
- Boa tarde, nobre senhor... A vila em que morava foi saqueada há alguns dias... Procuro abrigo desde então e os poucos viajantes que encontrei falaram muito bem sobre essa cidade.

Narrador
*Os olhos de todos os homens ali seguiram a mão deslizante da loira. O homem à frente precisou de alguns segundos para retomar a concentração e disse.* Eu, hã... Claro, moça! Mas a cidade mais próxima fica um tanto quanto longe, logo que as montanhas começam, em Brrzengard. Eu adoraria ajudá-la, mas temos ordens de não deixar ninguém passar por aqui.
*Ele olhou na direção do acampamento.* Mas você pode ficar conosco nas barracas, enquanto alguém vai até Brrzengard pedir uma autorização. *Aquele homem mentia muito mal. Era claro que ele tentava se aproveitar da situação. Nunca mandaria nenhum mensageiro.*

Linda Morte
- Fica longe...? Ficar com vocês? Mas são tão numerosos...São quantos? Quinze aqui, quinze lá?
*Falava sempre com toda simpatia, toda inocência e preocupação de uma mulher há dias "sozinha". Passou outra vez a mão pelos cabelos, dando um pesado suspiro pesaroso.*
- Aguardar autorização? Pode levar dias, não..? E com tantos homens, não terei uma barraca minha...

Narrador
*O homem olhou para trás, contando seus companheiros mentalmente. Mas, pelo visto, matemática básica não era seu forte.* Sim, deve haver por volta disso... Veja pelo lado bom, moça. Você estará junto de homens fortes, que vão lhe proteger à noite e dormir com voc... Digo, lhe fazer companhia para que não fique sozinha novamente.
*Enquanto o homem dava um sorriso falso para a loira, ela ouviu uma voz sussurrando em seu ouvido, vinda de uma translúcida nuvem de poeira acinzentada que foi facilmente confundida com o vento. Era um dos mortos-vivos, que lhe falou rapidamente, e apenas ela ouvia.* Há quinze homens nesta margem. Do outro lado há mais vinte e duas bestas montanhosas de guerra. Há também um arqueiro por detrás daquele rochedo alto.

Linda Morte
- Ah... Seria mesmo muito bom dormir sem precisar ter medo de lobos, saqueadores.. Há semanas não durmo tranquila!
*"Dava corda" para os homens e arrepiou-se visivelmente quando ouviu a voz que lhe informava exatamente quantos homens haviam. Permaneceu em silêncio por aqueles segundos, talvez até com uma expressão estranha no rosto.*
- Er... Bom... Aceitarei o convite, passarei a noite com a nobre companhia do sr e seus homens. Apenas a noite.

Narrador
Excelente! Pode amarrar seu cavalo naqueles tocos ali, moça. Mas não deixe-o muito perto da água. Tem peixes muito estranhos nesse rio, se é que você me entende. *O homem loiro e robusto gargalhou, mas o aviso veio com um tom sério implícito. Os quinze homens daquela margem realizavam tarefas diversas. Alguns iam buscar água - de outro rio, não daquele - outros cortavam lenha e outros ainda afiavam suas armas ou treinavam. Eram guerreiros, disso não havia a menor dúvida.*
*Naturalmente, todos ali comiam a loira com os olhos, como se ela fosse um suculento pedaço de carne entre lobos famintos. A correnteza absurdamente forte do rio não mudava ao longo do dia. Um dos homens atravessou a ponte para informar o outro lado que era necessário enviar alguém para Brrzengard, a fim de pedir a passagem da moça. Um homem realmente partiu do outro lado, mas era impossível dizer se ele cumpriria o pedido.*
*Assim como o morto-vivo falou com a loira, ela logo descobriria que também conseguia se comunicar com eles. Naturalmente, ela teria que ser discreta caso não quisesse que os homens descobrissem sobre seus aliados ocultos.*

Linda Morte
- Peixes estranhos? Ah, claro, deixarei-o longe da margem. *Sorriu e pegou pela rédea o cavalo, levando-o sem pressa para algum dos tocos mais afastados. Seguia cabisbaixa, tentando ser um tanto discreta.*
*Murmuraria baixo, bem baixo, na tentativa de ser ouvida por um dos mortos-vivos.* - Atacaremos à noite. Os alados encarregam-se do arqueiro na montanha. E tudo em silêncio. Conseguem...? Ou os malditos ossos fazem barulho demais?

Narrador
*A loira conseguia ouvir todos os dez mortos-vivos em sua cabeça, todos ao mesmo tempo, o que poderia se tornar bem caótico. Mas, surpreendentemente, eles organizavam suas falas na medida do possível. Já deviam ter um histórico de deixar seus donos loucos e não queriam que isso se repetisse. Uma das vozes respondeu.*
Há apenas dois alados, o que significa que restarão oito em solo e mais você, mestra, contra quinze deles. Nós os venceremos, supondo que não sejam nada além de humanos. Mas como dominaremos o outro lado?

Linda Morte
Com a distância entre o outro lado e as montanhas, teremos tempo para atacá-los e permitir a Jason trazer seu... exército. Sendo todos vocês mortos-vivos, espero que sejam ágeis e eficientes. Caso contrário, imagino que me juntarei aos mortos e Jason, mestre de todos vocês, não ficará satisfeito.
*Terminou de retirar a sela do cavalo, os arreios e as bolsas. Deixaria-o preso por um cabresto com alguns metros de liberdade para pastar. Pegou as flechas de uma aljava e enfiou todas dentro da outra, pegou seu arco, as bolsas. Retornaria até os homens.*

Narrador
*A pilha de ossos, Desamas, gargalhou como uma hiena e disse.* Você será uma de nós?? Ora, era tudo o que eu queria! Camaradas, vamos deixar ela morrer! *Seguido de outra gargalhada. Outra voz respondeu.* Não ouviu o que ela disse, seu idiota? Se Linda Morte morrer, Jason nos negará, transformando-nos em seres sem propósito na não-vida. Nossa mestra tem de viver.
*Enquanto preparava suas flechas, antes de voltar para os guerreiros, outra voz perguntou.* Como atravessaremos a ponte e o rio? Aquele homem disse que a água é perigosa, e se usarmos a ponte, os homens do outro lado a usarão também provavelmente.

Linda Morte
- Jason ficará feliz em saber que é isso o que deseja, Desamas. Talvez ele arrume algo mais útil para fazer com seus ossos. Agora cale-se e apenas obedeça.
- Achei que era MORTOS-vivos. São ratos-vivos? Precisarei de 20 flechas. Quarenta segundos? Sessenta? Não suportam um combate por esse tempo? Se temem isso, avisem-me agora e retornarei até o monastério para pedir novos e melhores soldados.

Narrador
De forma alguma, mestra. *Respondeu um deles, uma voz feminina, o que valeu para todos, que se silenciaram. Permaneceram aguardando o momento de serem invocados, que dependia da loira. Quando ela voltou a se aproximar, o homem que a havia recebido disse.*
Minha nossa, moça! Onde achou isso aí?? *Referindo-se ao arco, em tom irônico.* Você pode se machucar com isso! Acho melhor eu ficar com essa arma, não acha? Os homens estão acendendo a fogueira e faremos um assado, apenas relaxe e fique conosco.

Linda Morte
- Veremos.
*Respondeu-os antes de se afastar,,já irritada com o comportamento dos tão leais soldados. Precisou de um longo suspiro para voltar para o acampamento com a mesma expressão de antes. Abraçou o arco com a sugestão do aparente líder.*
- Não, por favor! É a única lembrança que restou do meu pai... Quero dá-lo ao meu filho, quando tiver um.. - faltava só chorar...

Narrador
Oh, me perdoe. Eu não sabia. Venha cá. *Disse o homem, abraçando-a. É claro que ele se aproveitaria, deslizando as mãos pela cintura dela e subindo novamente. Depois apontou para uma das barracas.* Pode deixar suas coisas ali, é onde você irá dormir. Os homens já reabasteceram o acampamento, estamos preparados para o cair da noite. E esta noite teremos você aqui! Isso é ótimo, não?? Hahaha!

Linda Morte
*Outra vez precisou se controlar para suportar aquele abraço e o abuso discreto. Concordou em silêncio e caminhou até sua cabana. Deixaria tudo organizado, tudo pronto. De madrugada... Em silêncio. Se os imbecis com ossos conseguissem...*

Narrador
*E a noite caiu. Os homens se reuniram ao redor da fogueira e comeram o assado. A loira era observada de maneira maliciosa o tempo todo, e era de se imaginar como estavam aqueles homens, há sabem os deuses quanto tempo ali, longe de casa e de qualquer mulher em um raio de quilômetros.*
*Quando se recolheram às suas barracas, o homem robusto acompanhou Linda Morte. Com ele entraram mais quatro homens e cercaram a loira lá dentro. O loiro robusto falou.* Bem, minha querida. Você comeu e bebeu, aproveitou de nossa hospitalidade. Agora é hora de retribuir o favor, não acha? *Deu uma risada maliciosa, enquanto começou a se aproximar dela, desamarrando a própria calça.*

Linda Morte
*Entrou na barraca já esperando que algo semelhante fosse acontecer, a julgar pelos olhares que havia recebido por todo o jantar. Linda Morte sorriu, outra vez ajeitando os cabelos.*
- Claro... Mas são cinco... Vou chamar mais pessoas, posso?
*Dito isso, esperava que os espertos mortos-vivos aniquilassem com aqueles presentes dentro da barraca. Dos outros, cuidariam em seguida.*

Narrador
*O homem loiro sorriu de maneira animada com a proposta da mulher. A noite seria muito interessante, sem dúvida. Não para ele. Os espertos - em sua maioria - mortos-vivos entenderam o recado da loira. Assim que ela deu a deixa, cinco deles surgiram por trás dos cinco guerreiros e cada um deu cabo de um inimigo, das maneiras mais sangrentas possíveis. Ainda possuíam a vantagem da surpresa em relação ao restante do acampamento, tendo ainda dez adversários naquela margem do rio. Esperavam a ordem de sua mestra temporária.*

Linda Morte
Ah, esses tolos... Muito bem. Os outros estão recolhidos em sua barracas. Dividam-se e terminem com eles. Precisarão da minha ajuda ou farão jus aos elogios de Jason por sua eficiência..? *Preferia mortes limpas, sem dúvidas... Mas mesmo aquelas sangrentas a satisfaziam. Ali não tinha a vantagem de um local alto, por enqto, para usar as flechas... Depois que um dos alados derrubasse p arqueiro, ai sim poderia se divertir.*

Narrador
Do que está falando?? Jason nunca nos fez um elogio! *Respondeu Desamas, dando uma gargalhada e sendo silenciado por outro morto-vivo em seguida. A pilha de ossos com sendo de humor havia matado seu adversário usando seu próprio fêmur como arma, em uma cena hilária, se não fosse trágica.*
*Seguindo a nova ordem, os oito mortos-vivos terrestres terminaram de eliminar os dez guerreiros restantes, cuja maioria estava bêbada demais para oferecer qualquer resistência. O próximo passo era se livrar do arqueiro no rochedo do outro lado. As duas criaturas alada se encarregaram disso.*
*Ou pensaram que seria assim. A criatura em forma de névoa, a que informou a loira anteriormente sobre o número de adversários, e Gresnnor, que assemelhava-se a um gárgula, surpreenderam-se. Ambos se chocaram contra uma barreira invisível no ar. Em seguida, uma flecha atravessou o ar na direção de Gresnnor, bem no peito da criatura, fazendo com que ela desaparecesse. A loira reconheceria a flecha especial usada: Era encrustada com ribas mágicas, ideal contra seres sobrenaturais. Aquele, sem dúvida, não era um arqueiro comum.*

Linda Morte
*Nunca tinha paciência o suficiente com as gargalhadas fora de hora de Desamas. Observou com satisfação a morte dos outros mas enfureceu-se por perder um dos alados por uma flecha mágica. Um "pequeno" detalhe... Aguardou o retorno daquele que restava.* - Não é um comum, certo. Pelo menos as flechas não são.... E a barreira. Preciso pensar. Mantenham o acampamento seguro enquanto isso. -

Narrador
*A primeira coisa que o exímio arqueiro fez foi avisar os outros de que o acampamento era atacado. Isso alertou os guerreiros do outro lado da ponte, que se organizaram para atravessá-la. Apenas um homem por vez atravessava a ponte, formando uma fila na mesma. As duas nestas de guerra, que se pareciam com tigres de montanha, permaneceram do outro lado. Os mortos-vivos até poderiam derrotar os guerreiros que vinham, porém isso os deixaria vulneráveis para o arqueiro, que já preparava seu próximo disparo. Era preciso que Linda Morte avaliasse suas opções.*

Linda Morte
*Apenas um homem por vez... Aquela visão trazia um sorriso suave aos lábios da mulher que caminhava calmamente pelo acampamento em busca de algum local que pudesse protegê-la enquanto atirasse. Mas precisava saber qual o alcance do arqueiro...* - Desamas. Seja um bom morto-vivo e ataque aqueles que se aproximam. Um a um... Agora.

Narrador
*Desamas gargalhou frente à proposta e permaneceu ali, prostrado em frente à ponte. Conforme os guerreiros iam chegando, eram mortos um a um pela pilha de ossos sorridente, que tinha uma surpreendente habilidade em remontar-se no meio do combate.*
*A alegria dele duraria pouco, entretanto. Sem nenhuma cobertura naquele ponto, Desamas estava exposto, e outra flecha veio do rochedo, rasgando o ar e produzindo um assovio agudo. A flecha, quando em contato com o morto-vivo, desintegrou seus ossos, e a risada de Desamas desapareceu lentamente. Enquanto isso, o morto-vivo enevoante tentava romper a barreira mágica do arqueiro, sem sucesso.*
*Naquela margem onde estavam não havia nenhuma proteção além das barracas e algumas carroças. Não havia uma pedra grande, árvores, nada. Era um descampado que se estendia por pelo menos um quilômetro.*

Linda Morte
*Observou com tranquilidade a farra que Desamas fazia com a tarefa recebida. As irritantes gargalhadas não demoraram a sumir felizmente. Olhou ao redor em busca de algo que pudesse servir como abrigo e o descampado não a deixou feliz. Olhou dois dos mortos-vivos.* - Derrubem duas carroças e coloquem-nas no início da ponte. Preciso de um abrigo. Esse maldito arqueiro...

Narrador
*Os sete mortos-vivos restantes terrestres cumpriram a ordem, virando duas carroças e usando-as para cobertura. Sem que lhes fosse dada a ordem, eles também desmontaram algumas barracas e cobriram as carroças com os panos para confundir o atirador. Entretanto, ainda havia o problema com os guerreiros, que vinham pela ponte. Um dos mortos-vivos de aspecto vagamente feminino disse.*
Mestra, os inimigos da ponte destruirão a carroça se os deixarmos livres. Helterskelter pode se livrar deles e ainda ser rápido o suficiente para desviar-se das flechas do arqueiro. *Ela apontou a criatura ao seu lado. Helterskelter também era feito de esqueleto puro, mas mais fortificado, e ele se movia como um macaco, curvando-se para a frente. Mas sua principal e mais útil habilidade era a de conseguir produzir cópias instantâneas de si mesmo, que lutavam por tempo limitado ou até serem destruídas.*
Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Undead_42

Linda Morte
*Enquanto terminavam de fazer o que havia sido pedido, Linda Morte preparou o arco e as aljavas. Escolhia o melhor local quando foi abordada, observando longamente o morto-vivo indicado. Suspirou, gesticulando.*
- Que seja. Helterskelter, vá. Ficarei muitíssimo decepcionada se as primeiras flechas o atingirem.
*Dito isso e posicionada como acreditava ser melhor, Linda Morte começaria a fazer o que sabia muito bem: atirar. Um homem por vez..*

Narrador
*Helterskelter era uma criatura feral. Ele não conseguia verbalizar nada, mas entendera a ordem muito bem. Ele saltou por cima das carroças e começou a correr com agilidade entre os guerreiros, principalmente depois de se multiplicar, enquanto a Linda Morte fazia jus ao próprio nome. Os guerreiros caíam rapidamente e era perceptível que o arqueiro do rochedo sentiu que precisava fazer algo a respeito.*
*Não demorou muito até que uma flecha flamejante foi atirada do rochedo, que acertou uma das carroças em cheio. O líquido inflamável na ponta da flecha se espalhou e era apenas uma questão de tempo para que uma das carroças virasse cinzas. A outra ainda oferecia proteção, porém.*

Linda Morte
- Mas que merda!
*Exclamou assim que uma das carroças pegou fogo. Arqueiros definitivamente eram chatos, concluía. Afastou-se um pouco para o canto da outra carroça, afastando-se do fogo. Espiou rapidamente para ver quantos homens ainda faltavam. Não devia sobrar muito...*

Narrador
*De fato, os guerreiros não durariam muito tempo. Mais algumas flechas da Linda Morte e movimentos de Helterskelter e todos os homens que haviam atravessado a ponte agora jaziam mortos naquela margem. Assim que o último guerreiro caiu, outra flecha de runas arcanas atravessou o ar e destruiu Helterskelter. Agora restavam seis mortos-vivos terrestres e um aéreo.*
*A loira podia prever o óbvio: Em questão de momentos, o atirador dispararia outra flecha de fogo e queimaria a carroça restante. Ela precisava atualizar sua estratégia rapidamente.*

Linda Morte
*Mordeu o lábio levemente enquanto posicionava uma outra flecha. Sabia onde o arqueiro estava, restava saber se o alcançaria àquela distância. Se precisasse chegar mais perto... Talvez a ajuda de Jason poderia ser útil.*
*Respirou profundamente, segurando a inspiração enquanto mirava e soltava a flecha, para só então expirar. É, quem sabe? Ser derrotada por outro arqueiro não seria agradável aos próprios olhos e aos olhos de seu novo... contratante.*

Narrador
*A solução menos provável era, ironicamente, a única que funcionara. A barreira do arqueiro mantinha criaturas sobrenaturais fora, mas nada fazia contra projéteis não-mágicos, como flechas de madeira. Percebendo a intenção da loira ao vê-la apontar o arco para cima, o morto-vivo enevoante fez de tudo para distrair o arqueiro inimigo, dançando no ar ao redor da barreira mágica e usando todos os truques que sabia, dando tempo para que ela preparasse o disparo perfeito.*
*A loira calculou naturalmente a distância, a força do disparo e a velocidade do vento. Aquilo era tão natural para ela quanto respirar. A flecha fez uma parábola no ar, vencendo a desvantagem do ângulo, e acertou o disparador em cheio na cabeça. Linda Morte nunca erra. Diziam em Terânia que a mesma certeza que se tem de que a morte chega para todos é a mesma de que a flecha de Linda Morte encontra seu alvo.*
*Era o fim da ameaça à distância. A barreira mágica não se desfez, pois ela agia independente da vida de seu conjurador, o que mostrava que o homem devia ter usado algum artefato para conjurar aquilo. Um dos mortos-vivos comentou logo depois.* Belo disparo. Pena que Desamas não estava aqui para ver isto. Ele até mesmo deixaria de rir.

Linda Morte
*Até ela se surpreendeu com a solução simples para algo que custou três de seus mortos-vivos. Antes tivesse tentado o disparo primeiro! Burrice, pensou seguidas vezes. Suspirou pesadamente, olhando o morto-vivo que a elogiou. Já fazia um bom tempo desde o último elogio. Geralmente ouvia as pragas apenas por todos os homens que derrubava, como fez com Jason.* - Algum de vocês... Avise Jason que a passagem está livre mas não sei até quando. Mantenham vigília, descansarei um pouco.

Narrador
Sim, mestra. *Respondeu uma das criaturas. A comunicação com Jason era feita através da ligação mágica que possuíam, portanto, o aviso seria dado instantaneamente. Um dos tigres de montanha da outra margem tentou atravessar a ponte enquanto a batalha terminava, mas acabou se apavorando e caiu no rio. Só agora o aviso do guerreiro fazia sentido. Antes mesmo de tocar a água turbulenta, o tigre foi abocanhado por uma criatura marinha muito maior do que ele. A profundidade daquele rio devia ser gigantesca para comportar uma criatura como aquela.*
*Ainda restava um tigre de montanha na outra margem. Os mortos-vivos conseguiriam dar cabo dele, ou poderiam tentar domá-lo se a loira desejasse, para usá-lo como quisesse. Minutos se passariam e a barreira mágica do defunto arqueiro desapareceria, dando acesso ao topo do rochedo onde ele estava. Linda Morte poderia investigar o corpo do arqueiro, com o morto-vivo enevoante ajudando-a a atravessar o rio, caso ela não confiasse na ponte.*
*Mais um tempo se passaria até que a loira ouvisse o batalhão de Klonks e vários mortos-vivos se aproximando, com Jason liderando-os. Bryan não estava entre eles.*

Linda Morte
*Assustou-se com o surgimento daquele monstro que muito justificava o medo dos homens em aproximar-se demais do rio. Ela mesma não estava afim de ultrapassar aqueles limites. A ponte estava limpa e havia sido esse o acordo. Preferiu mandar ao esvoaçaste que desse notícias a ela sobre o defunto. Estava muito confortável ali, sentada na grama enquanto aguardava. O cheiro de sangue não a incomodava de modo algum, quase não era notado.*
*Observou a tropa aproximando-se e nada mudou: continuou sentada, continuou mexendo em suas flechas e pensando que ainda sabia muito bem atirar a longa distância. Com um bom arco poderia fazer "milagres".

Narrador
*A criatura em forma de névoa cumpriu a ordem e flutuou até o defunto arqueiro. Mesmo naquela forma, ele conseguia carregar objetos e até outras criaturas. Ele retornou com vários objetos, que dispôs sobre a grama à frente da loira. Havia uma bolsa de couro grande com flechas amarradas de acordo com suas qualidades. Havia um maço de flechas normais, um de flechas inflamáveis e outro de flechas marcadas com runas mágicas, as mesmas que destruíram três mortos-vivos anteriormente.*
*Além disso, e o principal para ela, estava o arco que o homem havia usado. Era uma peça bem construída com um tipo de madeira exótica e carregava a marca do reino de Brrzengard. O corpo do arco era robusto e resistente, podendo ser usado como uma arma branca na falta de flechas. Um excelente arco, sem dúvida, construído sob encomenda. Melhor do que qualquer coisa que a loira havia usado desde que saiu de Terânia.*
*O batalhão chegou finalmente e Jason se aproximou dela. Parou de andar, colocou as mãos na cintura, deu uma respirada funda e falou.* Vejam só! Você fez o que eu não consegui em meses! Acho que eu realmente precisava de um arqueiro em meu exército, não?? Agora o caminho para Brrzengard está livre!

Linda Morte
*Todas aquelas flechas diferentes, especialmente as mágicas, deixaram-na entretida o suficiente por alguns minutos. Nada, porém, a encantou tanto quanto o arco. Olhou seus detalhes, a madeira, tocou a marca. Nada passaria despercebido dos olhos da arqueira.. Achava difícil encontrar arma melhor, duvidava que Jason conseguiria.*
*Com a chegada de Jason, Linda Morte levantou-se com a nova bolsa de couro nas costas, o arco e um sorriso vencedor.*
- Arqueiros são subestimados. Atravesse sua ponte quando quiser. Só tenha cuidado com um monstro ou sei lá o que há sob essas águas. Devorou a outra besta em uma única mordida.
*Respirou fundo, olhando o exército por trás dele.*
- Alguns foram mesmo bem úteis. E agora, o que acontece comigo?

Narrador
*Jason olhou a loira incrédulo e olhou ao redor, dizendo.* Desamas?? Onde está Desamas?? Pule na água agora! *Depois que não houve resposta, um dos outros mortos-vivos falou.* Mestre Jason, Desamas foi destruído pelo arqueiro inimigo. Retornará apenas no próximo nascer do sol. *Jason deu de ombro e mandou outro morto-vivo pular no rio. A criatura foi engolida pelo monstro na água. Jason voltou a fitar a loira, sorrindo.*
Você realmente falava a verdade! Bem, quanto ao que eu... *Ele percebeu o arco diferente que ela carregava.* Ótimo! Encontrou um novo arco! Uma coisa a menos para que eu me preocupe! Ah, sim, os meus simpáticos mortos-vivos são mesmo bem úteis, assim como você foi para mim. Eu lhe dei uma missão e você cumpriu. Preciso de pessoas assim ao meu lado. Por que não marcha comigo para Brrzengard e de lá decidimos o que fazer, hã?

Linda Morte
"Mestre" Jason... *A loira deu uma risadinha cínica, continuando até saber que o enjoado só retornaria no próximo nascer do sol.* Se eu soubesse fabricar outras dessas mágicas Desamas daria um tempo de sossego.
*Não ofereceu para ele o arco ou as flechas, nem fez menção de mostrá-lo a Jason após ver o morto-vivo pular cegamente.* Que idiotas úteis, obedecem cegamente. Mas tudo bem, vamos até essa tal cidade. Preciso de uma oferta generosa.

Narrador
*Jason olhou insatisfeito para ela quando ela zombou do "mestre" e mais ainda quando ela disse que precisava de uma oferta generosa.* O quê?? Mais generoso do que eu lhe ofereci?? Eu fiz você renascer, minha cara donzela! Você estava largada em uma vila qualquer e agora veja onde está! *A resposta certa para isto seria "Entre um bando de homens da neve, mortos-vivos bizarros e um idiota com síndrome de grandeza". Jason sequer quis ver o arco e muito menos qualquer outra coisa restante da batalha ali. Ele realmente estava só interessado em atravessar aquela ponte.*
*Os Klonks e os mortos-vivos não levantaram acampamento, destinando-se à atravessar com cuidado a ponte e não perder mais tempo, segundo ordens de Jason. Ele se afastou, já sabendo que a loira acompanharia o comboio, e voltou a liderar seu pequeno exército. Enquanto se afastava, o morto-vivo em forma de névoa voltou a sussurrar ao ouvido de Linda Morte.* Ele sabia que o rio era perigoso e também sobre o arqueiro. Fez aquela cena apenas para tentar fingir que não sabia. Ele a enviou, não revelando nenhum dos obstáculos que você encontraria.


Última edição por Admin em Qui Jan 08, 2015 2:37 am, editado 5 vez(es)
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Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Empty Re: Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado)

Mensagem por Admin Ter Dez 02, 2014 10:54 am

Linda Morte
*Não tinha exatamente receio de Jason e ainda riu mais quando disse onde estava. Olhou ao redor, rindo.* Sério? Renascer é isso? Terânia parece melhor, especialmente se tudo o que eu for ter for um arco, flechas e missões.
*Deixou que ele se afastasse, optando por passar entre os últimos do comboio. Parou para ouvir o que aquela névoa trazia de informações, sem estranhar demais que informações tivessem sido omitidas.* E a troco de que me fala isso? Trair seu "mestre"?

Narrador
*A loira poderia pegar seu cavalo de volta para acompanhar o pelotão, pois a ponte era larga o suficiente para que os animais passassem. Klonks de ambos os lados ajudavam a manter a ponte mais estável contra a forte correnteza. O morto-vivo em névoa respondeu, sempre de uma forma que apenas ela escutasse.*
Tecnicamente não estou traindo Jason. Ele delegou a vontade de dez dos setenta mortos-vivos a você, porém esqueceu-se de tomar o controle de volta. Nós estamos ligados a ele por força do Contrato Negro. Porém, enquanto você for nossa mestra interina, todas as suas ordens serão legítimas perante o Contrato, mesmo que sejam ordens contra Jason. Considere como uma... Brecha a ser usada.
*A voz silenciou por um momento, mas logo continuou.* A propósito, mestra, os outros me chamam apenas de "Septuagésimo" ou "Septa", pois fui o último deste grupo cadavérico a ser recrutado.

Linda Morte
*Claro! Pegou de volta o cavalo para atravessar a ponte exatamente no meio para evitar eventuais quedas propositais ou não. Seguia olhando para onde seguiam, sem que demonstrasse muita surpresa com as informações.*
Hmm... Muito interessante, Septa. Foi o último, o mais inteligente e o mais útil, posso supor. A brecha será bem usada no momento correto. É bom saber com quem de fato estou lidando.

Narrador
*Embora a criatura não tivesse sequer um rosto, muito menos expressões faciais, ficava claro em sua voz que ele ficou lisonjeado com os elogios.* Agradeço as palavras, mestra. É uma honra servir a alguém que espalha a morte de maneira tão eficiente. Mas, se me permite fazer uma sugestão... Ordene aos dez de nós - ou aqueles que preferir - para que não voltemos a servir Jason caso ele exija o controle de volta. Desta forma, nós seguiremos a você e apenas você enquanto você e Jason respirarem. Ele não poderá fazer nada a respeito.
*O comboio avançava para o sul. Deixavam aquela área de clima temperado para se aproximar de uma região mais fria. Mais algumas horas de viagem e a neve começava a cair. Os Klonks, naturalmente, se sentiam mais confortáveis em um meio mais parecido com seu mundo natal de gelo. Jason mandou o batalhão parar assim que alcançaram o pé das montanhas de Brrzengard. A partir daquele ponto encontrariam as primeiras defesas do reino, provavelmente.*

Linda Morte
*Manipular sempre podia ser útil, sempre trazia algum tipo de vantagem. Um aliado como aquele poderia ser útil mas não estava certa da possibilidade de ordenar aquilo aos dez tão precocemente. Mal conhecia Jason, não tinha posição formada no grupo, não podia arriscar-se demais.* É bom saber que essa ordem poderá me dar alguma vantagem. Na hora certa... Seus serviços e lealdade não serão esquecidos, Septa.
*Cobriu-se melhor com o que tinha de roupas e couro, ainda seguindo entre os últimos do grupo. Parou junto ao batalhão, permanecendo montada enquanto olhava para o alto de uma das montanhas.*

Narrador
Obrigado, mestra. *Septa silenciou-se, bem como os demais, que estavam materializados e seguiam a caravana em meio aos Klonks. Naquele ponto, a paisagem se tornara toda branca, pois tudo era revestido pela neve. Linda Morte viu os gorilas de pelagem branca e pele azul comerem, literalmente, a neve. Enquanto organizavam o acampamento, Jason aproximou-se da loira, ajeitando seu casaco preto com a caveira branca nas costas e esfregando as mãos para esquentá-las.*
Muito bem, minha musa inspiradora... Acredito que a partir deste ponto encontraremos as primeiras defesas de Brrzengard. Eles se dizem um reino pacífico, mas eu não acredito nem um pouco nisto, considerando a forma como guardavam aquela maldita ponte! Eu quero que vasculhe a área e procure por guardas ou armadilhas de qualquer tipo! Leve os mortos-vivos que lhe dei, se quiser! Eu ficarei aqui... *Fez uma pausa.* Garantindo que reforços não nos ataquem por trás...
*Era óbvio que Jason se aproveitava da loira, enviando-a para os serviços mais sujos enquanto ele relaxava. Era o preço que Linda Morte tinha que pagar, por enquanto.*

Linda Morte
*Não poderia se surpreenderia demais com os Klonks comendo neve, apesar de em sua mente aquela ser uma forma de "beber água". Desagradável mas válida. Manteve-se montada enquanto Jason se aproximava, sendo saudado outra vez com o cinismo na voz.*
- "Mestre".... Procuro-os e mando lembranças do grande e corajoso "mestre" Jason? Ou encontro-os e mando as minhas lembranças?

Narrador
*Jason cruzou os braços, fitando-a com os olhos semicerrados enquanto permanecia parado ao lado do cavalo dela.* Ha-ha-ha. Muito engraçado. Vamos até minha tenda e eu lhe mostro o "mestre". Isso é engraçado pra você? Hã?? Huahahaha!! *Jason olhou ao redor. Os Klonks não falavam a língua comum e os mortos-vivos não riram nem por educação. Ele pigarreou e finalizou.*
Mande as lembranças de quem quiser! Apenas mate tudo o que se parecer com uma ameaça num raio de quilômetros até os limites da primeira cidade!

Linda Morte
*Respirou pesadamente antes de concordar com a ordem. Um raio de quilômetros podia levar dias... Tocou de leve o tórax do cavalo e seguiu para a direção das montanhas.*
- Septa... Adiante um pouco nosso trabalho, por favor, e indique os guardas mais próximos?

Narrador
Sim, mestra. *Respondeu Septa, desaparecendo no ar em sua forma de névoa e misturando-se à paisagem branca. Como não precisava estar perto de Linda Morte para se comunicar com ela, ele permaneceu sobrevoando a região e indicando os locais onde havia inimigos. Ele indicou um ponto alto não guardado de onde a loira poderia acertar a maioria dos inimigos. Em uma ação coordenada com Septa, ela conseguiria disparar com uma mínima margem de erro, apesar da visibilidade ruim que a neve proporcionava.*
*Septa aprendia rápido. Embora nunca tivesse participado de uma operação como aquela e não tivesse domínio da linguagem técnica de um olheiro - como inclinação em graus, altitude, etc - o morto-vivo a guiava da melhor maneira que podia. Usava frases simples como: "Vindos pelo leste, dois guardas. O mais alto está sem o elmo. Estão a aproximadamente cinquenta metros. O vento está rápido e em direção norte." Errariam algumas vezes até entrarem em sintonia perfeita. Felizmente, a loira tinha os outros mortos-vivos para acionar caso uma morte não confirmada tentasse avisar os outros guardas.*
*O que levaria semanas do jeito difícil tomou apenas algumas horas. As defesas de Brrzengard estavam anuladas em uma ação conjunta entre a arqueira, Septa e o tempo ruim que impedia que os soldados formassem uma força de defesa coesa. Mais uma vez, Linda Morte limpava o caminho para Jason.*

Linda Morte
*Simpatizava de maneira crescente com o morto-vivo que a servia tão bem. Sobre ele, não havia dúvidas de qual decisão tomar, após ter a informação sobre a ordem que poderia dar.*
*Em meio a um dos tiros, enquanto recebia as coordenadas, Linda Morte não tardou a dizer o que queria.*
- Septuagésimo, a partir desse momento ordeno que sirva a mim e somente a mim pelo resto de minha vida...
*Aquela 'missão'a deixou mais empolgada, até mesmo mais confiante, já que não atirava em situações como aquelas já há alguns meses. Com o auxílio de Septa, o serviço foi concluído com rapidez e eficiência. Retornou com o grupo para onde estava o acampamento, com o sorriso nos lábios.*
- Caminho limpo, "mestre"...

Narrador
*O morto-vivo respondeu, entre um disparo e outro.* Seus desejos serão minhas ordens enquanto você viver, minha mestra. *Assim que voltou ao acampamento, avistou Jason sentado sobre uma pedra na grama coberta de neve. Ele parecia estar discutindo com alguém telepaticamente e não percebeu a aproximação dela.*
O quê?? Não! Diga ao Bryan que enviarei os corpos dos guerreiros da ponte e que ele pode esperar mais! Mandei aquela arqueira gostosa matar tudo o que nos impedir de entrar em Brrzengard. Mas, se ela morrer, o corpo dela fica comigo, pelo menos por um tempo... Huahahaha!
*Só então ele ouviu a voz da loira e se virou rapidamente, com um sorriso falso.* Oh, você estava aí! Excelente! Bom trabalho! Macacos! Chega de comer neve e marchem! Invadiremos a primeira cidade de Brrzengard até o final deste dia!

Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Undead_70
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Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Empty Re: Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado)

Mensagem por Admin Sex Dez 12, 2014 5:23 pm

Linda Morte
*Permaneceu em silêncio até ser percebida, mantendo um sorriso cínico, como quem havia ouvido o suficiente.*
- Então eu não apenas faço o que você e seus macacos e mortos-vivos não são capazes, como também forneço homens para seu exército?!
*Aproximou-se, segurando o arco em uma das mãos.*
- Acho que mereço um posto mais elevado, afinal... Tantas coisas que faço, que consigo..

Narrador
*Jason deu uma risada frente ao pedido dela. Passou um dos braços ao redor do pescoço dela, abraçando-a de lado e, a menos que ela o impedisse, ele ficaria daquele jeito enquanto respondia.* Além de linda e mortal, ainda é ambiciosa! Você é o meu tipo de mulher! Muito bem, ouça... Invadiremos a primeira cidade de Brrzengard. Haverá muitas outras. Temos todo um reino para conquistar! Que recompensa maior pode haver do que dividir tudo isto comigo, hã??
*Ele pigarreou e falou muito rápido e baixo, de forma quase inaudível.* Claro que, por dividir, eu quero dizer deixar uma ou duas cidades com você... Pode até dar o nome que quiser a elas... MAS... *E a voz voltou ao normal.* Significa que dominará Brrzengard com o grande e único Jason Lee Keylosh! Não é honra suficiente??

Linda Morte
*Não tiraria o braço dele inicialmente, desde que não fosse irritada naquele instante inicial. O sussurro havia sido o suficiente, no entanto. Retirou o braço dele e se afastou um pouco, cruzando os braços.*
UMA OU DUAS CIDADES?? Eu limpei a ponte, eu limpei o caminho até lá e é isso que receberei?! E nunca nem ouvi falar do "grande e único" Jason Lee Keylosh! NUNCAAAAA, entendeu?
Ou melhora essas condições ou venderei meus serviços a Brrzengard. Não sobrará um macaco em pé e seus mortos-vivos demorarão a retornar.

Narrador
Ora, sua... *Murmurou Jason, fitando-a rangendo os dentes e fechando os punhos de raiva. Pior do que saber que ela se venderia facilmente para Brrzengard era saber que ela nunca havia ouvido falar nele. Isso era uma flecha no ego do rapaz. Por fim ele apenas esbravejou.* Decidiremos isto assim que Brrzengard estiver dominada!! Agora marchem!! *O pequeno exército marchou montanha acima. Logo se aproximavam do primeiro vilarejo. Não havia muita gente na rua principal da vila, mas aqueles que estavam ali logo correram para suas casas, assustados com a visão de abomináveis homens da neve e mortos-vivos se aproximando. Jason ordenou que o grupo parasse na praça central da vila, onde havia uma fonte coberta pela neve. Ele apoiou um dos pés na beirada da fonte e olhou para Linda Morte.*
Bem, como não há nenhum outro humano aqui com inteligência suficiente para discutir estratégias, então discutirei com você mesmo! Não é isso que você queria?? Mas não se engane, o único que ainda comanda meu exército sou EU! *Por enquanto, pelo menos. Mal sabia Jason que ele já havia perdido o comando de um de seus mortos-vivos. Ele olhou ao redor e prosseguiu.* Eu pensei em duas possibilidades. A primeira e a minha favorita: Espalhar o terror nesta vila ridícula e deixar toda Brrzengard saber que chegamos e que não estamos para brincadeira. O problema desta opção é que atrairemos todas as defesas deste lugar, mas eles nem devem ter muitas mesmo e você cuidará delas, não é, minha cara? Segunda alternativa: Dominar esta vila em segredo ou pelo menos de modo silencioso, estabelecendo aqui um posto avançado para trazermos reforços mais tarde.
*Jason fitou a loira por fim e disse.* E então, qual opção acha melhor?? Ou já quer se vender para Brrzengard? Quer que eu mande trazer o rei aqui para que você se deite com ele? *Jason riu como um moleque. Ele realmente era um pentelho quando queria.*

Linda Morte
*Linda Morte ainda cavalgava entre os últimos da caravana, sem interferir em como ele lidava com defesas da vila. "Defesas", afinal, tudo havia sido limpo previamente. Aproximou-se da fonte e do rapaz para ouvir aquelas opções. Quanto ao comando dos mortos-vivos... Linda Morte concordou e sorriu, "compreensiva" e concordando. Ele sabia cutucar? Ela sabia devolver a flecha.*
- "Mestres" não pedem opiniões, mas tudo bem... Na minha opinião, "mestre", nada melhor que um golpe silencioso. Mas se quiser trazer o rei... Se ele me oferecer mais que você, eu bem me deito.

Narrador
*Jason a fitou com cara de raiva depois do comentário dela, mas acabaria por seguir a sugestão da loira, o que apenas provava uma das duas coisas: Ou ele iria fazer isso desde o começo e quis apenas provocá-la, ou ele reconhecia, à sua maneira, que tinha ali um ex-soldado de elite de Terânia e que seria estupidez não consultá-la sobre assuntos de guerra. Ele se virou aos outros.*
Ouçam!! Ficaremos aqui por algum tempo! Invadam as casas e coloquem todos que possam carregar algum peso para trabalhar. Mas, mais importante, não deixem que ninguém avise o restante do reino de nossa presença aqui!
*Ele mal acabou de falar e cinco homens se aproximaram. Trajavam uniformes iguais aos guerreiros da ponte, mas eram muito mais jovens e menos astutos. Um deles falou enquanto tremia como uma vara verde.* Saiam de Brrzengard, agora! *Olhou para o companheiro dele.* John, vá e avise aos demais!
*O tal John saiu correndo em direção à saída da vila e rumo ao restante da montanha. Eles estavam há cerca de 30 metros de Jason, Linda Morte e os demais. O garoto era magro e ágil, corria muito rápido e provavelmente sabia desaparecer por entre os declives e irregularidades daquelas montanhas. Ele precisava ser impedido antes que deixasse a vila.*

Linda Morte
*Não era do tipo que se importava muito com o que seu chefe pensava. Seguia as ordens desde que recebesse seu pagamento justo por isso e era o suficiente par não contestar alvos, motivos ou ideias.*
- Que tolo... Mandar que avise aos demais agora? Diante de todos..? - Linda Morte riu com tranquilidade, retirando uma flecha da aljava. Poicionou-a e olhou para Jason, apenas aguardando.*
- Terei mais do que diz? Ou ele chegará a Brrzengard?

Narrador
*Em que situação a loira colocou Jason! Ou melhorava a oferta para ela, ou seu plano de invasão de Brrzengard ia por água abaixo. A cada metro que John corria, Jason ficava mais tenso. Nenhum dos Klonks conseguiria alcançar o garoto e seus mortos-vivos fariam muito barulho. A flecha era a única forma de pará-lo silenciosamente. Jason disse.*
Eu lhe dou um terço das cidades de Brrzengard. *Falou, enquanto suava frio ao ver o rapaz correndo, torcendo para que ela aceitasse.*

Linda Morte
*Linda Morte ainda demorou alguns segundos, para tortura de Jason, antes de soltar a flecha. Apesar de rápido John não foi capaz de superar a velocidade de uma flecha. Metros adiante ele caía, atingido nas costas.*
- É um começo razoável. Mas ainda pode melhorar.

Narrador
*Jason inclinou-se, segurando os próprios joelhos e respirando fundo. Limpou o suor da testa, apesar do frio, e assim que recuperou a calma, respondeu a ela.* Eu espero que não tenha que passar por isso novamente, mas devo admitir, senhorita Linda Morte, foi uma boa chantagem. *E depois esbravejou com seus subordinados.* Seus incompetentes!! Se a cada vez que vocês não fizerem seu trabalho eu tiver que dar uma parte de minhas conquistas, não sobrará mais nada! Agora ao trabalho!!
*Os soldados restantes não foram páreos para a força física dos Klonks e foram imobilizados com facilidade. O mesmo aconteceu com o resto da população da vila, cuja faixa-etária era bem elevada. Havia poucas crianças e jovens. Jason mandou colocarem todos na praça central. Depois subiu na fonte para ficar mais alto e falou.*
Muito bem, seus imprestáveis! Eu quero saber duas coisas! Em primeiro lugar, quantas cidades possui Brrzengard?? E segundo, quem é o regente?? *Os habitantes se entreolharam. Quanto ao número de cidades, as respostas variaram de 15 a 20. Mas quanto ao regente, quase todos sabiam a resposta: O rei se chamava Gelamensfix.*

Linda Morte
*A intenção final era mesmo que não sobrasse muito para ele. E ainda seria algo engraçado ver o líder tornar-se subordinado. Afastou-se do grupo à medida que ele aglomerava a população e comandava os soldados. Sentou-se sozinha em um local para observar o desenrolar da invasão. Certamente estava sendo menos violenta que a vila onde ela morava.*
- Gelamensfix. Um nome tão bom quanto Brzzengard.

Narrador
Nomes estranhos de um povo estranho, com certeza. *Comentou Septuagésimo, sempre presente de forma invisível. Ele complementou.* Usar a situação para extorquir Jason foi genial, mas veremos se ele cumprirá a promessa. Ele já percebeu que você é uma possível ameaça para o domínio dele. Temos que ficar alertas.

Linda Morte
Qual o motivo para esse reino ser tão valioso para ele? Não há nada além de neve. Não vejo nada estratégico, nenhuma vantagem. Pelo menos até aqui! *Murmurava em resposta, passando a mão pelo arco trabalhado.* Ele certamente não cumprirá.

Narrador
Também acho que ele não cumprirá, mas isto não será obstáculo para você, não é, mestra? Eu sobrevoei as montanhas próximas enquanto Jason estava ocupado reunindo a todos na praça. Existem de fato muitas vilas e cidades, mas todas pacatas, sem surpresas. Talvez Jason queira a vantagem territorial ou ele acredita que exista algo valioso neste lugar. Posso fazer uma busca mais profunda se desejar, mas não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo. Preciso estar com você caso necessitar de minhas habilidades.
*Logo após a breve "reunião" na cidade, os habitantes foram colocados para trabalhar à base de empurrões e chicotadas. Os suprimentos da caravana foram descarregados e as casas usadas para guardar armas, veículos e outros itens de guerra. Jason chamou a loira novamente e agora se reuniram no interior de uma das casas, que foi transformada em uma sala de guerra. Jason acendeu a lareira criando uma pequena bola de fogo e depois disse.*
Muito bem, alguém tem que ir até o monastério de Thyatis para buscar reforços. Linda, quero que você vá. Há mais Klonks estacionados lá. Traga todo mundo e se Bryan já tiver inventado algo, traga também.

Linda Morte
Quando tudo estiver mais tranquilo, faça essa busca. Mas por enquanto prefiro que me diga, dentre outros mortos-vivos enumerados por ele, qual seria valioso. Ou quais...
*Quando fosse chamada por Jason, seguiu até a nova "sala de guerra" sem largar em qualquer momento as armas. Não confiava naquele rapaz, ele já havia dado motivos suficientes. Sentou-se.*
- Buscar reforços... Não conseguiu deter UM rapaz que delataria sua invasão e agora quer que eu saia para buscar reforços? Qualquer um com o mínimo de inteligência pode fazer isso.

Narrador
*Jason deu uma risada, enquanto abria uma garrafa de vinho que retirou de uma caixa de madeira, juntamente com duas taças.* Eu sabia que não aguentaria ficar longe de mim. Mas, por maior que seja seu amor pela minha pessoa, eu preciso que alguém humano vá até lá. *Ele encheu das duas taças e ofereceu uma à ela, sentando-se em uma cadeira no recinto.* Eu ainda não confio plenamente em Bryan. Sinto que ele não confia em mim e eu não confio nele. Ele confia mais em você devido ao passado de vocês e é por isso que quero que você vá. *Jason deu um gole no vinho e complementou.* Quero que descubra o que diabos ele faz naquele monastério. Ele não revelou todos os seus experimentos nem mesmo para mim.

Linda Morte
- Sou essencial ahn? Tão pouco tempo e já sou essencial...
*Deu uma risadinha de deboche, bebendo pequenos goles do vinho antes de voltar a falar. O ambiente aquecido definitivamente agradável em um lugar como aquele.*
- E realmente acha que ele vai confiar em mim a esse ponto? Éramos de tropas distintas. A única coincidência era sermos de Terânia... Mas.... Tudo bem, eu irei.

Narrador
Gabe-se o quanto quiser... O fato é que você está comigo nesta, senhorita Morte! Não há mais volta! *Ele sorriu, bebendo outro gole e respondeu.* Está brincando?? Aquele homem te adora. O jeito que ele te olha... Ele te admira. Você é quase um ídolo para ele. Conseguirá manipulá-lo facilmente. Volte o mais rápido possível para cá. Quanto mais rápido começarmos esta invasão, melhor.
*Jason terminou a taça e fez menção de se levantar, mas parou e a fitou.* Hã... Só uma coisa... Eu havia confiado dez dos meus mortos-vivos a você, mas agora consigo sentir apenas nove deles. O que aconteceu??

Linda Morte
Admirar, essas coisas... Nada disso garante acesso a segredos. Mas farei o meu melhor para conseguir o que quer. Trarei os outros e o que mais ele inventar.
*Deixou ainda meia taça antes de se levantar e ouvir a pergunta. Franziu a testa.* Terá sido o arqueiro? Ele atingiu um... Ou dois. A magia dos mortos-vivos é algo do seu domínio, devia saber, não?

Narrador
*Jason fez um negativo com a cabeça, explicando.* Quando um deles é destruído, ele apenas pode retornar depois de um dia completo, mas eu não paro de senti-los mesmo quando são destruídos temporariamente. Mas neste caso, é como se ele... simplesmente sumisse. *Ele ficou fitando a loira por alguns segundos e depois deu de ombros.* Bem, devem ser estas montanhas malucas! Estão bagunçando meus sentidos! É por isso que temos que vasculhar este lugar o quanto antes! Dispensada, Morte!
*E deixou a casa, voltando para a praça. O cavalo da loira estaria pronto para ela.*

Linda Morte
- "Dispensada"....
*Resmungou, achando ousadia demais ele tratá-la como parte de seu exército. Era peça temporária, julgava. Não mencionou mais nada sobre mortos-vivos, sentidos bagunçados, nada disso. Deixou a casa pouco depois, montando sem demora para partir. Ao menos a viagem não seria looooonga demais.*

Narrador
*A loira já sabia o caminho de volta. Ao passar pela ponte anteriormente dominada, ela veria alguns monges de Thyatis ali perto, realizando preces e cumprimentando transeuntes e curiosos. Era uma forma de disfarçar o massacre que ocorrera ali. A região não recebia muitos visitantes naturalmente, pois a maioria tinha medo do rio perigoso.*
*Durante a viagem, Septa falou novamente.* Eu me esqueci do fato de que, ao trocar minha lealdade, Jason não sentiria mais minha presença. Uma distração de minha parte que não acontecerá novamente, mestra. Qualquer morto-vivo que se submeter a você também não será mais sentido por ele. Eu tenho uma lista dos melhores em mente, prosseguiremos como desejar.
*Após algumas horas de viagem, puxando os limites do cavalo, a loira chegaria até o monastério. Caso perguntasse por Bryan, indicariam a direção do "laboratório", que também servia de necrotério.*

Linda Morte
*Pelo menos ela não atrairia tanta atenção, podendo ser vista como uma viajante qualquer como os outros.* - "Mero detalhe" ahn? Talvez já não seja mais tão prudente escolher outros por enquanto.
*De volta ao monastério, seguiu a indicação e foi até o 'laboratório' mesmo que muito a contra-gosto. Matava... Mas não gostava do contato com os mortos ou experimentos relacionados. Sem contar o cheiro de podridão... A Morte era sempre perfumada, cheirava a rosas... Ou devia ser.*
- Bryan??

Narrador
*De fato, o cheiro de morte - a real morte, não a perfumada - ficava mais forte à medida em que a loira se aproximava da entrada do recinto, atravessando o longo corredor. A visão dentro da sala não era das melhores. Muitos corpos dispostos por todo o lugar, incluindo os dos guerreiros da ponte e o exímio arqueiro que a loira havia matado. Alguns estavam cortados, sem braços, pernas ou simplesmente cerrados pela metade. Bryan estava de costas para a entrada e à frente de uma mesa de autópsia. Ele tomou um susto ao ouvir a voz da loira e se aproximou dela, abanando as mãos.*
Não!! Você não deveria entrar aqui! Não deveria ver isto!! É... Horrível! *Ele abaixou a cabeça. Parecia abatido.* Você... Não deveria estar em Brrzengard com Jason?

Linda Morte
*Levou a mão rosto na tentativa de reduzir o mau cheiro que sentia, advindo tanto do sangue quanto da decomposição de carne e órgãos. Estava nauseada mas o olhar por vezes não se afastava dos cadáveres, com a curiosidade do que havia por dentro e de como tudo era. Aproximou-se de Bryan ainda com a mão sobre nariz e boca, esforçando-se para não vomitar.*
Não é mesmo uma boa visão... O partido ao meio... Enfim...
*Finalmente descobriu o rosto, dem deixar de notar o quanto ele estava abatido.*
Jason aqui ou em Brrzengard são a mesma coisa: nada. Mas o "mestre" "mandou" que o buscasse e levasse tudo o que já tem, já vez, já descobriu... Enfim. tudo.

Narrador
Receio que voltará de mãos vazias... Eu não descobri nada!! *Bryan trajava a túnica marrom do monastério que estava repleta de sangue, em grande parte fresco, assim como as mãos dele. Ele se enfureceu e empurrou o corpo sobre a mesa ao chão, que caiu em pedaços, fazendo um barulho alto contra o piso. Em seguida ele se apoiou contra a mesa, ofegante.*
Não consigo! Não consigo desvendar o mistério da vida renovada! Já tentei de tudo! É como se isso tudo não passasse de uma lend... *Ele fez uma pausa, olhando para um ponto fixo.* Eles mentiram para mim. Eu não estava morto quando me encontraram! Eles não possuem o segredo! Eu nunca estive morto!
*Quase que ao mesmo tempo, a porta do laboratório se fechou com um estrondo e foi trancada do lado de fora. Uma voz falou do outro lado.* Bryan, seu tempo aqui acabou, assim como o de sua comparsa. O acordo com Jason Keylosh chegou ao fim. A presença dele e de vocês mancha este monastério.

Linda Morte
*Deu um passo para trás diante da fúria e outra vez precisou conter o vômito que insistia em querer sair. Manteve-se calada enquanto ele concluía que havia sido enganado... Mas a porta sendo fechada tão repentinamente e ainda com aquele aviso... Boa coisa não era.*
- E quem é você que assim declara sem nem ao menos conversar? A minha parte do acordo com ele foi cumprida. A de Bryan nunca existiu, já que foi enganado.

Narrador
*A voz respondeu do outro lado.* Eu represento o consenso dos monges deste monastério. Chegamos à conclusão de que nenhum de vocês merece saber do segredo da vida renovada. Nós alcançaremos nossos objetivos por nossos próprios meios. O que vocês viram e presenciaram não pode sair daqui. Vocês têm de morrer. Não usaremos nem mesmo seus corpos.
*Segundos depois, um som de maquinário era ouvido. Havia quatro tubos grandes tampados por grades robustas no alto de cada parede do recinto e era possível ver um brilho alaranjado do fundo dos tubos, seguido pelo aumento repentino do calor. A porta era espessa e reforçada com metal. Não havia janelas ou nenhuma outra saída de qualquer tipo no recinto. Bryan foi até a porta gritar e bater, mas aquilo, obviamente, não serviria para nada.*

Linda Morte
- Tolos.
*Resmungou sem fazer questão que ouvissem. Deviam ser um bando de loucos em buscar de algo que ela achava muito improvável de acontecer de fato. O calor e o brilho alaranjado eram avisos suficientes que estava por vir. Pegou Bryan pela gola e arrastou-o até algum canto próximo à porta que parecesse mais "seguro".
- Onde estão os mortos-vivos? Preciso dessa porta quebrada AGORA! Jason odiaria perder quem dá a ele tantos corpos.

Narrador
*E não houve resposta. O único morto-vivo presente ali era Septa, que rapidamente se deu conta do que acontecera.* Mestra, Jason deve tê-los convocado de volta. Ele com certeza desconfiou da minha troca de lealdade. Eu sou o único aqui. Minha forma enevoante não conseguirá derrubar a porta, mas posso "entrar" nela e destravar seu mecanismo.
*Enquanto isso, Bryan se debatia no outro canto, dizendo.* É o sistema de incineração! Eles nos queimarão vivos!! *Os tubos dos fundos do recinto preencheram aquela parte da sala com chamas, queimando todos os corpos que havia ali. Os tubos da frente, onde eles estavam, ainda não haviam sido completamente acionados.*

Linda Morte
- Então o que está esperando??????
*Não era fã do fogo e nunca desejou morrer queimada. Olhou Bryan e sacudiu-o.*
- Haja como homem, pelo amor dos deuses! Gritar feito mulherzinha não vai apagar o fogo! Você ficou enfiado aqui meses e não sabe nada? Nenhuma passagem, nada??

Narrador
*Bryan pareceu retornar a si mesmo. Enquanto Septa tentava destravar a porta, ele se levantou.* Tem razão! Eu era um soldado de Terânia! Preciso agir como um! *Ele olhou ao redor rapidamente.* Nunca descobri nenhuma outra passagem aqui. Mas eu sei que as chamas não duram para sempre, há um tempo determinado para a permanência delas! Se pudéssemos sobreviver de alguma forma até que o processo termine...
*Enquanto o calor na sala aumentava, o arco de Linda Morte (supondo que ela estivesse carregando-o) começava a reagir. O arco foi tomado por uma aura de gelo que o protegia do calor e o brasão de Brrzengard nele brilhou com força. Era uma propriedade da arma que a loira descobria.*

Linda Morte
- Ou pelo menos como um homem.... *Resmungou, secando o suor da testa. Aguardava que Septa conseguisse destravar e já se lamentava também por não ter escolhido um morto-vivo tipo Desamas ou outro forte. E desde que conseguiu o arco, Linda Morte não o manteve afastado: dormia com ele ao seu lado, quase segurando-o, fazia tudo com ele a tira-colo. Não seria diferente naquela vez.*
*Olhou o arco com expressão de agradável surpresa, colocando-o de modo a se proteger e também a Bryan. Restava esperar por Septa ou escapar por algum lugar... Ou simplesmente esperar, quase rezando, para que o gelo do arco durasse até além do tempo das chamas.*

Narrador
*As chamas dos tubos frontais foram exaladas e agora sim a sala se tornava um inferno vivo. Bryan permaneceu próximo de Linda Morte, mas logo ficaria claro que o arco não seria capaz de gerar uma aura de frio suficiente para proteger os dois. Septa ainda estava destrancando a porta. Era a primeira vez que havia feito algo assim e o trinco era complexo. Os monges thyatianos realmente fizeram aquela sala de forma que o que estivesse lá dentro não poderia sair se assim desejassem.*
*Bryan olhou ao redor, depois para a porta ainda fechada e comentou.* Não vai dar tempo e o seu arco não pode proteger nós dois. Acho que ambos sabemos o que tem que acontecer. *Ele sorriu, fitando a loira.* Será uma honra dar minha vida para salvar a lendária Linda Morte. Apenas prometa que vai se vingar destes monges malditos, está bem?
*Bryan fez uma continência para ela e então se afastou da pequena área de ação do arco. A aura de frio se fortaleceu com apenas a loira envolvida e o rapaz ardeu nas chamas. Alguns minutos mais se passaram até que as chamas se extinguissem e quando o fizeram, não havia muita coisa mais na sala além de Linda Morte. Por fim, ela ouviu um som metálico e a porta abriu-se atrás dela.*
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Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado) Empty Re: Linda e Fatal - Introdução da vilã Linda Morte (Encerrado)

Mensagem por Admin Sáb Dez 27, 2014 11:51 pm

Linda Morte
*Já repensava seus serviços para Jason e agora ainda mais, já que estavam prestes a morrer caso Septa não conseguisse abrir aquela porta. Suava e agora já não sabia se era pelo calor ou pelo nervosismo que a situação implicava. Ouviu Bryan e a princípio não acreditou que ele seria capaz de algo parecido a um ato de heroísmo.*
- Bryan, espera! Septa est.....
*Um pouco tarde para argumentar e Linda Morte olhou para o lado oposto. Ver alguém morrer queimado era terrível. Preferia mortes rápidas e limpas, sem que a vítima "pense" que está morrendo.*
- Ah! Que bom! Conseguiu... - *Deixou aquele ambiente o mais rapidamente que conseguia, deixando para trás os corpos e cinzas. Agora mataria quem ficasse em seu caminho, inclusive Jason se preciso.*

Narrador
*O cheiro residual da incineração era terrível, mas, uma vez lá fora, a fumaça se dissiparia com mais facilidade. Septa deixou o interior da porta e disse.* Perdoe-me por não ter sido mais rápido, mestra. Eu nunca havia tentado algo assim. Este... Bryan teria sido um bom aliado?
*Ao final do longo corredor onde ficava a porta do necrotério, Linda Morte podia observar a reação de surpresa de alguns monges que estavam parados ali, provavelmente esperando o término do processo de incineração para limpar as cinzas. O que se viu em seguida foi o caos naquele monastério. Monges correram em todas as direções, imaginando que a loira estaria um tanto quanto insatisfeita com o que tentaram fazer com ela.*

Linda Morte
- Provavelmente não. Sempre foi assim, fraco e facilmente manipulável.*Falava entre tosse, sentindo a irritação da garganta e narinas por conta de toda a fumaça.* Preocupa-me por que Jason retirou assim todos os outros que estavam a meu serviço.
- Ah! Vocês! Temos contas a acertar! *Aí sim ela ficou feliz: era uma flecha atrás da outra enquanto perseguia e se posicionava para atirar. Mataria todos, absolutamente todos que se enfiassem em seu caminho para fora daqui.*

Narrador
*Os monges caíam um a um com flechas na cabeça, coração ou qualquer outro ponto vital que a loira acertasse. Nenhum deles apresentava muita resistência além de correr o mais rápido que podiam. Septa caminhava entre as paredes e revelava o esconderijo dos mais amedrontados, de forma que não sobraria nenhum monge vivo dentro do monastério.*
*Alguns invariavelmente conseguiram alcançar o lado de fora, espalhando-se pela planície à frente do monastério. Cabia à Linda Morte decidir se iria persegui-los, mas isto levaria algum tempo.*

Linda Morte
*Ela também não fazia questão de correr para atingí-los. As flechas eram rápidas e quantos seriam mortos. Qualquer número era lucro e o suficiente para uma "lição". Deixou o monastério e montou em seu cavalo, seguindo para onde Jason estava. Esgotaria o cavalo, mas chegaria rápido.*
- Maldito seja esse moleque, Septa! Maldito!

Narrador
*De fato o cavalo se esgotaria, pois ele fizera o mesmo caminho há não mais do que uma hora atrás. Septa usaria seus poderes para "entrar" no cavalo e lhe dar uma força extra, enquanto comentava.* A questão, mestra, é se Jason sabia da tentativa de assassinato dos monges. Foi um plano dele com o monastério ou ele não estava envolvido? Sugiro que o pressione por uma resposta.
*A loira não foi impedida de entrar na primeira vila de Brrzengard, o que podia significar duas coisas: Ou Jason realmente não sabia do plano dos monges, ou ele ainda estava tentando esconder sua participação. O rapaz estava na pequena taverna da vila, sendo servido por seus novos escravos.*

Linda Morte
*Se quer respondeu Septa, com os pensamentos enevoados pela "traição" de Jason e a morte de Bryan. Saltou do cavalo ainda em movimento e entrou na taverna em um impulso, com uma flecha e o arco na mão.*
- Jason MALDITO!

Narrador
*Jason tomou um susto, cuspindo vinho na cara de uma moça que estava sentada no colo dele. Uma camponesa da vila com não mais do que dezoito anos, que se levantou com medo. Todos ao redor dele se afastaram e foram para cantos diferentes da taverna assim que viram a loira apontando a flecha. Ele continuou sentado, limpando o vinho da própria boca.*
Mas o que significa isso?? Você ficou louca??

Linda Morte
Você! Você me enviou para uma armadilha! E ainda me tirou os malditos mortos-vivos, os poucos que poderiam me salvar! Seu cretino! Você sabia que aqueles loucos iam tentar nos matar queimados!
*Permanecia com a flecha apontada para ele, a corda tensa, prestes a soltá-la.*

Narrador
Armadila?? Do que você está falando?? *Jason levantou-se, tentando tirar o excesso de vinho da roupa e falou.* Se alguém fez alguma armadilha aqui, senhorita, foi você! Sim, eu tirei os mortos-vivos de seu comando depois que notei que eu não conseguia mais sentir um deles! O Septuagésimo! O que você fez com ele?? Eu não sei de nenhuma armadilha! Onde está o reforço que Bryan me prometeu??

Linda Morte
*Diante da resposta nada amigável de Jason e da acusação, Linda Morte soltou a flecha que passou literalmente riscando a pele do rosto do homem e deixando um filete de sangue sair.*
- Bryan morreu, imbecil! Queimado, assim como todos os corpos que seriam seu reforço! Os monges nos trancaram e colocaram fogo no porão. Fogo! Septuagésimo agora serve a mim. E só por ele estou viva! Ele e esse arco! Preste atenção no que estou dizendo!

Narrador
*Jason gemeu de dor pelo corte no rosto causado pela flecha, cambaleando para trás. Com a mão no corte ele respondeu.* Você preste atenção!! Acha que eu mandei aqueles monges malucos colocarem fogo em você e Bryan?? Ele era minha única garantia para ficar no monastério, por que eu iria querer matá-lo?? E por que iria querer matar você, a melhor arqueira que já vi em ação, tendo ainda todo um reino a conquistar??
*Entre palavrões, ele foi até o balcão da pequena taverna pegar um pano para limpar o corte enquanto falava.* Isto significa que eles devem ter matado meus Klonks também! Malditos! Eu matarei todos eles!!

Linda Morte
*Apesar de ainda bufar de raiva pelo ocorrido, Linda Morte pelo menos aquietou-se um pouco, sentando-se em uma das cadeiras. Deixou o arco sobre as pernas e passou a mão pelo rosto, esperando ser servida sem ter que pedir por isso. Ficou um tempo em silêncio, sem se lembrar se havia visto os tais Klonks lá ou não. Por fim, bufou.*
- Já matei uma boa quantidade.

Narrador
Ótimo! Mataremos o resto!! Mas, por hora, vamos concluir nossa invasão à Brrzengard! *Todos ali ainda estavam com medo, ninguém se aproximaria de Linda Morte para servi-la. Jason acabou fazendo isso depois de limpar o corte, pegando uma garrafa de gim atrás do balcão e servindo aos dois. Ela havia repousado o arco, então ele sabia que, pelo menos, não receberia uma flecha de imediato.*
Septa serve à você?? Como isto aconteceu?? *Ainda ofegante, Jason deu uma golada longa na bebida e depois gritou a todos os outros ali dentro.* Fora!! Saiam daqui!!

Linda Morte
*Aguardou que todos saíssem antes de beber um pouco do gim, sem apreciar tanto seu sabor. Bebia mais para escrever o medo que enfrentou com todo aquele fogo e por todos os minutos em que não podia demonstrá-lo a Bryan. Não o respondeu sobre Septa.*

Narrador
Mas que merda!! *Exclamou Jason, colocando mais da bebida no copo dele e depois no dela. Em seguida disse.* Está bem, precisamos de outro plano... Não temos uma força militar suficiente para ocupar todo o reino... Mesmo que conseguíssemos invadi-lo por inteiro, precisaríamos colocar pelo menos um responsável em cada local que conquistarmos, mas não temos gente suficiente! Os Klonks não pensam e agem por si só!
*Depois de outro longo gole, ele fitou a loira.* Você realmente ia atiram em mim??

Linda Morte
Ia.
*Respondeu sem qualquer segundo de hesitação, virando o segundo copo em seguida. Olhou-o, com a sobrancelha um pouco arqueada.*
- Não devo nada a você. Meramente estou trabalhando por algum pouco tempo. Não tenho nada a ver com seus planos de conquista, nada. Te acho louco, a bem da verdade.

Narrador
*Jason gargalhou, enchendo pela terceira vez os dois copos e repousando a garrafa sobre o balcão. Permaneceu debruçado sobre o mesmo. O corte da flecha voltava a sangrar um pouco.* Sim, eu sou louco, mas duvido que não tenha passado pela sua cabeça, nem por um segundo, você como conquistadora de grande parte de Brrzengard! Súditos e escravos a seu dispor... Poder puro! Se me matasse, não teria chance de conseguir nada disso! Como fugiria depois??
*Imediatamente depois que Jason disse isso, a loira ouviu a voz de Septa dizendo apenas para ela.* Na verdade, se você matasse Jason, pegaria o comando dos outros 69 mortos-vivos e mais de tudo o que ele comanda.

Linda Morte
- Mesmo...? *Murmurou mais direcionado a Septa que a Jason, ainda olhando-o sorrir daquela maneira. Só então o responderia sobre Brrzengard.* - Sabe, nunca pensei em ter súditos e escravos. Nem um reino. Não saberia o que fazer ou como comandar.

Narrador
É por isso que você deve se unir a mim, Linda Morte. *Disse Jason, passando para o lado do balcão onde ela estava e sentando-se em um banco à frente dela.* Um talento como o seu não pode ser desperdiçado! Aposto que matar aqueles monges lhe deu uma grande satisfação, certo? Vingar-se pelo Bryan... Esses malditos devem ter mais monastérios espalhados por aí. Vamos caçá-los! E, enquanto isso, você continua sendo minha mira perfeita. Minha Linda Morte dos céus!
*Ele bebeu outro gole do gim, menor agora.* Para onde mais você iria? Onde mais você usaria seu talento? Você merece ser grande, minha dama da morte!

Linda Morte
*Deixou que ele a cantasse, que tentasse seduzí-la com a ilusão do poder quepoderia ter em sua companhia. Acompanhou-o com o olhar, sem beber mais gim.*
- Existem reinos demais para contratar arqueiros. Até com pagamentos melhores que o que oferece, sem as suas ameaças... Acho que estou ficando no prejuízo ao seguí-lo...

Narrador
O quê?? Mais do que lhe ofereci?? Duvido que algum reino cubra minha oferta! *Ele se levantou levando o copo consigo, andando de um lado a outro.* Eu lhe prometi metade de Brrzengard e soldados! Você pode pegar o monastério também! Não servirá de nada para mim! Faça dele sua base, um lugar para abrigar seus seguidores! Desde que você não os use contra mim, claro... *Jason gargalhou, dando mais um gole.*

Linda Morte
Ah... Outros podem pagar mais e melhor. Já ouvi muito enquanto servia ao comandante de Terânia. *Nunca era demais tentar conquistar mais prêmios, claro. E se ele acumulasse mais ainda, bastaria matá-lo qdo estivesse satisfeita.*

Narrador
Sim, ouviu. E o que ele lhe deu enquanto esteve lá todo esse tempo?? Nada! Mas comigo, você conseguirá tudo o que quiser! *Ele se aproximou dela, deixando o copo sobre o balcão e inclinando-se sobre ela, perto demais.* Admita... Aquela flechada não foi apenas de aviso... Você não conseguiria me matar. Você quer estar comigo. Eu sei a maneira em como me olha. Você me quer.
*Se Desamas estivesse presente ali, ele daria a maior gargalhada que aquele esqueleto já deu em sua não-vida.*

Linda Morte
*Desamas não estava... Mas a gargalhada seria ouvida mesmo assim, proveniente dos lábios da própria Linda Morte. Havia permitido toda aquela aproximação mas apenas o fato de Jason cogitar qualquer atração física por ele... Isso era absurdo. Demorou a conseguir se controlar, secando as poucas lágrimas de alegria.*
- Ah Jason... Em nenhum outro lugar eu riria tanto, isso é verdade!

Narrador
*Ele se afastou alguns passos, ajeitando a própria roupa e olhando-a de forma insatisfeita.* Hunf... ¬¬' [ Fazendo este emoticon, literalmente.] *Depois tentou mudar de assunto.* Bem, fico feliz que acha tudo isso engraçado, mas ainda temos um problema a ser resolvido. Mas chega por hoje. Permaneceremos nesta vila segurando esta posição até eu decidir o que será feito. Tenha uma boa noite, senhorita Linda Morte. Espero que sonhe com a solução... Em seu quarto... SOZINHA.
*E deixou a taverna com o coração partido.* [ LOL ]
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